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Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira, 28 de dezembro
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira, 28 de dezembro

Investidores acompanham greve dos auditores fiscais e digerem novos dados de desemprego no País

Data de publicação:28/12/2021 às 11:27 -
Atualizado um ano atrás
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Em dia de volume de negócio reduzido por conta das festas de fim de ano e agenda econômica esvaziada, a Bolsa abriu o pregão desta terça-feira, 28, em queda, descolada do ambiente financeiro internacional e puxada pelas ações da Vale, que recuam mais de 2% com o preço do minério de ferro abaixo de US$ 120 no mercado internacional. As demais gigantes do setor também recuam na B3.

Lá fora, as preocupações com a variante ômicron seguem no radar, porém, não estão tirando o bom humor dos investidores. Por aqui, os investidores acompanham o cenário fiscal e digerem os últimos dados de desemprego, que apontaram arrefecimento. Às 15h22, o Ibovespa caía 0,76%, e perdia os 105 mil pontos - 104.803. O dólar desvalorizava 0,16%, cotado R$ 5,630.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira, 28 de dezembro
Bolsa descola do mercado internacional e opera em queda nesta terça-feira, 28 de dezembro - Foto: Reprodução

A ômicron tem provocado uma escalada no número de casos de coronavírus em vários países, incluindo os Estados Unidos, Europa e Reino Unido. No entanto, os investidores seguem menos apreensivos com a divulgação de estudos preliminares que apontam que a nova variante tende a provocar casos mais brandos do vírus. Além disso, a maioria dos governos tem evitado adotar medidas restritivas mais duras.

Cenário fiscal: auditores em greve

O mercado acompanha a greve dos auditores fiscais iniciada na véspera, cujos profissionais se mostraram insatisfeitos com o corte do orçamento da Receita Federal para 2022 e a não regulamentação do bônus de eficiência para a categoria.

Segundo dados do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), cerca de 90% dos auditores do órgão governamental que estão trabalhando neste fim de ano aderiram à greve.

Os auditores reclamam ainda que o orçamento da Receita foi cortado para que o governo possa bancar o reajuste salarial para policiais federais, uma demanda do presidente Jair Bolsonaro.

Desemprego em queda no País

Enquanto o mercado lá fora está às voltas com a ômicron, no ambiente interno os investidores repercutem os últimos dados econômicos do ano, como o volume de desemprego do País, que apontou queda de 12,1% no trimestre encerrado em outubro, segundo dados do da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNAD) divulgada pelo IBGE ao longo da manhã.

O número veio um pouco abaixo da mediana esperada pelo mercado de 12,3%. Na comparação com o trimestre anterior, a queda foi de 1,6%. Segundo o instituto, o número de pessoas que estão em busca de trabalho no Brasil caiu 10,4%, totalizando 12,9 milhões. Já o contingente de pessoas ocupadas subiu 3,6%, o que representa 3,3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho em relação ao trimestre encerrado em julho.

Esse é o seguindo indicador que aponta a melhora do desemprego no País. Na quinta-feira, 23, o Ministério do Trabalho divulgou o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de novembro, que registrou a criação de 324 novas vagas no mês passado.

Juros futuros

Os juros longos exibem leve baixa na manhã desta terça-feira, enquanto os médios estão com viés de queda e os curtos, de alta, em meio a uma liquidez bem reduzida e sem condutores mais fortes para os negócios.

Por volta das 13h20, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 marcava 10,48%, de 10,47% no fechamento do dia anterior.

O vencimento para janeiro de 2025 exibia 10,54%, ante 10,57% na abertura de hoje, e o para janeiro de 2023 estava em 11,65%, de 11,64% no ajuste anterior.

Sobe e desce da Bolsa

As maiores altas

Cielo (CIEL3)+ 5,05%
Rede D'Or (RDOR3)+ 2,59%
BR Malls (BRML3)+ 2,66%
BRF (BRFS3)+ 1,75%
Hypera (HYPE3)+ 1,30%

As maiores baixas

Assaí (ASAI3)- 3,67%
Hapvida (HAPV3)- 3,30%
Notre Dame Intermedica (GNDI3)- 2,80%
BTG Pactual (BPAC11)- 2,98%
Lojas Americanas (LAME4)- 2,56%
Fonte: B3 - atualizado às 13h54

Exterior

Nova York

Apesar da ômicron, os futuros nas bolsas de Nova York seguem operando no positivo, seguindo o dia anterior, com os investidores acompanhando com expectativa a última semana do ano, que, tradicionalmente é de alta para as bolsas do país, movimento que é apelidado de Santa Claus Rally, ou “Rali do Papai Noel”.

Na véspera, o índice Nasdaq avançou 1,39%, para 15.871 pontos; o Dow Jones subiu 0,98%, para 36.302 pontos, e o índice S&P 500 avançou 1,38%, para 4.791 pontos, em renovado recorde histórico de fechamento.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: + 0,12%
  • Dow Jones: + 0,46%
  • Nasdaq 100: - 0,11% (dados atualizados às 14h08)

Europa

Fechamento/principais praças financeiras

  • Stoxx 600: +1,13%
  • DAX: + 0,81%
  • CAC 40: + 0,49%
  • PSI 20: + 0,36%
  • IBEX 35: + 0,77%

Ásia

As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira, após os fortes ganhos em Wall Street na véspera. O clima de festas de fim de ano, contudo, reduz a liquidez nas mesas de operações.

Autoridades sanitárias pelo mundo estudam diferentes maneiras de conter o recrudescimento da pandemia. Na China, os 13 milhões de moradores de Xi'an, na região central do país, serão testados, em meio a um novo surto. Já nações como Tailândia e Cingapura endureceram restrições à entrada de estrangeiros.

Nesse ambiente, o índice Nikkei, referência na Bolsa de Tóquio, encerrou a sessão com ganho de 1,37%, a 29.069,16 pontos. Ações de empresas fabricantes de eletrônicos estiveram entre os destaques, com Laseterc em alta de 3,18%.

Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,69%, a 3.020,24 pontos, em Seul. Já em Taiwan, o Taiex subiu 0,82%, a 18.196,81 pontos.

Na China, Hong Kong operou em tom positivo, após ter ficado fechada na segunda. Por lá, o índice Hang Sang se elevou 0,24%, a 23.280,56 pontos. Nos territórios continentais, a bolsa de Xangai aumentou 0,39%, a 3.630,11 pontos, enquanto Shenzhen - de menor abrangência - se valorizou 0,83%, a 2.514,82 pontos.

Diante da desaceleração da segunda maior economia do planeta, Pequim tem sinalizado a adoção de novos estímulos fiscais e monetários. Na segunda-feira, o Banco do Povo da China (PBoC) voltou a reiterar compromisso com uma política "proativa".

Na Oceania, na volta do feriado, o índice S&P/ASX 200, na Bolsa de Sydney, subiu 0,44%, a 7.420,30 pontos. / com Tom Morooka e Agência Estado

Sobre o autor
Julia Zillig
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