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O que esperar da nova temporada de balanços corporativos no Brasil?
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O que esperar da nova temporada de balanços corporativos no Brasil?

Para a XP, as grandes apostas estão nos bancos, varejo, siderúrgicas, educação e shoppings

Data de publicação:07/02/2022 às 00:30 -
Atualizado um ano atrás
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Os analistas estão otimistas com os números que vem por aí na temporada de balanços corporativos, referentes aos resultados obtidos no 4º trimestre de 2021, mas sem deixar de considerar, no entanto, o cenário desafiador que serviu como pano de fundos nesse período.

No ambiente interno, no período pesaram fatores como as incertezas em torno da trajetória fiscal e da alteração do teto e gastos, pressões inflacionárias que levaram ao aumento das taxas de juros, projeções de crescimento econômico mais baixas e tensões políticas crescentes, que acabaram pressionando os ativos brasileiros.

Itaú é único brasileiro entre 500 marcas globais mais valiosas
Itaú apresenta seu balanço do quarto trimestre no dia 10 de fevereiro e é uma das apostas da XP nos lucros do período - Foto: Adrian Michael

Do exterior, vieram as pressões com o anúncio do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a necessidade de antecipar o aumento nas taxas de juros dos EUA, as preocupações com a nova variante ômicron, a crise energética global e os gargalos nas cadeias de produção globais afetaram os mercados internacionais.

Aumento do Ebtida e da receita líquida

Em relatório assinado por Fernando Ferreira, estrategista chefe e head do Research, Jennie Li, estrategista de ações, e Rebecca Nossig, analista de estratégia de ações, a XP Investimentos aposta que em relação ao mesmo período de 2020, o mercado espera uma queda do Lucro por Ação (LPA) das empresas que compõem o Ibovespa, principal índice da B3, em 15,1%, influenciado pela piora do cenário macroeconômico, “comparado com um início consistente de recuperação econômica.

Em relação ao Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das empresas no período, a expectativa é de crescimento de 18,6%. “E para a receita líquida, o consenso espera uma desaceleração sobre o 3º trimestre, mas ainda sim com um sólido crescimento de 26,3%”, destaca.

Expectativa com o lucro

Confira as projeções de analistas para a evolução dos resultados no 4º trimestre de 2021 em relação ao 4º trimestre de 2020, tanto do Lucro por Ação (LPA) como dos Lucros Operacionais (Ebtida).

SetoresLPAEbtida
Ibovespa- 15%19%
Materiais122%79%
Indústria- 23%60%
Serviços 96%48%
Financeiro9%34%
Tecnologia4%17%
Consumo básico- 40%9%
Utilities- 15%9%
Energia10%7%
Saúde- 54%- 19%
Consumo discricionário- 84%83%
Fonte: XP Research, Bloomberg e expectativa de cada setor calculada com base no MSCI Brasil

Aumento da importância da agenda ESG

Outro ponto que será observado nos balanços pelo mercado é a importância que as empresas estão dando à agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, em português), “principalmente com os investidores demandando cada vez mais um posicionamento e ações por parte das companhias”.

“Em se tratando de empresas brasileiras, embora ainda haja claramente muito a ser feito sobre o assunto, do lado positivo, em 2021 vimos uma mudança, uma aceleração significativa na busca por investimentos ESG e esperamos que esse movimento persista e evolua ainda mais neste ano, o que acreditamos que será evidenciado ao longo desta temporada de resultados”, aponta a XP.

Quais os setores em destaques nos balanços corporativos?

A XP aposta em alguns setores que serão destaques nos resultados nesta temporada de balanços, entre eles os bancos, empresas do setor de educação, siderúrgicas, petróleo e gás, shoppings e varejo.

Bancos: crédito e receitas de serviços

Na visão da XP, o último trimestre de 2021 foi positivo para os bancos, impulsionado por alguns fatores, como mix de crédito mais rentável, receita de serviços e consumo de cobertura.

“Esperamos que a margem financeira seja beneficiada pelo mix de crédito mais rentável, com destaque para o crescimento das carteiras de cartão de crédito, cheque especial e rural, mas parcialmente compensada pelo maior custo de captação devido ao aumento da Selic”, analisam os estrategistas.

As receitas de serviços devem continuar se beneficiando da retomada da atividade econômica, com destaque para adquirência, compensando a queda de receitas com o mercado de capitais. Para a casa, os índices de cobertura podem ficar reduzidos, mas a provisões devem crescer em linha com a carteira de crédito.

“Com isso, esperamos que o Itaú seja o destaque do trimestre, impulsionado pelas carteiras de cartão de crédito e cheque especial. Porém, acreditamos que investidores continuarão se atentando à qualidade dos balanços, em especial para a evolução da inadimplência e índice de cobertura”, aponta.

No dia anterior, o Santander Brasil abriu a temporada dos resultados dos bancos com um lucro líquido gerencial no período de R$ 5,880 bilhões, queda de 10,6% ante o trimestre anterior.

Educação: elevação na receita e margens estáveis

Segundo o documento da XP, no segmento de ensino superior, a expectativa é de elevação na receita em relação ao 3º trimestre, juntamente com margens estáveis.

“Os trimestres pares costumam ser mais tranquilos para as empresas de ensino superior, pois no 2º e 4º trimestre as admissões são historicamente baixas – com exceção do 2º trimestre, que foi afetado por uma temporada de admissão mais longa por conta do atraso no Enem”, analisa.

Para a casa, a Cogna deve trazer números positivos. “Na Vasta, vertical de sistemas de ensino da Cogna, esperamos ver uma grande melhora tanto no faturamento quanto nas margens, uma vez que o ciclo comercial do período 2021 e 2022 da empresa aconteceu quase que inteiramente no 4º trimestre de 2021 e o ACV (Valor de Contrato Anual, em português) preliminar apontava para um crescimento orgânico de 20% ao ano. Conforme a receita aumenta, a alavancagem operacional deve ajudar na expansão da margem”.

Mineração e siderurgia: preços elevados

O quarto trimestre de 2021 deve apresentar resultados mais desafiadores para o minério de ferro por conta da queda do preço de mais de 30% no preço de venda da commodity no período, “parcialmente compensado pelo arrefecimento dos custos de frete, em torno de 15%, sobre o trimestre anterior, e pela maior diluição de custos fixos dado o volume mais alto de produção de vendas no período”.

Já as siderúrgicas devem reportar uma leva de resultados fortes no trimestre. “Apesar da queda nas vendas domésticas e a contração de margens devido ao aumento no custo com carvão, os preços ainda estão em patamar elevado, resultando em bons números”, reforça.

Os estrategistas avaliam que as atenções nas teleconferências devem se voltar para a situação na China. “Os cortes de produção no setor industrial, somados às incertezas no segmento de construção civil, levaram à forte redução no preço do minério de ferro no 4º trimestre, mas que no fim de dezembro para janeiro de 2022 se recuperou e forma intensa com as medidas de estímulo anunciadas pelo governo chinês”.

Petróleo e gás: preço elevado da commodity

Na visão da XP, a Petrobras deve entregar mais um trimestre de forte geração de caixa, aliada aos recebíveis dos desinvestimentos, com destaque para a venda da refinaria Landulpho Alves (RLAM). “A empresa também começará a pagar dividendos trimestrais e acreditamos que isso deve estar no centro das atenções durante a apresentação dos resultados”.

Além disso, assim como as demais empresas do setor, a petroleira deve se beneficiar das condições do mercado de petróleo e gás, com o aumento do preço médio da commodity tipo Brent que subiu 8,6% no 4º trimestre ante os três meses anteriores, o que resultou em um forte aumento dos preços do petróleo em moeda local, o que deve impulsionar os bons resultados das companhias exportadoras.

Shoppings e propriedades comerciais: avanço da vacinação

As expectativas dos especialistas da XP são positivas em relação à continuidade da recuperação das empresas de shopping center no 4º trimestre de 2021, em grande parte, segundo eles, devido à flexibilização das restrições por conta do avanço da vacinação, o que deve impactar positivamente no desempenho operacional do período.

“Para galpões em centros de distribuição, continuamos vendo a demanda aquecida por ativos bem localizados e de alta qualidade, explicada pelos players de logística e e-commerce. A JHSF deve apresentar bons resultados, impulsionados pelos segmentos de incorporação e de shoppings, superando significativamente a performance do 4º trimestre de 20219”, ressalta a casa de análises.

Varejo

Em relação ao varejo, as perspectivas dos estrategistas da XP são mistas, com algumas empresas reportando resultados sólidos mesmo diante da deterioração macroeconômica, enquanto outras companhias devem sofrer com o menor poder de compra dos consumidores.

“O 4º trimestre é sazonalmente um período forte para o setor devido às compras de fim de ano, enquanto 2020 oferece uma base de comparação fácil por conta do impacto da pandemia nos eventos sociais”, assinalam os estrategistas.

Segundo eles, os resultados devem ser diversificados para as varejistas tradicionais, focadas no público de anta renda como o principal destaque, “uma vez que elas devem continuar a reportar resultados sólidos, tanto em crescimento de receita quanto em rentabilidade”.

“As demais companhias podem enfrentar desafios relacionados à pressão de custos, como é o caso da Natura e a Alpargatas, e demanda fraca devido ao cenário macro mais desafiador, como a C&A”, sinaliza a XP.

Em relação ao segmento de e-commerce, Ferreira, Li e Nossig acreditam em desafios em termos de crescimento de receita, por conta da menor renda disponível para a compra de produtos de categorias como linha branca e eletrônicos.

“A rentabilidade deve continuar pressionada devido às pressões de custos e competição mais agressiva. Ressaltamos que a Americanas pode se destacar frente a seus pares devido a sua menor exposição às categorias de linha branca e eletroeletrônicos e uma base de comparação mais fácil”, projeta a XP.

Tradicionalmente um segmento mais resiliente, o varejo alimentar se enquadra no grupo de lojas com resultados que devem ficar aquém do esperado, pelo fato de que a inflação elevada continua reduzindo o poder dos consumidores e a recuperação do canal B2B, de acordo com a casa de análises, foi impactada pela variante ômicron.

“Acreditamos que os hipermercados continuem a reportar resultados fracos devido à perspectiva desafiadora para as categorias não-alimentares, enquanto o Extra realizou uma forte queima de estoques para transferir suas lojas ao Assaí, cujo segmento deve permanecer com o formato mais resiliente”, concluem os estrategistas.

Confira o calendário de divulgação de resultados do quarto trimestre de 2021 das principais empresas que estão listadas na Bolsa*

Empresa TickerDataHorário
CieloCIEL31 de fevereiroApós o pregão
Santander BrasilSANB42 de fevereiroAntes do pregão
BB SeguridadeBBSE37 de fevereiroAntes do pregão
BradescoBBDC48 de fevereiro Após o pregão
Brasil AgroAGRO38 de fevereiro Após o pregão
TimTIMS39 de fevereiro Após o pregão
Klabin KLBN11 9 de fevereiro Antes do pregão
SuzanoSUZB3 9 de fevereiro Após o pregão
MultiplanMULT310 de fevereiro Após o pregão
ItaúITUB4 10 de fevereiro Após o pregão
UsiminasUSIM5 11 de fevereiro Antes do pregão
EngieEGIE3 14 de fevereiro Após o pregão
DirecionalDIRR3 14 de fevereiro Após o pregão
Banco do BrasilBBSA3 14 de fevereiro Após o pregão
São MartinhoSMTO3 14 de fevereiro Após o pregão
PetroRioPRIO3 15 de fevereiro Após o pregão
CarrefourCRFB3 15 de fevereiro Após o pregão
YduqsYDUQ3 15 de fevereiro Após o pregão
Energias do Brasil ENBR11 16 de fevereiro Após o pregão
WegWEGE3 16 de fevereiro Antes do pregão
Kepler WeberKEPL3 16 de fevereiro Após o pregão
3TentosTTEN3 17 de fevereiro Após o pregão
RumoRAIL3 17 de fevereiro Após o pregão
GolGOLL4 17 de fevereiro Após o pregão
NeoenergiaNEOE3 17 de fevereiro Após o pregão
TaesaTAEE11 17 de fevereiro Após o pregão
CosanCSAN3 18 de fevereiro Após o pregão
HyperaHYPE3 18 de fevereiro Após o pregão
MovidaMOVI3 21 de fevereiro Após o pregão
Assaí ASAI3 21 de fevereiro Após o pregão
TelefônicaVVIT3 21 de fevereiro Após o pregão
BRFBRFS3 22 de fevereiro Após o pregão
Raia Drogasil RADL3 22 de fevereiro Após o pregão
LocalizaRENT3 22 de fevereiro Após o pregão
Grupo Mateus GMAT3 23 de fevereiro Após o pregão
EletrobrasELET3 23 de fevereiro Após o pregão
Sulamerica SULA11 23 de fevereiro Após o pregão
GerdauGGBR4 23 de fevereiro Antes do pregão
MinervaBEEF3 23 de fevereiro Após o pregão
Pão de AçúcarPCAR3 23 de fevereiro Após o pregão
PetrobrasPETRO423 de fevereiro Após o pregão
Isa CteepTRPL423 de fevereiro Após o pregão
UltraparUGPA323 de fevereiro Após o pregão
SaneparSAPR11 24 de fevereiro Após o pregão
Americanas S.AAMER3 24 de fevereiro Após o pregão
CCRCCRO3 24 de fevereiro Após o pregão
IRB BrasilIRBR3 24 de fevereiro Após o pregão
AmbevABEV3 24 de fevereiro Antes do pregão
AES BrasilAESB3 24 de fevereiro Após o pregão
ValeVALE3 24 de fevereiro Após o pregão
FleuryFLRY3 24 de fevereiro Após o pregão
AzulAZUL4 24 de fevereiro Após o pregão
UnidasLCAM38 de março Após o pregão
NaturaNTCO3 9 de março Após o pregão
Notre Dame IntermédicaGNDI3 9 de março Após o pregão
CSN CSNA3 9 de março Após o pregão
TotvsTOTS3 9 de março Após o pregão
ViaVIIA3 9 de março Após o pregão
Magazine Luiza MGLU3 10 de março Após o pregão
Grupo SomaSOMA3 10 de março Após o pregão
TendaTEND3 10 de março Após o pregão
HapvidaHAPV3 10 de março Após o pregão
ArezzoARZZ3 10 de março Após o pregão
EcorodoviasECOR3 14 de março Após o pregão
CVCCVCB3 15 de março Após o pregão
SLC AgrícolaSLCE3 15 de março Após o pregão
IguatemiIGTI3 15 de março Após o pregão
MRVMRVE3 16 de março Após o pregão
Aliansce SonaeALSO3 16 de março Após o pregão
EnergisaENGI11 17 de março Após o pregão
CyrelaCYRE3 17 de março Após o pregão
CPFL EnergiaCPFE3 17 de março Após o pregão
Lojas RennerLREN3 17 de março Após o pregão
BrMallsBRML3 17 de março Após o pregão
B3B3SA3 17 de março Após o pregão
EztecEZTC3 17 de março Após o pregão
EnevaENEV3 21 de março Após o pregão
VibraVBBR3 22 de março Após o pregão
CopelCPLE6 22 de março Após o pregão
LocawebLWSA3 23 de março Após o pregão
EquatorialEQTL3 23 de março Após o pregão
SabespSBSP3 24 de março Após o pregão
Cogna EducaçãoCOGN3 24 de março Após o pregão
EmbraerEMBR3 24 de março Após o pregão
Anima EducaçãoANIM3 24 de março Após o pregão
DimedPNVL3 24 de março Após o pregão
LightLIGT3 24 de março Após o pregão
Ser EducacionalSEER3 25 de março Após o pregão
JBSJBSS3 28 de março Após o pregão
Pague MenosPGMN3 28 de março Após o pregão
QualicorpQUAL3 29 de março Após o pregão
BradesparBRAP3 29 de março Após o pregão
Rede D'OrRDOR3 29 de março Após o pregão
CemigCMIG3 29 de março Após o pregão
CespCESP6 29 de março Após o pregão
AmbiparAMBP3 30 de março Após o pregão
Omega GeraçãoMEGA3 30 de março Após o pregão
MarfrigMRFG3 30 de março Após o pregão
Boa SafraSOJA3 31 de março Após o pregão
PetzPETZ3 31 de março Após o pregão
CamilCAML3 5 de maio Após o pregão
Fonte: Ativa Investimentos

(*) As datas e horários dos resultados podem sofrer alterações.

Sobre o autor
Julia Zillig
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