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Empresa

Eletrobras protocola pedido de oferta global de ações para privatização

Com a notícia, as ações da estatal sobem cerca de 1% na Bolsa nesta sexta-feira, 27

Data de publicação:27/05/2022 às 13:24 -
Atualizado 2 anos atrás
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A Eletrobras informou nesta sexta-feira, 27, que apresentou um pedido de oferta de ações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com a notícia, as ações ON da companhia sobem quase 1% no pregão da Bolsa.

Eletrobras
Eletrobras envia pedido à CVM para oferta de ações rumo à privatização - Foto: Agência Brasil

A oferta marca o primeiro passo para a privatização da estatal, cuja oferta será precificada em 9 de junho, de acordo com a Reuters.

O preço estabelecido como referência para a oferta para as ações é de R$ 44,00, conforme o fechamento de quinta-feira, 26, do mercado financeiro.

Entre os ativos fazem parte as ações ON, PN e também os ADRs (American Depositary Receipts). Segundo a Eletrobras, será feita inicialmente uma oferta primária de 627.675.340 novas ações e uma secundária de 69.901.516 papeis que pertencem à União, acionista controlador da companhia.

A oferta poderá ser acrescida em 15%, por meio de lote suplementar, em relação à oferta global, o que corresponde a um acréscimo de 104.621.528 ações. A expectativa é que a oferta de ações totalize cerca de R$ 30 bilhões no total.

Instituições envolvidas na oferta

A oferta da Eletrobras tem como coordenadores líderes o BTG Pactual, o Bank of America (BofA), Itaú BBA, Goldman Sachs e XP Investimentos.

Participam ainda, mas não como líderes, o Bradesco BBI, Caixa Econômica Federal, Citi, Credit Suisse, JP Morgan, Morgan Stanley e Safra.

Ações contra a privatização

Quatro ações judiciais contra a privatização da Eletrobras foram ajuizadas no último dia 18 em justiças federais de estados do Nordeste (Alagoas, Bahia e Paraíba) e no Supremo Tribunal Federal (STF).

As ações foram impetradas por parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) e dirigentes sindicais, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que apoia o movimento.

As ações contra a venda da Eletrobras questionam e contestam questões relativas a impactos tarifários, transparência de informações e contratos de concessão. / com Agência Estado

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