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Sharding: o que é e qual a sua importância para o blockchain?

A técnica ajuda a melhorar a escalabilidade, rapidez e eficiência da rede

Data de publicação:11/05/2022 às 00:30 -
Atualizado 2 anos atrás
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Dentro do cenário das criptomoedas, há muitos problemas de escalabilidade provocado pelas blockchains. Com elevado crescimento de fluxo nessas redes, muitos ativos perdem suas eficiências e se tornam mais caras para os investidores, e para solucionar esse problema, foi criado o sharding.

O sharding é uma metodologia para gerenciar banco de dados presentes nos blockchains. Com ele, o investidor poderá escolher de forma mais eficiente qual criptoativo deve investir.

sharding
O sharding permite rapidez no processamento e validação das operações no blockchain - Foto: Reprodução

O que é sharding?

No mundo das criptomoedas, o sharding vem ganhando força. Essa metodologia divide ou fragmenta o banco de dados em parte menores, com a finalidade de melhorar o gerenciamento de dados de cada um desses blocos.

Essa técnica não é nova, existe desde o fim dos anos 90. Em termos corporativos, essa metodologia pode ser implementada numa empresa com clientes de diferentes regiões. Para aperfeiçoar a sua carteira, o sharding é capaz de agrupar esses clientes conforme suas respectivas regiões nos servidores locais.

Nos últimos anos por conta do blockchain, o sharding ganhou mais força no mercado de criptomoedas. Ele foi desenvolvido para garantir maior escalabilidade nos sistemas descentralizados e distribuídos.

Atualmente, o sharding é aplicado em tecnologia de blockchain para aprimorar diversos problemas que são enfrentados pelas redes como Ethereum e Bitcoin.

Benefícios do sharding

O principal benefício do sharding para o blockchain é aperfeiçoar a escalabilidade, para que as transações sejam validadas e processadas de forma mais rápida. Isso reduz o tempo de processo. Dessa forma, a rede será capaz de processar mais transações por segundo.

Além disso, o sharding reduz o risco de centralização de redes. Os blockchains Etherum e Bitcoin precisam de equipamentos com elevado poder computacional para dar suporte a todos os dados que são tratados nessas redes. Esses equipamentos têm custos elevados, sendo que poucos usuários podem comprá-los.

Ao implementar o sharding, não haverá necessidade de armazenar o blockchain no mesmo nó. Isso vai permitir que mais pessoas possam participar da rede com seus equipamentos convencionais. Dessa forma, a descentralização está garantida.

Como funciona o sharding na blockchain?

Num exemplo prático, pense numa rede que possua 20 mil nós ou nodes - cada um deles deve armazenar uma cópia inteira de blockchain, para processar e verificar cada transação que ocorre dentro da rede.

Os nodes precisam ser atualizados permanentemente, armazenando todo histórico de transações. Dessa forma, a rede fica mais segura. Em compensação o banco de dados se torna mais pesado, prejudicando a velocidade das transações.

Ao aplicar o sharding no blockchain, a rede se divide em shards, que são fragmentos individuais. Dessa forma, cada node será capaz de processar mais dados do que a rede como um todo.

Entre outras palavras, cada node armazena uma fatia da rede, calculando apenas um pedaço da computação.

Voltando ao exemplo prático da rede de 20 mil nodes, imagina ela ser dividida em 20 partes iguais - serão 20 grupos com mil nodes cada um. Assim, essa rede pode ter aproximadamente 20 vezes mais transações rodando em paralelo, similar a 20 blockchains diferentes.

A metodologia sharding permite várias operações paralelas, tornando a rede mais escalável e mais rápida. A partir daí, as taxas de processamento também se tornam mais baratas.

Dessa forma, o sharding melhora a escalabilidade e a eficiência da rede. Gostou? Ficou com dúvidas? Envie aqui nos comentários pra gente!

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