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Bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta sexta-feira, 1 de abril

Investidores repercutem números de emprego nos EUA, inflação na Europa e produção industrial no Brasil

Data de publicação:01/04/2022 às 11:07 -
Atualizado um ano atrás
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Após perder o patamar dos 120 mil pontos no fechamento da véspera, a Bolsa opera em alta nesta sexta-feira, 1. No Dia da Mentira, o Ibovespa operava em alta de 0,89%, alcançando os 121 mil pontos – 121.050 pontos, às 14h34, e o dólar recuava 1,26%, cotado a R$ 4,701. O movimento de apetite ao risco descola do comportamento dos mercados no exterior.

A alta do principal índice da B3 é puxada, em parte, pela valorização da Vale, gigante exportadora do setor de minério de ferro, cujos papéis sobem mais de 1% na sessão, refletindo o dia positivo da commodity na China.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta sexta-feira, 1 de abril
Dados do payroll vieram abaixo do esperado e podem trazer benefícios para o câmbio no Brasil - de março Foto: wirestock

No cenário macroeconômico, o dia está sendo marcado pela divulgação de vários dados econômicos, tanto aqui quanto no exterior. Um dos mais esperados foi o payroll, relatório de emprego dos Estados Unidos. Segundo o Departamento de Trabalho do país, os EUA criaram 431 mil vagas de trabalho em março.

O resultado veio abaixo da projeção do mercado, de 490 mil novos postos de trabalho, com exceção do setor agrícola. No entanto, o número de fevereiro foi revisado para cima – de 678 mil para 750 mil novas posições – e a taxa de desemprego de março ficou em 3,6%, em linha com a expectativa.

Para Fernanda Consorte, economista-chefe do banco Ourinvest, com o payroll mais fraco do que o previsto, o mercado tira a pressão de aumento da taxa de juros nos EUA. “Isso beneficia ainda mais a nossa taxa de câmbio, em um ambiente de expectativas de acordo de cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia”.

Outro dado importante da economia americana, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial subiu de 57,3 em fevereiro para 58,8 em março, atingindo o maior nível em sete meses, segundo pesquisa final divulgada pela S&P Global.

A leitura definitiva ficou acima da estimativa preliminar de março e também da previsão dos analistas de 58,5 em ambos os casos. O avanço acima da barreira de 50 mostra que a manufatura da maior economia do mundo se expandiu em ritmo mais forte no mês passado, apesar dos efeitos da guerra.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: -0,35%
  • Dow Jones: -0,23%
  • Nasdaq 100: -0,53% (dados atualizados às 14h37)

Produção industrial no Brasil e greve dos funcionários do BC

No ambiente doméstico, os investidores repercutem dados sobre o aumento de 0,7% da produção industrial em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, de acordo com a divulgação feita pelo IBGE durante a manhã.

O desempenho mensal do setor veio dentro do cenário projetado pelos analistas, com mediana positiva de 0,4%. Em relação o mesmo mês do ano anterior, a produção industrial caiu 4,3%, abaixo da mediana negativa de 5,0%.

No acumulado do ano, a indústria teve uma queda de 5,8%. Em 12 meses, a produção acumula alta de 2,8%. O resultado de alta em março veio após o setor registrar queda de 2,4% na produção em janeiro, eliminando grande parte da expansão de 2,9% de dezembro de 2021.

Ainda no cenário interno, o mercado está de olho no primeiro dia da greve dos funcionários do Banco Central, que pleiteiam reajuste salarial, após o presidente Jair Bolsonaro prometer aumento de salário para a Polícia Rodoviária Federal, público que faz parte de uma fatia de seus eleitores.

Juros futuros

Os juros futuros operam em baixa nesta sexta-feira, acompanhando a queda do dólar e os resultados do payroll. Também ajuda no movimento o petróleo em queda.

Por volta das 14h20, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro para janeiro de 2023 marcava 12,72%, de 12,73% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2025 caía para 11,26%, de 11,36% na abertura do dia. E o DI para janeiro de 2027 cedia para 11,06%, de 11,18%.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Méliuz (CASH3) +9,77%
Sabesp (SBSP3)+9,32%
Cielo (CIEL3) +7,04%
Gol (GOLL4)+6,79%
Magazine Luiza (MGLU3) +6,45%

Maiores baixas

Dexco (DXCO3)-2,45%
Suzano (SUZB3)-2,12%
Klabin (KLBN11)-1,99%
Carrefour (CRFB3)-1,69%
Usiminas (USIM5)-1,72%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h45)

Mercado internacional

Europa: bolsas fecham em alta com novos números da economia da zona do euro

Na Velha Economia, o mercado fechou com apetite ao risco. Com a guerra na Ucrânia no radar -que ainda não traz sinais de um possível acordo de paz com a Rússia, apesar de haver uma nova tentativa de conversa nesta sexta-feira  – os investidores aproveitaram o momento para refletir sobre os últimos números da economia europeia ligados à inflação publicados durante a manhã

De acordo com dados preliminares da Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro atingiu a máxima histórica de 7,5% em março, superando o recorde anterior de 5,9% observado em fevereiro, em meio aos impactos da guerra.

O indicador mensal ficou bem acima do que esperavam os analistas, que previam avanço da taxa a 6,09%. Apenas os custos de energia deram um salto anual de 44,7% em março, impulsionados pelo conflito russo-ucraniano.

O CPI recorde amplia pressões para que o Banco Central Europeu (BCE) aperte sua política monetária de forma mais agressiva. A meta de inflação do BCE é de 2%.

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): +0,54% (458,34 pontos)
  • DAX (Franfurt): +0,22% (14.446 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): +0,30% (7.537 pontos)
  • CAC 40 (Paris): +0,37% (6.684 pontos)

Bolsas asiáticas fecham mistas

Os mercados asiáticos encerraram o pregão desta sexta-feira sem direção única, na esteira de indicadores fracos da China e do Japão, e em meio às incertezas sobre o rumo da guerra.

Pesquisa da S&P Global e Caixin Media mostrou que o PMI industrial chinês caiu a 48,1 em março, atingindo o menor nível em cerca de dois anos e apontando contração da manufatura, após a China adotar severas restrições em grandes cidades para lidar com uma nova onda de covid-19.

Já o relatório "Tankan" do Banco do Japão (BoJ) revelou que a confiança de grandes fabricantes locais se deteriorou pela primeira vez em sete trimestres.

Na China e em Hong Kong, no entanto, preocupações com o mais recente surto de covid-19 diminuíram, abrindo espaço para os mercados se recuperarem. / com Agência Estado

Bolsas asiáticas/fechamento

  • Nikkei (Tóquio): -0,56% (27.665 pontos)
  • Kospi (Seul): -0,65% (2.739 pontos)
  • Taiex (Taiwan): -0,38% (17.625 pontos)
  • Xangai Composto (China continental): +0,47% (2.127 pontos)
  • Hang Seng (Hong Kong): +0,19% (22.039 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydney): - 0,08% (7.493 pontos)
Sobre o autor
Julia Zillig
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