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Bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira, 10 de maio

Investidores digerem ata do Copom, prévia da inflação de maio e estão de olho nos discursos do Fed

Data de publicação:10/05/2022 às 11:29 -
Atualizado um ano atrás
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Após três dias de aversão ao risco generalizada, a Bolsa opera volátil nesta terça-feira, 10. Às 14h41, o Ibovespa subia levemente 0,07%, aos 103.374 pontos, e o dólar recuava 0,50%, cotado a R$ 5,131.

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Investidores digerem ata da última reunião do Copom, que apontou continuidade na elevação da Selic nas próximas reuniões - Foto: Envato

De acordo com Bruna Centeno, especialista da Blue3, em um cenário ainda adverso, considerando os lockdowns na China, por conta do aumento de casos de covid-19, elevação da Selic no Brasil, inflação global e desaceleração econômica, resultou em uma corrida dos investidores para comprar moeda americana em busca de segurança nos últimos dias.

"Tal movimento fez com que o câmbio apresentasse maior alta em quase dois meses, fechando a sessão anterior acima dos R$ 5,15 e impactando as empresas do setor de commodities que estavam com ganhos".

Bruna Centeno, da Blue3

Em falar em commodities, o preço do petróleo e do minério de ferro recuam no exterior, impactando na queda das principais gigantes siderúrgicas, que desvalorizam forte no pregão, incluindo a Vale, impactando na movimentação do Ibovespa.

Assuntos do dia: Copom, inflação e falas do Fed

Internamente, os investidores digerem a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada durante a manhã, e nova prévia da inflação, que apontou sinais de arrefecimento.

Externamente, o mercado está atento aos discursos de vários dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), como a presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, e o representante da autoridade monetária de Atlanta, Raphael Bostic, em busca de novas pistas sobre a decisão de tornar o ciclo monetário dos EUA mais agressivo. O temor é que os EUA acabem entrando em recessão.

A expectativa sobre as falas é enfatizada pela divulgação, nesta quarta-feira, 11, do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, cuja inflação atingiu o maior patamar nos últimos 40 anos.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: +0,88%
  • Dow Jones Industrial Average: +0,21%
  • Nasdaq 100: +2,24% (dados atualizados às 14h43)

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): +0,68% (420,30 pontos)
  • DAX (Frankfurt): +1,15% (13.534 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): +0,37% (7.243 pontos)
  • CAC 40 (Paris): +0,51% (6.116 pontos)

Brasil: Copom e inflação

No cenário doméstico, as atenções se voltam para a ata da última reunião do Copom, publicada pelo Banco Central, que sinalizou, assim como dito no comunicado que acompanhou a decisão de subir 1,00% a Selic para 12,75% ao ano, um novo ajuste na taxa básica de juros na próxima reunião, porém em uma magnitude menor.

Apesar de não ter causado surpresa ao mercado, o colegiado enfatizou no documento que sua atuação demanda “cautela adicional” diante da incerteza elevada da conjuntura econômica atual e do estágio avançado do ciclo de ajuste monetário, com impactos ainda a serem observados.

O BC frisou que poderão ser feitos ajustes nos próximos passos para convergência da inflação às metas e a depender da evolução do balanço de riscos, da atividade econômica e das projeções e expectativas de inflação.

Sobre a inflação, a FGV informou durante a manhã que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,23% na primeira prévia de maio, após avanço de 1,88% na mesma leitura de abril. Todos os componentes do índice tiveram variação positiva menor no período.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Natura & Co (NTCO3)+6,63%
Alpargatas (ALPA4)+6,02%
Banco Inter (BIDI11)+6,09%
Assaí (ASAI3)+4,81%
Eztec (EZTC3)+4,80%

Maiores baixas

Usiminas (USIM5)-8,64%
Gerdau (GGBR4) -6,35%
CSN (CSNA3)-6,29%
Gerdau Mineração (GOAU4)-6,23%
CSN Mineração (CMIN3)-5,64%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h51)

Juros futuros: varejo, petróleo e Treasuries

Os juros futuros recuam levemente em toda a curva nesta terça-feira, em linha com o movimento do dólar mais fraco, além de queda do petróleo e juros dos Treasuries, e após a leitura da ata do Copom reforçando mais alta da Selic e das vendas no varejo.

As vendas do comércio varejista subiram 1,0% em março ante fevereiro, segundo dados divulgados pelo IBGE. O número mensal veio perto do teto do intervalo das estimativas dos analistas, de 1,3%.

Por volta das 14h40, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía para 13,32%, de 13,33% no fechamento de ontem. O DI para janeiro de 2025 cedia para 12,32%, de 12,34% e o DI para janeiro de 2027 caía para 12,21%, de 12,22%.

Mercado internacional: Ásia fecha sem direção única

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta terça-feira, após Wall Street sofrer um tombo no dia anterior em meio a preocupações de que aumentos de juros nos EUA levem à estagnação da maior economia do mundo.

Na volta de um feriado, o Hang Seng liderou as perdas na região, com queda de 1,84% em Hong Kong, a 19.633,69 pontos.

Já o Nikkei caiu 0,58% em Tóquio, a 26.167,10 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,55% em Seul, a 2.596,56 pontos, menor patamar em 17 meses.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no vermelho, influenciada por ações de mineradoras e petrolíferas. O S&P/ASX 200 teve baixa de 0,98% em Sydney, a 7.051.20 pontos.

Os mercados da China, porém, driblaram nesta terça o mau humor de outras partes da Ásia, ajudados por papéis do setor bancário. O Xangai Composto subiu 1,06%, a 3.035,84 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,53%, a 1.894,39 pontos.

Em Taiwan, o Taiex ficou perto da estabilidade, com ligeiro ganho de 0,08%, a 16.061,70 pontos. / com Agência Estado

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Sobre o autor
Julia Zillig
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