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Bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quarta-feira, 11 de maio

Investidores repercutem dados da inflação em vários locais do mundo, incluindo Brasil e EUA

Data de publicação:11/05/2022 às 11:42 -
Atualizado um ano atrás
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Após fechar o pregão do dia anterior em leve queda, a Bolsa engata alta nesta quarta-feira, 11, buscando recuperar uma parte das perdas das sessões anteriores, enquanto os mercados americanos operam no negativo

Às 14h36, o Ibovespa subia 1,49%, aos 104.641 pontos, e o dólar recuava marginalmente 0,09%, cotado a R$ 5,129.

Bolsa
Gigantes ligadas ao minério de ferro, como a Vale, sobem forte na Bolsa e impulsionam Ibovespa - Foto: Reprodução

O terreno positivo da Bolsa é impulsionado pela forte valorização das ações das gigantes de commodities, como Vale e Petrobras, que avançam mais de 4% e mais de 5%, respectivamente, seguidas pelas demais empresas dos respectivos setores. No exterior, o petróleo opera com alta acentuada e o minério de ferro segue em queda.

Inflação é o assunto do dia no âmbito global

O assunto central do dia gira em torno da inflação no âmbito global, assunto que vem chamando a atenção do mercado diante de um movimento de forte avanço nas principais economias do mundo.

Durante a manhã, o Departamento do Trabalho americano informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país subiu 0,3% em abril ante março. O resultado superou levemente a expectativa dos analistas, que previam alta de 0,2%.

Na comparação anual, o CPI dos EUA deu um salto de 8,3% no mês passado, acima da projeção de 8,1%.

No Brasil, o IBGE divulgou que o IPCA, índice que mede a inflação no país subiu 1,06% em abril, ante avanço de 1,62% em março. O número ficou dentro do intervalo das estimativas dos especialistas, que projetavam uma alta entre 0,83% e 1,24%, com mediana positiva de 1,00%.

O resultado acumulado em 12 meses foi de 12,13%, dentro das projeções dos analistas, que iam de 11,60% a 12,33%, com mediana de 12,06%.

Na China, o CPI avançou 2,1% em abril, acelerando ante à marca de 1,5% apurado em março, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês). O resultado veio 0,1 ponto porcentual acima do esperado pelo mercado.

E na Alemanha, a Destatis informou que o CPI alcançou 0,8% e abril, alta em linha com as estimativas dos analistas. Na avaliação anual, houve alta de 7,4%, atingindo o maior nível desde 1981.

Os avanços da inflação, tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos, reforçam a percepção do mercado de que será necessário seguir com um aperto monetário mais agressivo nos dois países, para frear a pressão dos preços.

O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) já elevou juros em duas ocasiões desde março e planeja mais aumentos nos próximos meses.

E o Banco Central do Brasil, após divulgar a ata do último encontro na véspera, sinalizou que deve aplicar um novo ajuste na Selic, taxa básica de juros do País, mas em menor magnitude. No entanto, deixou claro que mantém posição de cautela diante do cenário econômico atual.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: +-1,07%
  • Dow Jones Industrial Average: -0,57%
  • Nasdaq 100: -2,41% (dados atualizados às 14h41)

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): +1,73% (427,58 pontos)
  • DAX (Frankfurt): +2,17% (13.828 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): +1,44% (7.347 pontos)
  • CAC 40 (Paris): +2,50% (6.269 pontos)

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

PetroRio (PRIO3)+5,64%
Petrobras (PETR3)+4,90%
Vale (VALE3)+4,00%
Bradespar (BRAP4)+3,60%
Petrobras (PETR4)+3,51%

Maiores baixas

Qualicorp (QUAL3)-10,81%
CVC (CVCB3)-4,71%
Fleury (FLRY3)-4,23%
Rede D'Or (RDOR3)-4,19%
Locaweb (LWSA3)-4,05%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h46)

Juros futuros

Os juros futuros seguem em alta nesta quarta-feira, com os dados da inflação local acima do esperado.

Por volta das 14h30, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia a 13,44%, de 13,30%. O DI para janeiro de 2025 ia para 12,50%, de 12,30% na abertura do dia. O DI para janeiro de 2027 subia para 12,36%, de 12,30%.

Brasil: mudanças no MME e servidores públicos

Outro assunto que está sendo monitorado nesta quarta-feira pelo mercado é a substituição de Bento Albuquerque, que sai do Ministério de Minas e Energia (MME), e deu lugar à Adolpho Sachsida, atual chefe da assessoria especial de assuntos estratégicos do Ministério da Economia.

Segundo notícias divulgadas, a saída de Albuquerque ocorreu porque ele discordava de pressionar a Petrobras para segurar a alta dos preços dos combustíveis.

Além da substituição do ministro, o mercado acompanha o reajuste dos funcionários públicos, cuja decisão deve sair até 22 de maio. Os servidores do Banco Central decidiram manter a greve por tempo indeterminado.

Em paralelo, a temporada de balanços trimestrais das gigantes de capital aberto segue em curso.

Mercado internacional: Ásia conclui o pregão em alta com China

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, após relatos de avanços no combate à covid-19 na China. Investidores também digeriram os últimos dados chineses de inflação.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,75%, a 3.058,70 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,27%, a 1.918,52 pontos.

Em Xangai, que enfrenta o surto mais grave de covid-19 no país, o número diário de novos casos da doença caiu para menos de 1.500, depois de atingir um pico de 26 mil em meados de abril.

Apesar do progresso, a cidade reafirmou que seguirá implementando a política de "tolerância zero" contra a covid-19.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve modesta alta de 0,18% em Tóquio hoje, a 26.213,64 pontos, e o Hang Seng se valorizou 0,97% em Hong Kong, a 19.824,57 pontos.

Em Seul, por outro lado, o sul-coreano Kospi caiu 0,17%, a 2.592,27 pontos, estendendo perdas para o sétimo pregão consecutivo, enquanto em Taiwan, o Taiex registrou queda de 0,35%, a 16.006,25 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, com alta de 0,19% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.064,70 pontos. /com Agência Estado

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Sobre o autor
Julia Zillig
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