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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quarta-feira, 6 de abril

Além disso, investidores repercutem dados da inflação doméstica

Data de publicação:06/04/2022 às 10:59 -
Atualizado um ano atrás
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A Bolsa opera em queda nesta quarta-feira, 6, seguindo a cautela do exterior. O mercado está atento ao principal evento do dia, que é a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), às 15h (horário de Brasília) , que pode trazer mais sinais sobre o aperto monetário do BC americano para combater a alta da inflação.

Às 14h39, o Ibovespa caía 0,60%, recuando para o patamar dos 118 mil pontos – 118.173 – e o dólar subia 1,08%, cotado a R$ 4,709.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quarta-feira, 6 de abril
Ata do Fed é o principal acontecimento monitorado pelo mercado nesta quarta-feira, 6 - Foto: Reprodução

O olhar dos investidores se volta com mais ênfase à ata do Fed, principalmente por conta das declarações de uma das dirigentes da autoridade monetária, Lael Brainard, que indicou apoio a taxas de juros mais altas e disse que uma rápida redução do programa de estímulos do Banco Central pode começar em maio.

Nesta quarta-feira, o presidente da distrital do Fed na Filadélfia, Patrick Harker, afirmou que espera uma série de "deliberados e metódicos" aumentos de juros ao longo deste ano, com início da redução do balanço de ativos "em breve".

Em discurso na Câmara de Comércio do Estado de Delaware, o dirigente se disse "agudamente preocupado" com a escalada inflacionária nos Estados Unidos. "O crescimento econômico e o emprego estão robustos, mas estou muito preocupado com a inflação", reiterou Harker, alertando para o risco de que as expectativas inflacionárias fiquem desancoradas.

Ele projetou que a alta dos preços arrefecerá ao longo deste ano, mas que a inflação seguirá "elevada" em cerca de 4%. Para ele, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer entre 3% e 3,5% em 2022 e assumir tendência de expansão entre 2% e 2,5% nos próximos anos.

"Com o fim de medidas de apoio pela pandemia, o aperto das condições monetárias e a guerra na Ucrânia pressionando os preços das commodities, acho que o crescimento vai moderar este ano", disse Harker.

No fim do mês passado, após sinalizações do próprio Fed de que pode ser mais rígido no aperto monetário, as casas de análises elevaram novamente suas projeções para os juros básicos dos EUA no ano, de 0,25% para 0,50% o próximo ajuste.

"50 é o novo 25", afirmou o BofA, referindo-se aos futuros movimentos de subida de juros por parte da autoridade monetária nos EUA.

O Citi, por exemplo, espera que o Fed eleve os juros em 50 pontos-base nas reuniões de maio, junho, julho e setembro e outras altas de 25 pontos-base nos dois últimos encontros do ano, previstos para outubro e dezembro.

Em março, o Fed elevou os juros básicos dos Estados Unidos, os Fed Funds, pela primeira vez desde 2018.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: -1,02%
  • Dow Jones: -0,48%
  • Nasdaq 100: -2,03% (dados atualizados às 14h41)

Brasil: inflação na pauta

No ambiente doméstico, a dois dias da divulgação do IPCA de março, os investidores repercutem os últimos dados publicados sobre a inflação do País. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 2,37% em março, após alta de 1,50 em fevereiro, de acordo com dados publicados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das previsões do mercado financeiro, que estimavam uma alta desde 1,77% a 2,42%, mas acima da mediana positiva de 2,10%.

Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 6,00% no ano. Em 12 meses, houve aumento de 15,57%.

Juros futuros

A pressão vinda do exterior, com a guerra na Ucrânia e perspectiva de aperto monetário mais agressivo nos Estados Unidos, coloca os juros futuros em alta na manhã desta quarta-feira, alinhados ao movimento dos juros dos treasuries, dólar e petróleo.

Por volta das 14h20, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 11,23%, de 11,08% na abertura do dia. O DI para janeiro de 2025 subia a 11,46%, de 11,35%, e o para janeiro de 2023 marcava 12,74%, de 12,72% no ajuste anterior.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Suzano (SUZB3)+1,86%
3R Petroleum (RRRP3)+1,54%
BB Seguridade (BBSE3)+1,49%
B3 (B3SA3)+1,33%
Vale (VALE3)+1,22%

Maiores baixas

CVC (CVCB3)-9,14%
Banco Inter (BIDI11) -8,50%
Méliuz (CASH3)-7,58%
Locaweb (LWSA3) -7,42%
Natura & Co (NTCO3)-6,21%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h44)

Movimentação nos mercados da Europa e Ásia

Bolsas europeias fecham em baixa com guerra

Na Europa, os mercados fecharam em queda nesta quarta-feira, com a guerra na Ucrânia no radar e a divulgação de novos números da economia do bloco.

A União Europeia, juntamente com os Estados Unidos, estão se preparando para impor novas sanções à Rússia depois que surgiram evidências de crimes de guerra cometidos por forças russas na cidade ucraniana de Bucha, onde centenas de corpos de civis foram encontramos nas ruas e em valas comuns.

Entre as novas sanções da UE estão a proibição das importações de carvão russo, que somam US$ 4 bilhões por ano, segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A medida é significativa, pois a EU importou da Rússia quase 20% do carvão que consumiu em 2020.

No entanto, a medida não é vista como suficiente para alguns integrantes, pois a UE continua comprando petróleo e gás do país de Vladimir Putin.

No lado dos indicadores econômicos, a Eurostat publicou o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro de fevereiro, que saltou 31,4% ante alta de 30,6% no mês anterior. O resultado veio praticamente dentro das estimativas dos analistas, que previam alta de 31,5%.

Fechamento/Europa

  • Stoxx 600 (Europa): -1,53% (455,98 pontos)
  • DAX (Frankfurt): -1,89% (14.151 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): -0,34% (7.587 pontos)
  • CAC 40 (Paris): -2,21% (6.498 pontos)


Bolsas asiáticas fecham em baixa

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira, seguindo o tom negativo de Wall Street no dia anterior, em meio a preocupações com a retirada de estímulos monetários nos EUA e com a imposição de novas sanções à Rússia, pela guerra na Ucrânia.

Os últimos dados de atividade do setor de serviços chinês foram desanimadores. O PMI de serviços da China medido pela S&P Global e Caixin Media caiu para 42 em março, voltando a indicar contração e tocando o menor patamar desde fevereiro de 2020, fase inicial da pandemia de covid-19. / com Agência Estado

Fechamento/Ásia

  • Nikkei (Tóquio): - 1,58% (27.350 pontos)
  • Hang Seng (Hong Kong): -1,87% (22.080 pontos)
  • Kospi (Seul): -0,88% (2.735 pontos)
  • Taiex (Taiwan): -0,58% (17.552 pontos)
  • Xangai Composto (China continental): +0,02% (3.283 pontos)
  • Shenzhen Composto (China continental): +0,01% (2.127 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydney): -0,50% (7.490 pontos)
Sobre o autor
Julia Zillig
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