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Bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quinta-feira, 3 de fevereiro

Investidores refletem sobre a nova Selic e o comunicado do Copom que aponta uma ‘freada’ nos ajustes mais duros a partir da próxima reunião

Data de publicação:03/02/2022 às 11:10 -
Atualizado um ano atrás
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Após anunciar alta de 1,5 ponto porcentual na Selic, que elevou a taxa de juros do País para 10,75% ao ano no início da noite do dia anterior, a Bolsa abriu suas atividades em queda nesta quinta-feira, 3, seguindo a aversão ao risco do exterior. Porém, no começo da tarde começou a trafegar entre perdas e ganhos. Às 17h00, o Ibovespa caía residualmente 0,21%, aos 111.662 pontos. O dólar subia 0,36%, cotado a R$ 5,295.

 Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quinta-feira, 3 de fevereiro
Investidores seguem aversão ao risco do exterior e avaliando comunicado que acompanhou a decisão do Copom de elevar a Selic a 10,75% ao ano - Foto: Envato

Ajuda ainda a puxar o Ibovespa para o vermelho o dia desfavorável para as ações da Petrobras no pregão, que operam em queda de mais de 2% com a desvalorização do petróleo no mercado internacional. Sozinha, a petroleira responde por cerca de 10% da cesta de ativos do principal índice da B3.

Taxa Selic e a postura do BC sobre o ciclo de aperto monetário

Os investidores seguem repercutindo a elevação da taxa, com foco na postura do Banco Central de ter retirado do comunicado que acompanhou o anúncio o guidance de manutenção do ritmo de ajuste da taxa, sinalizando que na próxima reunião, que ocorrerá em março, não será acompanhada de um ajuste da mesma magnitude.

“Isso deixa subentendido que o BC subiu bastante os juros e agora se aproxima o momento de parar para avaliar o efeito desta alta sobre a trajetória futura da inflação”, avalia Felipe Graciano, especialista em Renda Variável da Blue3.

No entanto, os membros do Copom mostraram que continuam receosos sobre a questão fiscal doméstica e sinalizaram preocupação com o cenário externo diante da possibilidade de um ciclo de alta mais acelerada nos juros americanos.

“Esse cenário dificultaria a situação financeira para economias emergentes como o Brasil, além de ainda manterem a cautela no que tange aos impactos da pandemia sobre a recuperação das cadeias globais de produção”, analisa Paloma Brum, analista de investimento da Toro.

Com esses fatores que podem corroborar para uma piora na inflação, os dirigentes do BC reforçaram o compromisso com a reancoragem das expectativas do indicador. Nesse sentido, apresentaram uma visão de política monetária ainda mais contracionista para este ano, com a Selic chegado a 12% no primeiro semestre e encerrando 2022 em 11,75% ao ano.

Leia mais sobre a nova Selic

Selic deve subir menos na próxima reunião do Copom, dizem especialistas (maisretorno.com)
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Juros futuros

Os juros futuros curtos recuam na manhã desta quinta-feira, em ajuste ao tom mais leve do Copom, com a indicação de redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros a partir da próxima reunião.

Os médios e longos também estão em baixa, mas o movimento é mais moderado na ponta longa diante do dólar em alta e antes do leilão de LTN e NTN-F, a partir das 11h.

Por volta das 14h30, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 caía a 11,89%, da máxima de 11,92% na manhã. O DI para janeiro de 2025 recuava para 10,83%, de 10,86% na abertura, e o para janeiro de 2027 estava em 10,91%, de 10,98% no ajuste anterior.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Yduqs (YDUQ3) + 4,45%
Americanas (AMER3) + 3,27%
CVC (CVCB3)+ 2,83%
Ultrapar (UGPA3)+ 2,64%
Rede D'Or (RDOR3)+ 2,28%
Fonte: B3

Maiores baixas

Locaweb (LWSA3)- 5,40%
Banco Inter (BIDI11)- 4,80%
Marfrig (MFRG3)- 5,10%
Embraer (EMBR3)- 4,25%
Positivo (POSI3)- 3,76%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h49)

Exterior

Nova York: humor azedo com balanço da Meta abaixo do previsto

As bolsas em Wall Street registram queda acentuada, após a volta do sentimento e aversão ao risco com a divulgação dos resultados da Meta (ex-Facebook) terem vindo abaixo do esperado. A Nasdaq cai mais de 3% e os papéis do Facebook por lá despencam mais de 26%. A BDR da empresa no Brasil recua mais de 9%.

Por lá, o dia ainda é marcado pela divulgação de dados sobre o pedido de seguro-desemprego nos EUA, após dados da ADP que apontaram forte queda na geração de novas vagas, o que surpreendeu negativamente o mercado, que ainda ficará por dentro do payroll nesta sexta-feira, 4.

A queda no lucro de 8% no quarto trimestre de 2021 da Meta, que somou US$ 10,285 bilhões, trouxe a percepção ao mercado de que a gigante de tecnologia vai encontrar alguns desafios pela frente, o que acabou pesando na percepção geral de risco e encaminhando as bolsas para o negativo.

Entre as big techs, essa é a segunda companhia que apresenta números que frustraram o mercado – a primeira foi a Netflix. Porém, na contramão, a Alphabet, dona do Google, surpreendeu com um crescimento de seu lucro líquido do período de mais de 30%.

Para esta terça-feira o mercado ainda irá conhecer os dados do trimestre de empresas como Amazon, Sony, Ford e Alibaba.

Principais índices/bolsas americanas

  • S&P 500: - 1,66%
  • Dow Jones: - 0,89%
  • Nasdaq 100: - 3,09% (dados atualizados às 14h53)

Europa: bolsas fecham em queda com decisão do BCE

As bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, dia de decisões importantes sobre a taxa de juros da zona do euro e da Inglaterra.

O Banco Central da Inglaterra (BoE) decidiu elevar a taxa básica de juros do país em 25 pontos-base, a 0,50%, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira, com o argumento de que a inflação anual ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido deverá superar 7% nos próximos meses.

Na sequência, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou que deixou inalteradas suas principais taxas de juros e reafirmou, nesta quinta-feira, as orientações de política monetária que haviam sido definidas em dezembro. Após concluir a reunião, a autoridade monetária anunciou que manteve a taxa de depósitos em -0,50%, a taxa de refinanciamento em 0% e a taxa de empréstimo em 0,25%.

A instituição também reiterou intenção de encerrar as aquisições no âmbito do Programa de Compra de Emergência de Pandemia (P4EPP, na sigla em inglês) no mês que vem, embora pretenda continuar reinvestindo os títulos que vencerem até pelo menos o final de 2024.

A partir do segundo trimestre deste ano, o BCE irá aumentar as compras por meio do Programa de Compra de Ativos (APP) a 40 bilhões de euros por mês. Esse valor será reduzido a 30 bilhões de euros no terceiro trimestre.

A partir de outubro, o Conselho do BCE manterá as compras mensais em 20 bilhões de euros pelo tempo que for necessário garantir a política acomodatícia. "O Conselho espera que as compras líquidas terminem pouco antes de começar a aumentar as principais taxas de juros", reforça, conforme já havia sido anunciado.

A expectativa do BC europeu é de que os juros sigam nos níveis atuais ou baixos até que a inflação atinja 2% "bem antes do final do horizonte de projeção e duradouramente pelo resto do horizonte de projeção". Segundo o BCE, isso pode levar a "períodos transitórios" de inflação moderadamente acima da meta.

Além disso, os investidores digerem novos dados econômicos do bloco divulgados ao longo do dia. O índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 53,3 em dezembro para 52,3 em janeiro, segundo a IHS Markit.

O número final ficou ligeiramente abaixo da leitura preliminar de janeiro e da previsão dos analistas de 52,4. De qualquer forma, o resultado acima da marca de 50 indica expansão da atividade no bloco.

No mesmo período, o PMI de serviços da zona do euro recuou de 53,1 para 51,1, também abaixo do cálculo inicial e do consenso do mercado de 51,2.

Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 26,2% em dezembro de 2021 ante igual mês do ano anterior, ganhando força ante o acréscimo anual de 23,7% observado em novembro, segundo dados publicados pela Eurostat. O resultado do mês ficou quase em linha com a expectativa dos especialistas, que previam alta de 26,3%.

Em relação a novembro, o PPI do bloco teve alta de 2,9% em dezembro, bem perto do aumento de 3% projetado pelo mercado. Excluindo-se os preços de energia, que tendem a ser voláteis, o PPI da zona do euro avançou 0,5% em dezembro ante novembro e registrou alta de 10% no confronto anual.

O BCE vinha insistindo que a pressão inflacionária era temporária e benigna, mas o dado da inflação recorde na zona do euro de 5,1%, divulgado no dia anterior, aumentou a expectativa sobre os juros na reunião desta quinta-feira.

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): - 1,76% (468,64 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): - 0,71% (7.528 pontos)
  • DAX (Frankfurt): - 1,58% (15.368 pontos)
  • CAC 40 (Paris): - 1,54% (7,005 pontos)

Conflito geopolítico entre Rússia e Ucrânia

Outro cenário que prende a atenção dos investidores lá fora é o conflito geopolítico entre Rússia e Ucrânia, cujos reflexos podem tornar o ambiente para o mercado de petróleo e gás natural mais desafiador. Os Estados Unidos devem enviar quase 3 mil soldados para a Polônia e Romênia, a fim de proteger o Leste Europeu de uma possível invasão russa, que segue concentrando duas tropas perto da fronteira com a Ucrânia.

A Rússia negou que tem planos de invadir a Ucrânia, mas sinalizou que não está disposta a fazer concessões ao zombar da Grã-Bretanha, classificando a postura do primeiro-ministro Boris Johnson como "totalmente confusa" e acusando políticos britânicos de "estupidez e ignorância".

Bolsas asiáticas fecham mistas

As bolsas da Ásia e do Pacífico encerraram os negócios desta quinta-feira, 3, sem direção única, com a Coreia do Sul retornando de um feriado. Os mercados da China, de Hong Kong e de Taiwan permaneceram fechados em razão do feriado do ano-novo lunar.

Em Seul, o índice Kospi avançou 1,67%, aos 2.707 pontos. Já em Tóquio, o japonês Nikkei caiu 1,06%, aos 27.241 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões positivos.

Na Oceania, a bolsa australiana teve baixa modesta hoje, após uma sessão volátil, com perdas mais intensas no setor de tecnologia. O S&P/ASX 200 recuou 1,4% em Sydnei, a 7.078 pontos. / com Tom Morooka e Agência Estado

Sobre o autor
Julia Zillig
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