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Mercado Financeiro

Mercado monitora a divulgação da inflação de janeiro nesta quarta-feira

Inflação deve ficar próxima de 0,58%, que foram detectados pelos IPCA-15

Data de publicação:09/02/2022 às 00:30 -
Atualizado 2 anos atrás
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Após a ata com tom mais duro do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a condução da política monetária, divulgada pelo Banco Central (BC) na véspera, será conhecida nesta quarta-feira, 9, a inflação de janeiro medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O mercado monitora com atenção também esse dado.

A estimativa de economistas do mercado financeiro, contida no último boletim Focus, é que o IBGE divulgue uma inflação de 0,54%. Um dado revisado para cima, em relação à previsão anterior de 0,46%, após o IPCA-15 do mês, considerado uma prévia de inflação, ter ficado em 0,58%, acima das expectativas dos economistas consultados pelo BC.

mercado
Mercado vai olhar para a inflação para saber para onde vão os juros - Foto: Reprodução

A inflação corrente atrai o interesse de investidores e gestores porque o tom menos brando do que o esperado da ata indica que o BC não está confortável ainda com o cenário inflacionário, principalmente em relação ao cumprimento do teto de meta. Após estourar por ampla margem o teto de 2021, a inflação projetada para este ano, de 5,44%, também já está acima do limite de 5,00% definida para 2022.

A expectativa de alguns analistas é que a resistência da inflação à queda mais acentuada leve o BC a calibrar nova alta de 1,50 ponto porcentual na Selic na próxima reunião do Copom em meados de março ou a adiar o fim do ciclo de elevação previsto para o próximo mês.

Dados do varejo também podem mexer com o mercado

Outro dado que pode influenciar o ânimo de negócios na bolsa de valores nesta quarta-feira, sobretudo com ações do setor varejista, é o que se refere às vendas no varejo, que o IBGE divulga também pela manhã.

Um foco adicional dos mercados, além do comportamento da inflação, é o cenário fiscal preocupante que se desenha a partir de uma série de propostas, boa parte delas patrocinada pelo Congresso, que redundam em aumento de gastos ou perda de receitas, via concessão de subsídios, que compõem o Orçamento federal.

Exterior

Wall Street: futuros em alta com investidores à espera da inflação

Embora com a atenção mais voltada ao cenário doméstico, investidores e gestores estão atentos também a dados de inflação nos Estados Unidos, que podem influenciar a decisão do Fed (Federal Reserve, banco central americano) na condução dos juros. Por enquanto, os futuros operam em alta por lá.

De acordo com Cauê Carvalho, especialista em Renda Variável da Blue3, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) já divulgou um pivô de política monetária para lidar com os aumentos de preços historicamente altos. "Estima-se que os dados de inflação mostrem que os preços subiram 0,4%em janeiro, para um ganho de 7,2% em relação a um ano atrás", aponta.

Futuros/bolsas americanas

  • S&P 500: +0,73%
  • Dow Jones: +0,58%
  • Nasdaq 100: +0,94% (dados atualizados às 7h58)

Europa: bolsas em alta

No velho continente, as principais bolsas europeias operam em alta, seguindo os futuros americanos, em dia de agenda esvaziada. Enquanto isso, os investidores monitoram os balanços corporativos de grandes empresas do continente.

Bolsas europeias/principais praças financeiras

  • Stoxx 600 (Europa): +1,57%
  • FTSE 100 (Londres): +0,67%
  • DAX (Frankfurt): +1,56%
  • CAC 40 (Paris): +1,56% (dados atualizados às 8h01)

Outro foco de preocupação é a crise político-militar entre a Ucrânia e a Rússia, que tende a se agravar e gerar mais tensão geopolítica com o deslocamento de navios de guerra russo, através do estreito de Bósforo, rumo ao mar Negro, que banha a costa da Ucrânia.

A Rússia fornece mais de 30% do gás natural da Europa, e os mercados do continente estão ligados por uma rede de oleodutos, alguns dos quais passam pela Ucrânia. Anteriormente, o Kremlin já usou a energia como uma ferramenta para exercer pressão política.

Bolsas asiáticas fecham em alta

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira, após a recuperação de Wall Street na véspera. O apetite por risco na Ásia veio após as bolsas de Nova York se recuperarem no fim do pregão de ontem, com destaque para ações de bancos, que tendem a se beneficiar com os planos do Fed de começar a elevar juros nos próximos meses. / com Júlia Zillig e Agência Estado

Bolsas asiáticas/fechamento

  • Hang Seng (Hong Kong): +2,06% (24.829 pontos)
  • Nikkei (Tóquio): +1,08% (27.579 pontos)
  • Kospi (Seul): +0,81% (2.768 pontos)
  • Taiex (Taiwan): +1,03% (18.151 pontos)
  • Xangai Composto (China continental): +0,79% (3.479 pontos)
  • Shenzhen Composto (China continental): +1,61% (2.317 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydney): +1,14% (7.268 pontos)
Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.

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