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Nubank Cripto
Empresa

Nubank Cripto atinge a marca de 1 milhão de clientes dois meses após o anúncio do programa de criptomoedas

Brasil é um dos países que mais cresce na adoção de criptomoedas

Data de publicação:26/07/2022 às 15:22 -
Atualizado um ano atrás
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Em meio a uma crescente busca por investimentos em criptomoedas nos países da América Latina, o Nubank lançou, em maio, o programa Nubank Cripto, que visa facilitar a compra, manutenção e venda de bitcoin e ethereum dentro do aplicativo do banco. Dois meses depois do lançamento do projeto, a instituição já alcançou a marca de um milhão de clientes de criptomoedas.

O Nubank Cripto começou como uma experiência disponível para alguns usuários e, no fim de junho, foi liberada para toda a base de clientes brasileiros da fintech. As operações com criptomoedas dentro do programa podem ser feitas por valores a partir de R$ 1 e, segundo a empresa, a ideia é que, sendo acessível a todo o público, a experiência possa promover mais conhecimentos em relação ao mercado cripto.

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Fachada de prédio do Nubank | Foto: Divulgação/Nubank

De acordo com a Chainalysis, plataforma de pesquisas relacionadas a blockchain, a América Latina é a região que mais cresce na adoção de criptoativo e o Brasil responde a 25% dos cerca de US$ 500 bilhões em transações neste mercado no continente. É neste contexto que o Nubank Cripto foi pensado, como forma de atender uma demanda emergente no País.

Outros players também anunciaram, recentemente, a aposta no mercado de criptoativos. No começo do mês, o PicPay informou que o desenvolvimento de uma corretora de criptomoedas está em planejamento. A XP, em maio, anunciou que o lançamento da XTAGE, sua plataforma de criptomoedas, está previsto para agosto.

Entenda o Nubank Cripto

David Velez, CEO e fundador do Nubank, afirma que, embora as criptomoedas sejam uma tendência crescente na América Latina e que a região tenha um "potencial transformacional", a experiência de transacionar criptoativos é muito nichada, "uma vez que os clientes têm poucas informações para sentirem confiança ao entrar nesse novo mercado ou se sentem frustrados com sistemas complexos".

Assim, a ideia do produto é facilitar o acesso para quem quer começar a investir ou ampliar seus investimentos em criptomoedas. A fintech destaca que as operações com as moedas digitais dentro do aplicativo podem ser realizadas sem a necessidade de abrir novas contas ou transferir dinheiro de uma instituição para outra. Velez classifica o programa como "simples e intutitivo".

Conforme aponta a companhia, o Nubank Cripto é operacionalizado em parceria com a Paxos, empresa de infraestrutura de blockchain, que atua como provedora de liquidez e realiza a custódia das criptomoedas. "A aliança com a Paxos garante, ainda, a proteção global dos ativos dos clientes pelos principais reguladores de ativos digitais", explica o banco, em nota.

"O potencial disruptivo da tecnologia por trás das criptomoedas é enorme. Vamos continuar evoluindo essa experiência, sempre ouvindo nossos clientes para buscar evoluir nossos produtos e a oferta de moedas digitais, aproveitando esse poder transformador do blockchain."

Thomaz Fortes, líder da área de cripto do Nubank

Mercado de criptomoedas no Brasil

A renda variável do Brasil e do mundo foi castigada no primeiro semestre de 2022, na esteira da persistente pressão inflacionário em nível global, juros subindo em diversos países, inclusive nos Estados Unidos, e uma série de incertezas macroeconômicas e geopolíticas pesando sobre os mercados - com destaque para a guerra da Rússia na Ucrânia e as severas medidas de isolamento social na China.

Neste contexto, as criptomoedas também foram impactadas. Bitcoin e ethereum, as moedas digitais com maior capitalização da atualidade, já despencaram 57,80% e 63,32% no ano até aqui, com base nas cotações das 15h desta terça-feira, 26. No entanto, os ETFs (fundos de índice, na tradução) que investem no mercado cripto mostraram um desempenho diferente no mesmo período.

Um levantamento feito pela Teva Índices com a Agência TradeMap revelou que, nos primeiros seis meses de 2022, os ETFs de criptomoedas listados na B3 tiveram uma captação positiva de R$ 711,7 milhões, sendo a única categoria de fundos de índice a obter variação positiva neste período.

O interesse por criptomoedas no Brasil vem crescendo tanto que, de acordo com relatório da Bloomberg divulgado na primeira semana de julho, a gestora brasileira Hashdex se tornou a empresa com maior capitalização de investimentos por meio de ETFs de criptomoedas no mundo, superando gestoras tradicionais dos Estados Unidos, como a 21Shares (segundo lugar), e a suíça Seba Bank (terceiro lugar).

Entre janeiro e junho deste ano, a Hashdex captou US$ 117,9 milhões, contra US$ 54,3 milhões da 21Shares e US$ 15 milhões da Seda Bank, aponta o relatório.

Principais ETFs de criptomoedas listados na B3

CódigoÍndice de referênciaAtivo que investeGestora
HASH11Nasdaq Crypto IndexCriptomoedas (geral)Hashdex
BITH11Nasdaq Bitcoin Reference PriceBitcoinHashdex
ETHE11ETHER HASH CIEthereumHashdex
QBTC11CME CF Bitcoin Reference RateBitcoinQR Capital
QETH11CME CF Ether-Dollar Reference RateEthereumQR Capital
Fonte: B3

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Sobre o autor
Bruna Miato
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