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Bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta sexta-feira, 22 de abril

Na volta do feriado, commodities caem e balanços trimestrais seguem em curso

Data de publicação:22/04/2022 às 11:20 -
Atualizado 2 anos atrás
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Após um breve intervalo por conta do feriado de Tiradentes, a Bolsa derrete nesta sexta-feira, 22, alinhada com o comportamento do mercado internacional. No centro das atenções estão as discussões sobre inflação e juros ao redor do mundo.

Às 15h55, o Ibovespa caía 3,05% aos 111.169 pontos, e o dólar disparava 4,69%, cotado a R$ 4,837. Ajudam a empurrar o principal índice da B3 ladeira abaixo a queda brusca das ações da Vale, que desvalorizam mais de 5%, e as da Petrobras, com quase 3% de baixa, em dia negativo para as commodities no exterior.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta sexta-feira, 22 de abril
Investidores repercutem postura mais dura do Fed sobre o aumento dos juros para conter a inflação - Foto: Envato

Os investidores seguem repercutindo as falas dos representantes das principais economias do mundo, que estiveram reunidos para encontros promovidos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e também o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, de que uma alta de 0,5 ponto porcentual nos juros dos EUA está “sob a mesa” para o próximo mês, com o intuito de acelerar o avanço para combater a inflação.

 Em relação à temporada de resultados trimestrais, em curso nos Estados Unidos, 80% das empresas que compõem o S&P 500 que já divulgaram seus números superaram a estimativa de lucro, segundo levantamento da Bloomberg.

No Brasil, algumas empresas também já apresentaram seus números referentes ao primeiro trimestre.

No âmbito das commodities, o petróleo cai 2%, com lockdowns na China e com a postura mais dura do Fed, o que afeta ativos de risco. Também refletindo o agravamento da pandemia no país do Dragão Vermelho, o minério de ferro caminha para a pior semana em dois meses, segundo o BTG Pactual.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: -2,00%
  • Dow Jones Industrial Average: -1,93%
  • Nasdaq 100: -1,94% (dados atualizados às 14h42)

Brasil: Daniel Silveira e Eletrobras

No cenário interno, estão no radar dos mercado os desdobramentos da decisão do presidente Jair Bolsonaro de anular a pena imposta pelo STF ao deputado Daniel Silveira. Ao longo do dia, o chefe do Executivo participa de evento militar, enquanto o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, permanecem em Washington.

Guedes destacou que acredita que a privatização da estatal de energia deve sair ainda este ano, ao enfatizar que segue confiante de que o TCU está na reta final das análises sobre o processo de venda da companhia.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Hypera (HYPE3) +1,96%
CPFL (CPLE6)+1,90%
Ambev (ABEV3)+1,43%
Raia Drogasil (RADL3)+0,40%
Azul (AZUL4) +0,08%

Maiores baixas

CSN (CSNA3) -7,34%
Vale (VALE3)-4,98%
Petz (PETZ3)-5,01%
Locaweb (LWSA3)-4,51%
Iguatemi (IGTI11)-4,26%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h48)

Juros futuros

Os juros futuros de curto prazo têm viés de baixa na manhã desta sexta-feira, com ajustes após discurso considerado mais leve de Fernanda Guardado, diretora do Banco Central, enquanto os longos apontam para cima, acompanhando os Treasuries.

O tom da diretora "ajuda a ancorar" os trechos curto e intermediário da curva a termo, diz o estrategista-chefe da Renascença DTVM, Sérgio Goldenstein.

Segundo ele, é amplamente majoritária a precificação de aumento de 100 pontos-base da Selic na próxima reunião do Copom, com mais 50 pontos-base na seguinte e em torno de 15 pontos-base em agosto.

"A parte curta fecha ligeiramente agora, movimento bem discreto em relação à quarta-feira. Precifica um pouco menos [que antes] então."

Por volta das 14h40, o DI para janeiro de 2023 estava em 13,02%, na mínima, ante 13,06% na abertura do dia; para janeiro de 2025, em 12,09%, ante 12,17%. Na ponta longa, o DI para janeiro de 2027 indicava taxa de 11,91%, de 11,81%.

Mercado internacional: Europa e Ásia

Na Velha Economia, o sentimento também foi de aversão ao risco, seguindo o mercado americano.  No continente, os investidores repercutem novos dados econômicos do bloco, como o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto, que subiu de 54,9 em março para 55,8 pontos em abril.

No Reino Unido, o PMI caiu para 57,6 pontos e as vendas no varejo recuaram 1,4% em março ante fevereiro. Ainda na zona do euro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu para 7,4%.

Bolsa europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): -1,79% (453,30 pontos)
  • DAX (Frankfurt): - 2,48% (14.142 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): -1,39% (7.531 pontos)
  • CAC 40 (Paris): -1,99% (6.581 pontos)

Ásia: mercados fecham em queda

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira, acompanhando perdas em Wall Street no dia anterior. / com Agência Estado

Fechamento

  • Nikkei (Tóquio): -1,63% (27.105 pontos)
  • Hang Seng (Hong Kong): -0,21% (20.638 pontos)
  • Kospi (Seul): -0,86% (2.704 pontos)
  • Taiex (Taiwan): -0,60% (17.025 pontos)
  • Xangai Composto (China continental): +0,23% (3.086 pontos)
  • Shenzhen Composto (China continental): -0,50% (1.914 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydney): -1,57% (7.473 pontos)
Sobre o autor
Julia Zillig
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