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fundos B3
Mercado Financeiro

ETF NOGV11, que protege investimentos de risco político, será lançado em janeiro na B3

Ativo está atrelado a empresas privadas brasileiras que não são controladas ou alcançadas por influência de estatais

Data de publicação:21/12/2021 às 07:00 -
Atualizado um ano atrás
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A Bolsa começa a negociar, a partir do dia 26 de janeiro do próximo ano, o ETF (Exchange Traded Fund ou fundo de índice) Bolsa sem Estatais do Banco Inter (NOGV11), voltado aos investidores que querem mitigar risco político sobre seus investimentos. Em ano de eleições, essa preocupação aumenta ainda mais, por conta da volatilidade do mercado.

O fundo de índice desenvolvido em parceria com o escritório de investimentos EQI e a Teva Indices, está atrelado a empresas privadas brasileiras que não sejam controladas ou sofram influência governamental, com curvas de crescimento acentuadas perante às estatais e uma eficiência operacional expressiva, impulsionada por resultados.

Bolsa começa a negociar ETF que protege investimentos de risco político em 2022
ETF NOGV11 do Banco Inter é indicado para os investidores que querem proteger seus investimentos de risco político - Foto: Reprodução

“A ideia foi criar um produto com acesso a empresas gigantes de diversos setores que têm foco no longo prazo, acumulam lucros consistentes e tem chance de oferecer maior retorno aos acionistas”, explica Felipe Bottino, diretor de investimentos do Inter Asset.

ETF NOGV11: diversidade de ativos

O ETF do Inter parte da premissa de que quanto menor for a influência do estado na gestão das empresas, menores serão os impactos das turbulências políticas sobre as ações.

“O NOGV11 consegue aproveitar as oportunidades oferecidas pela renda variável, tendo menor dependência e ligação com o cenário político”, enfatiza o diretor do Inter Asset.

Disponível para reserva na Bolsa a partir do dia 20 de janeiro, o NOGV11 é um índice amplo, que se destaca por sua diversidade de ativos. Segundo o banco, tem apenas 58,6% de sobreposição em peso com o Ibovespa, além de menor volatilidade.

Fazem parte do fundo empresas de diversos setores, como mineração e metalurgia, bancos, varejo, indústria de proteínas, seguros, combustíveis, gestão hospitalar, bebidas, varejo de cosméticos, medicamentos, moda e acessório, e papel e celulose.

Composição da carteira do ETF NOGV11

EmpresaSetorPeso Índice Bolsa sem EstataisPeso Ibovespa
ValeSiderurgia18,0%14,5%
Itaú UnibancoBancos 7,3%6,2%
BradescoBancos 6,0%5,7%
B3Mercado financeiro3,9%3,7%
AmbevBebidas3,2%3,1%
Rede D'OrGestão hospitalar 3,1%-
WegEquipamentos2,9%2,3%
JBSFrigorífico2,4%1,8%
Notre Dame IntermédicaSaúde2,1%2,1%
Magazine LuizaVarejo2,0%2,3%
NaturaCosméticos1,9%1,9%
SuzanoPapel e Celulose1,8%1,9%
BTG PactualBancos 1,6%1,6%
LocalizaLocação de veículos1,6% 1,4%
Lojas RennerModa e acessórios1,6% 1,4%
GerdauSiderurgia1,5%1,3%
Banco InterBanco1,4%1,5%
Vibra EnergiaCombustíveis1,3%1,3%
CosanEnergia e combustíveis1,3% 1,1%
EquatorialEnergia1,2%1,1%
Fonte: B3 e Teva Indices

O NOGV11 tem 0,5% de taxa de administração e não cobra taxa de performance. Segundo a Teva Indices, de julho de 2016 a outubro deste ano, o NOGV11 registrou performance de 101,4% ante 98,2% do Ibovespa.

ETF NOGV11 – Banco Inter

  • Gestores: Banco Inter e EQI
  • Valor por cota: R$ 10,50
  • Taxa de administração: 0,5% ao ano

Pontos altos do ETF NOGV11

  • Eficiência operacional
  • Mitigação do risco político
  • Gestão impulsionada por resultados

Estratégia para o mercado de ETF

Segundo Bottino, a entrada do banco no mercado de ETFs, além de aproveitar o bom momento de forte expansão desse tipo de investimento no Brasil, tem a intenção de simplificar a vida dos seus clientes, oferecendo produtos financeiros com baixo custo, eficiência e liquidez.

“A intenção é integrar o ETF em nossa plataforma B2C e incentivar o autosserviço, algo que já faz parte da nossa estratégia de atuação”, reforça.

O ETF NOGV11 é o segundo de três novos ETFs que o Inter está trazendo ao mercado. O GURU11 será lançado nesta quinta-feira, 23, e o PUBLI11, a partir de 2 de fevereiro.

Radiografia do mercado de ETF no Brasil

Recém-chegados ao mercado, os ETFs movimentaram algo perto de R$ 343 bilhões de janeiro a novembro deste ano, na Bolsa de Valores, a B3. 

Segmento movimentado por um universo de aproximadamente 500 mil investidores, sendo quase a totalidade de pessoas físicas, 488.429, e o restante distribuído entre investidores institucionais e outros, segundo dados de novembro da B3. Ao todo, são 56 produtos listados na B3 até a última revisão deste artigo.

De fato, o que é um ETF?

O ETF é um fundo de ações que tem como referência um índice da Bolsa de Valores. Sua composição é feita com o objetivo de atingir rendimentos iguais ou superiores ao indicador utilizado. Por exemplo, o BOVA11 tem como referencial o índice Bovespa (IBOV).

Investir em ETF pode ser uma boa alternativa para os iniciantes na Bolsa, pois ele tem exposição indireta ao mercado de ações e possui gestão passiva. Seu patrimônio é dividido igualmente em cotas, que são negociadas na Bolsa. Assim, o preço delas varia conforme os valores das ações que o compõe.

Vantagens dos ETFs

Uma das grandes vantagens de investir em ETF é a diversificação. Geralmente, ele é composto por diversos papéis e de segmentos diferentes, sem contar que esse tipo de ativo é focado em um índice da renda variável.

Outra vantagem do ETF é a volatilidade mais baixa. Como a sua exposição é indireta, mesmo que uma das ações tenha alta volatilidade, há outra que é mais estável. Então, o todo mantém o equilíbrio.

No Brasil, esse tipo investimento ainda é bastante recente. Foi lançado em 2004, inicialmente para investidores institucionais, mas foi em 2020 que esse mercado deu um salto ao tornar-se disponível também para o investidor pessoa física.

A gestão desse investimento é feita por profissionais especializados, que diariamente acompanham o mercado para tomar decisões certeiras de compra e venda e, assim, obter os melhores resultados.

Sobre o autor
Julia Zillig
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