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Bolsa
Mercado Financeiro

Futuros nas bolsas americanas operam em alta com preocupações reduzidas sobre a ômicron

Versões mais leves da doença e novos estudos acalmam os ânimos dos investidores sobre possíveis impactos da nova cepa na retomada econômica mundial

Data de publicação:28/12/2021 às 08:26 -
Atualizado 2 anos atrás
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Em contagem regressiva para o fechamento do ano e em mais um dia de baixo volume de negócios, o mercado financeiro segue no terreno positivo nesta terça-feira, 28 - tanto os futuros nas bolsas americanas quanto as principais praças financeiras da zona do euro - com os investidores reduzindo um pouco suas preocupações a respeito da variante ômicron do coronavírus.

Embora a nova cepa tenha deflagrado uma escalada no número de casos de coronavírus em vários países, a maioria dos governos tem evitado as versões mais duras de medidas restritivas, o que é encarado positivamente por investidores.

Futuros nas bolsas americanas operam em alta com preocupações reduzidas sobre a ômicron
Mercados lá fora respiram com um pouco mais de alívio com as preocupações mais brandas com a ômicron - Foto: Reprodução

A percepção nos mercados é de que as medidas são menos drásticas que aquelas implementadas em março de 2020, no início da crise. Isso porque estudos preliminares sugerem que a nova cepa tende a provocar casos mais brandos do vírus.

“Não esperamos que a ômicron afete as perspectivas de crescimento de forma significativa, mas é provável que acelere o fim da pandemia”, disse Dubravko Lakos-Bujas, do JP Morgan, no dia anterior.

Na segunda-feira, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) cortou de 10 para cinco dias o tempo recomendado para que pessoas infectadas, mas assintomáticas, fiquem isoladas.

Bolsas americanas/índices futuros (28 de dezembro)

  • S&P 500: + 0,24%
  • Dow Jones: + 0,22%
  • Nasdaq 100: + 0,49% (dados atualizados às 8h01)

Ibovespa: carona nas bolsas americanas

Internamente, na véspera, sem maiores novidades, o mercado de ações pegou carona na valorização das bolsas americanas e se sustentou acima dos 105 mil pontos.

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou o dia com alta de 0,63%, em 105.554 pontos. O dólar seguiu direção inversa à da Bolsa e recuou 0,42%, cotado por R$ 5,64, depois de bater R$ 5,706 na cotação máxima do dia.

As bolsas americanas sustentaram mais um pregão de fortes valorizações, com destaque para ações de empresas do setor de tecnologia.

O índice Nasdaq avançou 1,39%, para 15.871 pontos; o Dow Jones subiu 0,98%, para 36.302 pontos, e o índice S&P 500 avançou 1,38%, para 4.791 pontos, em renovado recorde histórico de fechamento.

Nova York deve puxar o mercado nesta semana

A expectativa de analistas e gestores é que nestes próximos dias o mercado doméstico de ações, com baixo volume de negócios, acompanhe mais de perto a trajetória das bolsas americanas.

Não se esperam grandes iniciativas de compra de investidores locais, que estão com os olhos voltados para 2022, para tomar as decisões à luz de novo cenário, sobretudo relacionado a expectativas políticas e econômicas.

Taxa de juros e inflação

Um dos pontos de atenção é com a tendência das taxas de juro, à medida que as estimativas de inflação passam por seguidas revisões para baixo, ainda que discretamente, no Boletim Focus

Uma expectativa mais positiva com a inflação, mais que as decisões do Banco Central sobre os juros, pode trazer alguma animação ao mercado, acreditam especialistas.

Analistas afirmam ainda que o mercado financeiro mantém no radar, sem baixar a guarda, a variante ômicron, que continua avançando por várias regiões do mundo e causando preocupação aos investidores.

Exterior

Europa

Movimentação/principais praças financeiras

  • Stoxx 600: +1,00%
  • FTSE 100: - 0,02%
  • DAX: + 0,63%
  • CAC 40: + 0,35%
  • PSI 20: + 0,54%
  • IBEX 35: + 0,45% (dados atualizados às 8h05)

Ásia

As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira, após os fortes ganhos em Wall Street na véspera. O clima de festas de fim de ano, contudo, reduz a liquidez nas mesas de operações.

Autoridades sanitárias pelo mundo estudam diferentes maneiras de conter o recrudescimento da pandemia. Na China, os 13 milhões de moradores de Xi'an, na região central do país, serão testados, em meio a um novo surto. Já nações como Tailândia e Cingapura endureceram restrições à entrada de estrangeiros.

Nesse ambiente, na Bolsa de Tóquio, ações de empresas fabricantes de eletrônicos estiveram entre os destaques, com Laseterc em alta de 3,18%.

Na China, Hong Kong operou em tom positivo, após ter ficado fechada na segunda. Nos territórios continentais, o otimismo também deu o tom no mercado local.

Diante da desaceleração da segunda maior economia do planeta, Pequim tem sinalizado a adoção de novos estímulos fiscais e monetários. Na segunda-feira, o Banco do Povo da China (PBoC) voltou a reiterar compromisso com uma política "proativa".

Fechamento/bolsas asiáticas

  • Nikkei (Tóquio): + 1,37% (29.069 pontos)
  • Kospi (Seul): + 0,69% (3.020 pontos)
  • Taiex (Taiwan): + 0,82% (18.196 pontos)
  • Hang Seng (Hong Kong): + 0,24% (23.280 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydnei): + 0,44% (7.420 pontos)
Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.

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