SLC Agrícola foi incluída na nova carteira do Ibovespa, que vai vigorar até 2 de setembro
Composição do novo índice terá 92 ações de 89 empresas
Na nova carteira do índice Ibovespa B3, que vai vigorar de 02 de maio de 2022 a 02 de setembro de 2022, houve a entrada da SLC Agrícola ON (SLCE). Com base no fechamento do pregão de 29 de abril de 2022, a carteira teórica é composta agora por 92 ativos de 89 empresas.
Os cinco ativos que apresentaram o maior peso na composição do índice foram: Vale ON (15,582%), Petrobras PN (6,864%), Itaú Unibanco PN (5,661%), Bradesco PN (4,606%) e Petrobras ON (4,492%).
Para efeitos de comparação, os ativos que apresentaram o maior peso na composição da carteira anterior do índice, com vigência 3 de janeiro de 2022 a 29 de abril de de 2022 foram: Vale ON (14,783%), Petrobras PN (6,864%), Itaú Unibanco PN (5,142%), Bradesco PN (4,556%) e Petrobras ON (4,205).
A B3 divulga regularmente três prévias das novas composições dos índices: a 1ª prévia, no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a 2ª prévia, no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor e a 3ª prévia, no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.
O que é e como é formado o Ibovespa
O Ibovespa é o principal índice utilizado para monitorar o mercado de ações brasileiro.
No mercado financeiro, um índice de ações representa uma carteira teórica de ativos. Em outras palavras, é uma ferramenta que simula o resultado de um conjunto de ações dentro de uma série de critérios (neste caso, aqueles papéis que estão entre os mais negociados do mercado brasileiro).
Ou seja, o Ibovespa não é um fundo ou um gestor que compra as ações com maior volume de negociação, mas simplesmente uma ferramenta de análise que simula o desempenho desses ativos. Ele permite, portanto, o acompanhamento do mercado acionário brasileiro como um todo.
Para selecionar os ativos que vão fazer parte da carteira e, portanto, do índice, a B3 utiliza alguns critérios:
- Índice de Negociabilidade: é o nome para classificação percentual dos ativos mais negociados. Ao somá-los, em ordem decrescente, a ação precisa estar dentro do grupo que representa ao menos 85% do indicador. A regra precisa ser atendida em ao menos três carteiras anteriores.
- Volume em pregões: além de atender ao Índice de Negociabilidade, a ação precisa marcar presença (ser negociada) em ao menos 95% dos pregões realizados da Bolsa de Valores do Brasil.
- Volume financeiro: em termos financeiros, o ativo deve representar ao menos 0,1% de todo volume de dinheiro utilizado pelos investidores ao longo do período de apuração da carteira teórica.
- Preço de mercado: para pertencer ao Ibovespa, uma ação não pode ser uma Penny Stock. Esse é o nome dos ativos cujo valor de negociação é inferior a R$1,00. Se um papel é negociado a R$0,80, por exemplo, ele já está excluído do índice.
- Localização: por fim, um aspecto pouco mencionado é que o ativo precisa pertencer ao mercado acionário brasileiro. Ativos como os BDRs (Brazilian Depositary Receipt), que representam ações internacionais, também não são elegíveis.
Se a ação de uma empresa atende a todos esses critérios acima descritos, então ela pode ser adicionada à carteira teórica do Ibovespa. Contudo, há uma observação importante: elas não possuem o mesmo peso.