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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quarta-feira, 25 de maio

Soma-se a isso ainda fatores como guerra na Ucrânia e covid-19 na China, fatores que pressionam os ativos

Data de publicação:25/05/2022 às 10:42 -
Atualizado 2 anos atrás
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Após fechar a sessão anterior em alta, a Bolsa opera em queda nesta quarta-feira, 25, descolada do mercado americano. Às 15h19, o Ibovespa recuava 0,19%, aos 110.375 pontos, e o dólar subia 0,25%, cotado a R$ 4,824.

Em dia de agenda interna esvaziada, as atenções do mercado se voltam para a divulgação da ata da última reunião do Fomc (Copom americano) pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), às 15h (horário de Brasília), evento que deve ditar o rumo do mercado.

Bolsa
Expectativa sobre a divulgação da ata da última reunião do Fomc pelo Fed dita o rumo dos mercados nesta quarta-feira, 25 - Foto: Envato

Essa expectativa está impactando nos ativos dos grandes bancos na Bolsa, o que ajuda na baixa do Ibovespa. Os papeis do Itaú, Bradesco caem mais de 1% no pregão. Já as units do Santander desvalorizam mais de 2%.

Os investidores e especialistas esperam encontrar no documento sinais sobre o rumo da política monetária americana. Na reunião, ocorrida no último dia 4, o Fed elevou os juros em 0,5 ponto porcentual.

Para Marcelo Oliveira, fundador da Quantzed, na ata é importante prestar atenção na taxa neutra.

“Será que vai levar taxa para território restritivo, ou seja, juros reais positivos? Isso é um ponto de atenção porque mundo não sabe o que são juros reais positivos há muito tempo”.

Marcelo Oliveira, da Quantzed

Mais cedo, por volta das 13h, a vice-presidente da autoridade monetária, Lael Brainard, discursa em evento. Ela é considerada a voz do presidente dos EUA, Joe Biden, e tem forte proximidade com a cúpula dos democratas.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: +0,45%
  • Dow Jones: +0,17%
  • Nasdaq 100: +1,09% (dados atualizados às 15h23)

Nas commodities, o dia é de alta tanto para os preços do petróleo como para o minério de ferro em Singapura. As ações da Petrobras sobem mais de 1% e as da Vale valorizavam 0,46%, às 15h11.

Sobre a Petrobras, o mercado acompanha a reunião do conselho de administração da petroleira, que ocorre durante a manhã, que tem como um dos pontos da pauta a troca do presidente da empresa, após a destituição de José Mauro Coelho e indicação de Caio Mário Paes de Andrade.

Ainda no âmbito doméstico, outro assunto que está sendo monitorado pelos investidores é a votação na Câmara do projeto que limita a cobrança de ICMS de itens como combustível, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

O deputado Danilo Forte, autor da proposta, disse em entrevista coletiva que, com a aprovação do projeto, a redução seria entre 9% e 12% no valor da gasolina, de 10% no etanol e de 11% na energia elétrica.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

MRV (MRVE3) +5,00%
Rede D'Or (RDOR3) +4,88%
Via (VIIA3)+4,95%
SulAmérica (SULA11)+4,45%
3R Petroleum (RRRP3)+2,08%

Maiores baixas

Banco Pan (BPAN4)-5,41%
Banco Inter (BIDI11)-4,81%
CVC (CVCB3)-4,60%
Americanas S.A (AMER3)-4,15%
Weg (WEGE3)-3,83%
Fonte: B3 (dados atualizados às 15h29)

Juros futuros

Os juros curtos operam mistos nesta quarta-feira. Por volta das 15h10, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia para 12,10%, de 12,07% na abertura do dia. O DI para janeiro de 2025 recuava para 12,28%, de 12,30%, e o para janeiro de 2023 estava estável em 13,46%.

Mercado internacional: Europa e Ásia

Na Velha Economia, as bolsas fecharam no positivo. Por lá, a possível elevação na taxa básica de juros e encerramento da compra de ativos para estimular a economia seguiram no centro das discussões.

Membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), Fabio Panetta disse nesta quarta-feira que o caminho natural da instituição, mais adiante, seria começar a elevar juros e, ao mesmo tempo, manter os estoques de ativos comprados através dos programas conhecidos como APP e PEPP em níveis constantes.

Panetta disse também que o plano atual do BCE é encerrar as compras líquidas do APP no terceiro trimestre.

Nas últimas semanas, uma série de dirigentes do BCE, incluindo sua presidente, Christine Lagarde, vêm sinalizando que o APP será concluído no começo do terceiro trimestre e que o primeiro aumento de juros provavelmente virá em julho.

A autoridade monetária divulgou durante a manhã um relatório de estabilidade financeira, que aponta que as condições pioraram em meio ao conflito entre Rússia e Ucrânia, o que impactou na alta dos preços de energia e commodities e agravou os riscos para a inflação e crescimento do bloco.

O BCE também prevê que as fragilidades podem aumentar em função da trajetória incerta da guerra e de mudanças nas expectativas para a normalização de políticas em economias avançadas.

Outros fatores, como uma piora mais generalizada da pandemia de covid-19, fraquezas em importantes países emergentes ou uma desaceleração mais pronunciada da atividade econômica chinesa, também podem influenciar os riscos ao crescimento e inflação da zona do euro, de acordo com o BCE.

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): +0,63%(434,30 pontos)
  • DAX (Frankfurt): +0,63% (14.007 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): +0,54% (7.524 pontos)
  • CAC 40 (Paris): +0,73% (6.298 pontos)

Bolsas asiáticas fecham em alta

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, após sinais de que a China dará mais estímulos para impulsionar a economia em meio à sua pior onda de covid-19.

Após os tombos da véspera, os mercados chineses se recuperaram parcialmente: o índice Xangai Composto subiu 1,19%, aos 3.107 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,17%, aos 1.944 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve modesta alta de 0,29% em Hong Kong, a 20.171 pontos, o sul-coreano Kospi registrou ganho de 0,44% em Seul, a 2.617 pontos, e o Taiex se valorizou 0,88% em Taiwan, a 16.104 pontos.

Exceção nesta quarta, o japonês Nikkei caiu 0,26% em Tóquio, a 26.677,80 pontos.

A predominância do apetite por risco na região asiática veio após reguladores financeiros na China orientarem bancos domésticos a ampliar o apoio à economia real e atender demandas de crédito, em meio à desaceleração da segunda maior economia do mundo.

A situação da covid-19 no país, no entanto, segue no radar. Em Pequim, onde houve aumento de casos da doença, a tendência é que sejam aplicadas restrições mais severas.

Na Oceania, o dia também foi de recuperação na bolsa australiana. O S&P/ASX 200 avançou 0,37% em Sydney, a 7.155 pontos. / com Agência Estado

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Sobre o autor
Julia Zillig
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