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B3
Índices e Indicadores

Raízen, SLC Agrícola e Porto Seguro são candidatas a integrar o Ibovespa a partir de maio

Critérios de escolha na B3 consideram o volume de negócios com o papel nos últimos meses

Data de publicação:23/03/2022 às 00:30 -
Atualizado 3 anos atrás
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As ações da SLC Agrícola (SLCE3), Porto Seguro (PSSA3) e Raízen (RAIZ4) são três fortes candidatas a formar o seleto time de papeis que compõem o Ibovespa a partir de 2 de maio. Pelo menos na avaliação da equipe de especialistas da XP.

Por meio de análises, os especialistas da XP fizeram uma projeção para identificar as possíveis candidatas com maior potencial para compor a nova carteira. Das favoritas, a SLC Agrícola (SLCE3) teria probabilidade média e peso provável estimado de 0,19%; Porto Seguro (PSSA3) e Raízen (RAIZ4) (probabilidades médias e pesos, respectivamente, de 0,16% e 0,35%).

Ibovespa
Raízen, SLC Agrícola e Porto Seguro podem fazer parte da cesta de ativos do Ibovespa a partir do próximo rebalanceamento, segundo a XP | Foto: Reprodução

Em pouco mais de uma semana, em 1º de abril, será conhecida a primeira prévia, das três previstas, da seleção das novas ações na B3. Elas consistem em um processo de reavaliação, feito a cada quatro meses, de papeis que integram o índice. O Ibovespa remodelado passaria a ter 94 papeis, três mais que o atual, a partir de maio.

Por que conhecer as ações que entram e as que saem?

Os papeis com alto potencial de integrar o Ibovespa entram na alça de mira de interesse dos investidores e passam a ser alvo de compra dos fundos. E isso faz aumentar os negócios com essas ações nas proximidades da data de anúncio e do rebalanceamento.

Os fundos passivos e ETFs, produtos que procuram replicar o retorno do índice, passam a comprar os ativos adicionados ao Ibovespa. Já os ativos removidos sofrem efeito contrário. “Os anúncios de entrada e saída do Ibovespa são eventos que valem ficar no radar dos investidores.

Os estudos não estimam a exclusão de nenhuma ação das que formam o Ibovespa nesta primeira prévia. Uma ressalva é a Iguatemi (IGTI11). A empresa teria deixado de atender ao critério de volume negociado para se manter no índice, quando a unit foi adicionada ao índice em novembro, após a união de Iguatemi (IGTA3) e Grupo Jereissati (JPSA3).

O comportamento das três ações

No gráfico, é possível acompanhar o comportamento das três ações selecionadas pelos analistas da XP, nos últimos oito meses, desde agosto, quando a Raízen passou a negociar seus papeis na Bolsa, para compará-lo com a evolução do Índice Bovespa

Esse gráfico foi feito a partir da nova ferramenta da Mais Retorno, o "comparador de ativos", aberto ao público temporariamente, mas que pode ser usado a partir de um simples cadastro. Confira aqui.

Ibovespa
Fonte: Mais Retorno

Abaixo você tem o desempenho dos papeis traduzido em números, em quadro gerado também pelo comparador de ativos. Embora os critérios de seleção estejam mais calcados em volumes de negócio com o papel, é possível observar que a Porto Seguro está negativo em todos os períodos, enquanto a SLC Agrícola tem a melhor performance.

ações
Fonte: Mais Retorno

Critérios de seleção para a carteira do Ibovespa

O critério de escolha exige que os ativos, no período de vigência de três carteiras anteriores, representem em conjunto 85% do total dos índices de negociabilidade. E girem negócios em 95% dos pregões desse período.

Os requisitos vão além: um volume financeiro relevante, de pelo menos 0,1% do montante de negócios no período de três carteiras anteriores, e que as ações não sejam negociadas por valores abaixo de R$ 1.

A dinâmica dos papeis incluídos

A equipe de analistas da XP constatou que papeis adicionados ao índice tiveram valorização média de 10% nos 30 dias anteriores ao rebalanceamento. Já a trajetória observada logo após a inclusão foi, na média, de queda ou de estabilidade. Seguida de reação: valorização média superior a 6,7% nos primeiros seis meses e de 25% depois de um ano.

Os ativos removidos passaram, em média, por uma queda de 20,7%, um mês antes do rebalanceamento, mas compensaram rapidamente as baixas, acumulando ganhos significativos depois.

Mudanças nos pesos das ações no Ibovespa

Os analistas preveem também mudanças no peso das ações no índice de acordo com a capitalização de mercado do free float da companhia. As principais alterações estimadas são para VALE3, de 16,95% para 19,38%; PETRO3, de 4,16% para 5,51%, e RDOR3, de 1,36% para 2,40%.

Com 19,38%, a VALE3 ficaria bem próxima do peso máximo de 20% por companhia, definido pelas regras da B3.

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Mais Retorno
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