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Bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta sexta-feira, 29 de abril

Investidores repercutem dados econômicos, internos e externos, como emprego, inflação e PIB

Data de publicação:29/04/2022 às 11:44 -
Atualizado um ano atrás
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A Bolsa chega ao último dia da semana operando em alta, descolada dos mercados americanos, e seguindo a mesma tônica do fechamento anterior. Às 14h37, o Ibovespa avançava 0,94%, aos 110.956 pontos, e o dólar subia levemente 0,04%, cotado a R$ 4,942.

O clima de bom humor da Bolsa é influenciado pela alta das ações das gigantes de commodities Vale, que sobem mais de 1%, e da Petrobras, que valorizam mais de 3%, em dia positivo para o petróleo e o minério de ferro no exterior.

Bolsa
Ações do Itaú e dos demais gigantes financeiros sobem na Bolsa nesta sexta-feira - Foto: Reprodução

Ainda no Brasil, os investidores repercutem os dados do mercado de trabalho no País divulgados durante a manhã pelo IBGE. Segundo informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad Contínua), a taxa de desemprego ficou em 11,1% no trimestre encerrado em março.

O resultado ficou bem perto das estimativas dos analistas, que projetavam um índice com mediana de 11,4%. Em igual período de 2021, a taxa medida pela Pnad estava em 14,9%.

Para os especialistas do BTG Pactual, para os próximos meses deve haver uma continuidade do avanço no mercado de trabalho, “guiado pela melhora da margem da atividade econômica, que tem sido impulsionada pelas medidas fiscais promovidas pelo governo federal”.

Por outro lado, o banco chama a atenção para o fato de que a desaceleração da atividade econômica no segundo trimestre de 2022, influenciada pela taxa Selic em patamares contracionistas, “deve impactar negativamente o desempenho do mercado de trabalho”.

Juros futuros

Enquanto a Bolsa opera em alta, os juros futuros recuam nesta sexta-feira, acompanhando a queda do dólar ante o real.

O movimento, no entanto, é limitado, em meio à expectativa por mais aperto monetário no Brasil e nos Estados Unidos na semana que vem. Além disso, os juros dos Treasuries e o petróleo estão em alta.

Por volta das 14h30, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 caía a 11,79%, de 11,84% na abertura do dia.. O DI para janeiro de 2025 marcava 12,00%, de 12,02%, e o para 2023 exibia 13,03%, de 13,04%.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

3R Petroleum (RRRP3) +6,31%
Multiplan (MULT3)+5,78%
Minerva (BEEF3)+4,25%
PetroRio (PRIO3)+3,69%
Petrobras (PETR4)+3,47%

Maiores baixas

Rumo (RAIL3)-2,99%
Locaweb (LWSA3)-2,88%
Natura &Co (NTCO3)-2,86%
Magazine Luiza (MGLU3)-2,51%
Cielo (CIEL3)-2,56%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h38)

Movimentação no mercado internacional

Wall Street: ambiente azedo com balanços e inflação no radar

Nos Estados Unidos, diferentemente da Bolsa brasileira, os principais índices das bolsas de Nova York operam no vermelho, em parte refletindo os resultados abaixo do esperado de algumas big techs, como é o caso da Amazon, que apresentou seu primeiro prejuízo trimestral em sete anos.

Além disso, os investidores repercutem os dados do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de março, publicada durante a manhã.

Segundo dados divulgados pelo Departamento do Comércio do país, o PCE - índice queridinho do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para balizar suas decisões monetárias - subiu 0,9% em março, acima dos 0,5% apontado no mês anterior.

No acumulado de 12 meses, a inflação norte-americana avançou 6,6%, também acima do resultado prévio de 6,3%.

Para o BTG Pactual, no curto prazo a expectativa é de uma acomodação da inflação nos próximos meses, porém em patamar mais elevado, “decorrente da forte base de comparação e estabilização dos preços das commodities no mercado internacional”.

“Por outro lado, ressaltamos que o balanço de riscos tende para o lado negativo, com os preços podendo ser impactados por novos choques e pelo elevado consumo das famílias, postergando a descompressão esperada”, ressalta o banco, em análise sobre o assunto.

O resultado de hoje, de acordo com a casa financeira, reforça a aposta em um aumento de 0,50 ponto porcentual na reunião do Fomc (Copom americano) na próxima semana, “iniciando um front-loading da política monetária”.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: -2,25%
  • Dow Jones: -1,53%
  • Nasdaq 100: -2,81% (dados atualizados às 14h48)

Praças financeiras europeias fecham em alta

Na Velha Economia, os principais indicadores das bolsas da zona do euro fecharam no azul. Por lá, os investidores repercutiram estimativas preliminares do PIB do bloco e de alguns países.

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro cresceu 0,2% no primeiro trimestre de 2022 ante o quarto trimestre do ano passado, segundo dados preliminares divulgados pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia (UE).

O resultado ficou em linha com a expectativa de analistas do mercado. Na comparação anual, o PIB do bloco teve expansão de 5% entre janeiro e março, um pouco maior do que o consenso do mercado, de 4,9%.

No entanto, as notícias não foram tão positivas quando o assunto é a inflação. A Eurostat também divulgou que a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do bloco atingiu a máxima histórica de 7,5%, superando o recorde anterior de 7,4% observado em março, ainda em meio aos impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Apesar de resultado ter ficado em linha com o que o mercado projetava, o CPI recorde amplia pressões para que o Banco Central Europeu (BCE) aperte sua política monetária de forma mais agressiva. A meta de inflação do BCE é de 2%.

Fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): +0,74% (450,40 pontos)
  • DAX (Frankfurt): +0,84% (14.097 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): +0,47% (7.544 pontos)
  • CAC 40 (Paris): +0,39% (6.533 pontos)

Bolsas asiáticas encerram o dia no azul

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira, após líderes chineses prometerem ampliar esforços para sustentar a segunda maior economia do mundo, que enfrenta sua pior onda de covid-19 desde o início da pandemia.

Segundo a mídia estatal chinesa, o Politburo - que reúne a liderança do Partido Comunista da China - prometeu se esforçar mais para impulsionar o crescimento e, ao mesmo tempo, conter o atual surto de covid-19.

A política de "tolerância zero" de Pequim contra a doença tem pesado no desempenho da economia chinesa, que vem mostrando claros sinais de desaceleração. / com Agência Estado

Fechamento

  • Xangai Composto (China continental): + 2,41% (3.047pontos)
  • Shenzhen Composto (China continental): + 3,89% (1.878 pontos)
  • Hang Seng (Hong Kong): +4,01% (21.089 pontos)
  • Kospi (Seul): +1,03% (2.695 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydney): + 1,06% (7.435 pontos)

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Sobre o autor
Julia Zillig
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