Logo Mais Retorno

Siga nossas redes

  • Instagram Mais Retorno
  • Youtube Mais Retorno
  • Twitter Mais Retorno
  • Facebook Mais Retorno
  • Tiktok Mais Retorno
  • Linkedin Mais Retorno
dólar
Mercado Financeiro

Conheça as ações e ETFs internacionais mais procurados pelos brasileiros em novembro

Setor de tecnologia segue o preferido em ações e também em ETFs

Data de publicação:16/12/2021 às 07:00 -
Atualizado um ano atrás
Compartilhe:

No ranking de ações e ETFs internacionais mais negociados pelos brasileiros levantado pela plataforma Stake, as gigantes do setor de tecnologia ocupam 70% das posições. O interesse dos investidores locais, que já são fãs de papéis ligados a esse mercado, aumentou ainda mais com o surgimento da nova variante ômicron.

“Por se tratar de companhias digitais, as techs tendem a ser mais defensivas no caso de lockdowns, já que a grande demanda de consumo e trabalho operam em ambiente online e remoto”, explica Rodrigo Lima, analista de investimentos da Stake.

Ações e ETFS internacionais: ações e ETFS que têm empresas como Tesla (foto0 são os preferidos dos brasileiros
Ações e ETFs internacionais: Brasileiros apostaram tradicionalmente no setor de tecnologia, como a Tesla - Foto: Envato

Com a notícia sobre o surgimento da nova cepa, que apresentou uma velocidade de contágio mais acelerada do que as cepas anteriores, o mercado financeiro mundial acendeu o sinal vermelho – mesmo ainda sem ter informações mais profundas sob o ponto de vista científico – trazendo de volta o sentimento de incerteza sobre os efeitos do vírus na retomada econômica.

Segundo Lima, o mercado vive de expectativas e logo já começou a trabalhar com um cenário de um novo período de lockdown. “Ainda é cedo para dizer qualquer coisa a respeito da ômicron. Porém, o mercado já se antecipa em buscar posições defensivas no mercado, antevendo o aquecimento de segmentos como e-commerce, streaming, entre outros”.

Ações internacionais mais negociadas

No ranking de ações mais negociadas em novembro na plataforma da Stake, grandes nomes do setor se dividem entre as primeiras posições, como Tesla, Apple, Amazon, Alphabet, Nvidia, Facebook e Microsoft. No entanto, uma marca presente na lista chamou a atenção: o Mercado Livre, que pela primeira vez se destaca entre os papéis mais negociados pelos brasileiros lá fora.

Os ADRs (American Depositary Receipts) da empresa argentina ganharam espaço na atenção dos investidores brasileiros por sua performance positiva, na contramão de diversas empresas do setor varejista, que sofreram com a redução do consumo e alta da inflação.

Black Friday ajudou

Na visão do analista da Stake, a empresa que “mistura” tecnologia e varejo foi beneficiada com a Black Friday. “Enquanto nos Estados Unidos, a Black Friday apresentou queda nas vendas, no Brasil o resultado foi positivo. E o País é o maior mercado do Mercado Livre no mundo”.

Em relação às big techs, Lima destaca alguns fatos que também ajudaram a reforçar a atenção dos brasileiros para suas ações. No mês passado, as ações da Apple subiram fortemente após a companhia afirmar que está trabalhando no desenvolvimento de um carro elétrico.

Tesla, Facebook e Nivídia

Falando em veículos elétricos, a Tesla ocupou o topo do ranking da Stake, com números de vendas cada vez mais expressivos, segundo Lima. “A empresa informou que parou de aceitar encomendas de dois modelos de veículos porque não tem capacidade produtiva suficiente para atender a demanda. Além disso está ganhando cada vez mais espaço no mercado interno na China frente à concorrência”.

O Facebook também ganhou os olhares dos investidores, após anunciar seu rebranding e direcionamento para o Metaverso. “O Metaverso é um assunto que vai se tornar cada vez mais importante nas discussões sobre o futuro do mundo. É um território ainda inexplorado, com algumas barreiras de entrada”.

Em relação à fabricante de semicondutores Nvidia, Lima é enfático em dizer que a demanda por esse tipo de produto não tem perspectiva de desaquecimento no longo prazo. “Cada vez mais os produtos precisam de semicondutores. Desde carros, computadores a eletrodomésticos. E essa demanda deve continuar crescendo, amparada pelo avanço da tecnologia, como machine learning, data Science e cloud computing”.

Ações internacionais mais negociadas em novembro

Posição/empresaTickerSetor
1º lugar - TeslaTSLATecnologia
2º lugar - AppleAAPLTecnologia
3º lugar - Amazon Inc.AMZNTecnologia
4º lugar - AlphabetGOOGTecnologia
5º lugar - NVidiaNVDATecnologia
6º lugar - FacebookFBComunicação
7º lugar - MicrosoftMSFT Tecnologia
8º lugar - Walt Disney DISEntretenimento
9º lugar - Coca-ColaKOBebida
10º lugar - Mercado LivreMELIVarejo/Tecnologia
Fonte: Stake

ETFs internacionais mais negociados

Já quando o assunto são os ETFs (Exchange Traded Funds), o setor de tecnologia ocupa o topo do ranking, mas depois divide espaço com ativos do mercado financeiro - atrelados em grande parte ao S&P 500, que vem renovando constantemente suas máximas históricas na bolsa americana - fontes renováveis, mercado imobiliário e ouro.

“O investidor brasileiro manteve a consistência ao preferir ativos de tecnologia, como por exemplo, o ETF QQQ, que replica o índice da Nasdaq 100, composto em sua maioria por empresas de tech”, aponta Lima.

No entanto, em relação aos rankings anteriores, a classificação de novembro mostra algumas mudanças de posição entre os ETFs que já fizeram parte dos primeiros lugares da lista dos últimos levantamentos mensais.

ETFs internacionais de urânio e energia nuclear

Um deles é o ETF URA, que investe em companhias relacionadas ao urânio e energia nuclear. O ativo perdeu a preferência na carteira dos investidores no período, de acordo com o especialista da Stake, com a crise energética.

“Teses mais complexas como a do URA perderam relevância na carteira dos investidores graças às quedas que atingiram todo o setor energético internacional, gerada por temores de que a nova variante do coronavírus pudesse frear o crescimento das economias globais”, destacou.

Ações e ETFS internacionais: mercado imobiliário

Os ETFs relacionados ao mercado imobiliário também ocuparam espaço entre os fundos de índice preferidos no período. “Esses ativos sempre estão presentes nos rankings, pois o brasileiro tem uma ligação forte com a compra de imóveis. Isso não muda”, enfatizou Lima.

Um dos ETFs que ingressou no ranking da Stake em novembro foi o fundo de índice da Vanguard (VT), que replica o mercado total de ações do mundo. “É uma maneira simples e barata de realizar um investimento diversificado geograficamente por meio de um único produto financeiro”.

“No longo prazo, as economias do mundo vão voltar a crescer, mas não dá para saber qual país vai performar melhor. Por isso é uma maneira de diversificar os investimentos sob o ponto de vista geográfico, e sem a necessidade de grandes aportes”, avalia o especialista.

Outro ETF novidade na listagem da plataforma é o NOBL, ETF que replica as grandes empresas atreladas ao S&P 500 que mais pagam dividendos. “São empresas grandes e estruturadas, que não sofrem com grandes volatilidades e entregam bons proventos para o bolso dos acionistas. O brasileiro olha com mais cuidado para dividendos e renda passiva”.

ETFs internacionais mais negociados pelos brasileiros em novembro

Posição/ETFTickerSetor
1º lugar - Invesco QQQ Trust Series 1QQQTecnologia
2º lugar - S&P 500 ETF Trust SPDRSPYS&P 500
3º lugar - S&P 500 Vanguard ETFVOOS&P 500
4º lugar - Core S&P 500 iShares ETFSPYS&P 500
5º lugar - Reit Vanguard ETFVNQMercado imobiliário
6º lugar - Global X SuperDividend REIT ETFSRETMercado imobiliário
7º lugar - Global X Uranium ETFURAUrânio e energias renováveis
8º lugar - Total World Stock Vanguard ETFVTMercado financeiro
9º lugar - S&P 500 Dividend Aristocrats Proshares ETFNOBL S&P 500
10º lugar - Gold Trust ETF iSharesIAUOuro
Fonte: Stake

Como investir em ações e ETFs internacionais?

Para acessar o mercado de ações e ETFs internacionais é possível adotar três caminhos: a compra direta de ações nas bolsas internacionais, ou via ETFs, ou via BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

Para investir diretamente em empresas listadas nas bolsas americanas, por exemplo, é preciso abrir uma conta em uma corretora de valores dos Estados Unidos, o que muitas vezes torna o processo burocrático.

Apesar desse processo ser cheio de regras e etapas, não é tão complicado quanto parece. Atualmente já existem diversas corretoras nos EUA que são aptas a receberem investidores estrangeiros - basta escolher a que parecer mais adequada e preencher todos os dados para abrir a conta. O dinheiro enviado para a conta da corretora deve ser em dólares.

Já os BDRs (Brazilian Depositary Receipt), são certificados de depósito emitidos no Brasil, mas tem como representação as ações de empresas internacionais que disponibilizam suas ações para este fim.

É considerada a maneira mais simples de se investir no exterior, já que não é preciso abrir uma nova conta em uma corretora e nem mesmo fazer compras em dólares. Atualmente, a B3 possui cerca de 840 BDRs disponíveis.

Para investir em BDR basta acessar o site ou aplicativo da corretora de valores brasileira - ou abrir uma conta em uma corretora de valores - e comprar os ativos, da mesma forma que compraria ações de empresas no Brasil.

Já os ETFs podem ser acessados tanto lá fora quanto localmente. O mercado – incluindo a Bolsa e corretoras – oferecem diversas opções atreladas a uma grande variedade de mercados e empresas.

É possível comprar ou vender ETFs por meio do sistema de negociação online de corretoras e instituições financeiras, também seguindo a mesma forma de compra de papéis.

Sobre o autor
Julia Zillig
A Mais Retorno é um portal completo sobre o mercado financeiro, com notícias diárias sobre tudo o que acontece na economia, nos investimentos e no mundo. Além de produzir colunas semanais, termos sobre o mercado e disponibilizar uma ferramenta exclusiva sobre os fundos de investimentos, com mais de 35 mil opções é possível realizar analises detalhadas através de índices, indicadores, rentabilidade histórica, composição do fundo, quantidade de cotistas e muito mais!

® Mais Retorno. Todos os direitos reservados.

O portal maisretorno.com (o "Portal") é de propriedade da MR Educação & Tecnologia Ltda. (CNPJ/MF nº 28.373.825/0001-70) ("Mais Retorno"). As informações disponibilizadas na ferramenta de fundos da Mais Retorno não configuram um relatório de análise ou qualquer tipo de recomendação e foram obtidas a partir de fontes públicas como a CVM. Rentabilidade passada não representa garantia de resultados futuros e apesar do cuidado na coleta e manuseio das informações, elas não foram conferidas individualmente. As informações são enviadas pelos próprios gestores aos órgãos reguladores e podem haver divergências pontuais e atraso em determinadas atualizações. Alguns cálculos e bases de dados podem não ser perfeitamente aplicáveis a cenários reais, seja por simplificações, arredondamentos ou aproximações, seja por não aplicação de todas as variáveis envolvidas no investimento real como todos os custos, timming e disponibilidade do investimento em diferentes janelas temporais. A Mais Retorno, seus sócios, administradores, representantes legais e funcionários não garantem sua exatidão, atualização, precisão, adequação, integridade ou veracidade, tampouco se responsabilizam pela publicação acidental de dados incorretos.
É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos, ilustrações ou qualquer outro conteúdo deste site por qualquer meio sem a prévia autorização de seu autor/criador ou do administrador, conforme LEI Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
® Mais Retorno / Todos os direitos reservados