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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quinta-feira, 17 de fevereiro

Investidores adotam cautela com piora no conflito geopolítico entre Rússia e Ucrânia

Data de publicação:17/02/2022 às 11:02 -
Atualizado um ano atrás
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Em dia de agenda esvaziada, o aumento da temperatura no conflito entre Rússia e Ucrânia está impactando negativamente os mercados internacionais. Reflexo disso, a Bolsa abriu seus negócios em queda nesta quinta-feira, 17. Às 15h35, o Ibovespa caía 0,94%, aos 114.095 pontos. Na contramão, o dólar subia 0,82%, cotado a R$ 5,170.

Pesam também na baixa do principal índice da B3 a desvalorização das gigantes siderúrgicas, que sentem o impacto da forte realização de lucros do minério de ferro, que registra queda de quase 7%, em meio a medidas da China para conter especulações dos preços. Por volta das 14h00, os papéis da Vale caíam mais de 3%, CSN e Usiminas seguiam na mesma esteira e as ações da Gerdau desvalorizavam mais de 4%.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quinta-feira, 17 de fevereiro
Tensões entre Rússia e Ucrânia trazem cautela aos mercados globais nesta quinta-feira, 17 - Foto: Envato

A tensão geopolítica entre os dois países voltou a pressionar os ativos de risco, com informações de que a Rússia segue aumentando as forças militares na fronteira. Imagens divulgadas pelo Ministério da Defesa da ex-URSS mostram trens transportando tanques pela ponte da Crimeia.

O vídeo tinha a intenção de provar ao Ocidente que eles estariam sim retirando parte das tropas e as mandando de volta para as bases. Porém, não convenceu a Otan. O secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, disse que o aumento da tropa militar em torno da Ucrânia continua.

"Investidores ainda buscam o que há de mais concreto e real nas tensões entre a Rússia e a Ucrânia. Há muita desinformação sobre isso", observa em comentário a clientes e à imprensa o economista-chefe do ModalMais, Álvaro Bandeira.

Nesta manhã, a Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) registrou uma série de bombardeios ao longo da linha de contato leste da Ucrânia. “Lembrando que naquela faixa do país concentram-se rebeldes Ucranianos com descendência Russa, que tomaram controle da administração pública da região”, aponta Artur Borges, especialista em Renda Variável da Blue3.

Porém, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia negou alegação dos EUA e da Grã-Bretanha de que Moscou acrescentou cerca de 7 mil soldados na fronteira.

A expectativa é que os mercados continuem adotando uma posição de cautela em relação à crise entre os dois países, até que ocorra uma retirada efetiva do contingente militar da região, indicando que uma invasão deixou de fazer parte dos planos do governo russo.

Dessa decisão, segundo analistas, dependeria a normalização do abastecimento de gás natural e petróleo aos países da Europa, os principais consumidores desses insumos, que chegam à região pelo gasoduto que passa pelo território da Ucrânia.

Por enquanto, o petróleo parece não absorver essa movimentação entre os dois países. Às 14h05, o preço do barril tipo Brent caía 1,84%, cotado a U$ 93,07.

Juros futuros

Na ausência de um condutor mais específico para os negócios, os juros futuros operam em alta nesta quinta-feira. Por volta das 13h45, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia para 11,32%, de 11,19% na abertura. O DI para janeiro de 2025 avançava para 11,44%, de 11,33%, e o para janeiro de 2023 marcava 12,41%, seguindo o índice de abertura.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Totvs (TOTS3) +6,31%
Natura (NTCO3)+3,60%
Embraer (ENBR3)+3,59%
Marfrig (MRFG3)+3,30%
SulAmerica (SULA11)+2,32%

Maiores baixas

Gerdau (GGBR4)-5,03%
Gerdau Metalúrgica (GOAU4)-4,69%
CSN (CSNA3)-4,26%
Usiminas (USIM5)-4,33%
Vale (VALE3)-3,62%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h41)

Exterior

Wall Street: mercados em queda com conflito entre Rússia e Ucrânia

O aumento das tensões entre os dois países impacta nas bolsas americanas, que operam em queda acentuada. Em paralelo, os investidores repercutem a ata da última reunião do Fomc (Copom americano), divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na véspera.

Ao contrário do que esperava o mercado, o documento não trouxe sinalizações sobre como a autoridade monetária irá conduzir o ciclo de alta na taxa de juros do país – apenas reforçaram o discurso de que essa feramenta é a mais adequada para ajustar a política monetária e que em breve será apropriado elevá-la.

O documento destaca ainda entre os fatores para tanto a inflação bem acima da meta de 2% ao ano e um mercado de trabalho forte. No entanto, durante a manhã, o Departamento do Trabalho informou que o volume de auxílio-desemprego somou 248 mil solicitações na última semana, enquanto o mercado alimentava a expectativa de 219 mil pedidos.

Para Yeap Jun Rong, estrategista de mercado da IG, o documento mostrou "falta de compromissos claros sobre o tamanho de (futuras) altas de juros e redução do balanço" de ativos. Isso, acredita ele, sugere que a postura do Fed pode ser "menos dura do que se imaginava".

Principais índices/bolsas americanas

  • S&P 500: -1,24%
  • Dow Jones: -1,10%
  • Nasdaq 100: -1,80% (dados atualizados às 14h17)

Europa: bolsas encerram o pregão no vermelho com Rússia e Ucrânia

Principais indicadores

  • Stoxx 600 (Europa): -0,69% (464,54 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): -0,87% (7.537 pontos)
  • DAX (Frankfurt): -0,67% (15.267 pontos)
  • CAC 40 (Paris): -0,26% (6.946 pontos)

Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em alta

As bolsas asiáticas fecharam grande parte em alta nesta quinta-feira, um dia após a divulgação da ata do Fed, que não trouxe novidades sobre a política monetária. Porém, o apetite ao risco foi reduzido por desdobramentos da crise envolvendo a Rússia e a Ucrânia. / com Tom Morooka e Agência Estado

Fechamento/bolsas asiáticas

  • Hang Seng (Hong Kong): +0,30% (24.792 pontos)
  • Kospi (Seul): +0,53% (2.744 pontos)
  • Taiex (Taiwan): +0,20% (18.268 pontos)
  • Xangai Composto (China continental): +0,06% (3.468 pontos)
  • Shenzhen Composto (China continental): +0,23% (2.302 pontos)
  • Nikkei (Tóquio): -0,83% (27.232 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydney): +0,16% (7.296 pontos)
Sobre o autor
Julia Zillig
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