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Economia

Metaverso e NFTs: vale a pena investir neste mercado digital?

Segmentos estão expostos a alta volatilidade, com grande potencial de ganho, mas de riscos também

Data de publicação:31/01/2022 às 00:30 -
Atualizado 2 anos atrás
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Engana-se quem pensa que o mercado dos criptoativos se resume a Bitcoin e Ethereum. Embora sejam, de fato, ativos importantes dentro desse mercado, há todo um universo a ser explorado.

Algumas temáticas já estão ganhando um bom espaço nas discussões do mercado digital. Duas delas em especial prometem crescer ainda mais durante o ano de 2022: Metaverso e NFT.

Hoje, vamos explicar um pouco mais sobre esse universo e por que devemos ficar de olho nessas oportunidades.

O que é o Metaverso?

O mundo contemporâneo é extremamente conectado. As pessoas podem facilmente se comunicar por meio das redes sociais e mensagens instantâneas. Mas esse tipo de interação pode ser ainda maior e realista. É justamente isso que propõe o conceito do Metaverso.

Aqui, falamos de uma verdadeira realidade virtual, onde as pessoas podem viver uma espécie de realidade paralela, criando seus próprios avatares e participando da vida coletiva com uma experiência única. O ambiente é virtual e fictício, mas a sensação é de realidade.

O conceito não é exatamente novo. Diversos jogos tentam replicar essa simulação da realidade há anos. O intuito agora, entretanto, é de que a sensação seja ainda mais real. Utilizando um óculos específico, a sensação será que o usuário realmente consegue viver nesse mundo paralelo.

Ainda é difícil entender como o Metaverso vai funcionar na prática, pois alguns recursos e ferramentas seguem em um processo de desenvolvimento. No entanto, a promessa é de uma realidade aumentada que vai proporcionar uma experiência única aos seus usuários.

Embora seja uma ideia empolgante, ainda existem barreiras de entrada. Além dos recursos não desenvolvidos, é bem provável que os óculos e fones de ouvido sejam caros para a maior parte da população. No entanto, uma coisa é certa: a vida no ambiente digital está mais próxima do que parece.

Como eu posso investir no Metaverso?

Se você gostou das perspectivas trazidas pelo Metaverso, talvez se interesse em saber como pode expor uma parcela do seu capital e aproveitar o crescimento desse mercado, certo?

Já existem, atualmente, diversas formas de tentar associar os seus recursos ao ambiente do Metaverso. Algumas são mais conhecidas pelo mercado financeiro tradicional, como é o caso de comprar ações de empresas que estejam, de alguma forma, associadas ao ambiente digital.

É o caso, por exemplo, de companhias como Facebook e Microsoft. Ambas são companhias de capital aberto e que possuem, inclusive, seus BDRs negociados na B3, a empresa responsável pela bolsa de valores do Brasil. Isso significa que é possível adquirir os ativos e a sua performance sem precisar de uma conta em uma corretora internacional.

A Microsoft, inclusive, comprou recentemente a Activision Blizzard, empresa produtora de jogos. Na justificativa dos seus objetivos com a ação, a companhia reforçou que o desenvolvimento do Metaverso influenciou na decisão.

Outro formato de ativo útil para esse objetivo são os ETFs (Exchange Traded Funds). Já existem fundos negociados em bolsa que visam replicar o desempenho do Metaverso. É o caso do META (The Metaverso ETF), que replica uma carteira com empresas associadas a esse mercado. Assim como também fundos de investimentos lançados sobre este setor, um grande exemplo é o fundo lançado pela XP e Rico que tem como investimento a partir de R$ 100,00, facilitando a entrada do investidor neste mundo novo.

Só que existem investimentos fora das opções tradicionais para esse objetivo de acompanhar o crescimento do Metaverso. Podemos mencionar, por exemplo, a aquisição de terrenos digitais ou criptomoedas, pois as transações financeiras muito provavelmente utilizarão dessa classe de ativos em suas negociações digitais.

O que é NFT?

Outro formato de ativo que vem ganhando muito espaço no mercado financeiro são os NFTs. Essa é uma sigla para Non Fungible Token. Em tradução livre para o português, o termo representa "Token Não Fungível".

Fungível é um termo bastante específico, mas representa algo que pode ser substituído por algo similar da mesma natureza. Como o NFT é um item "não fungível", isso significa que ele não pode ser substituído por outro item idêntico.

De modo objetivo, podemos dizer que os NFTs funcionam como uma espécie de assinatura digital que garantem a autenticidade de um ativo dentro do mercado digital. Parece confuso, não? Vamos entender com um exemplo.

Pense no Bitcoin. Ao adquirir esse ativo, você está negociando no meio digital, mas ele não possui características "não fungíveis". Ele, afinal, pode ser trocado por qualquer outro Bitcoin.

Não é o que acontece com os NFTs. A proposta é que o item seja exclusivo e insubstituível, dando ao seu proprietário uma espécie de "certificado de propriedade digital". Além da exclusividade, é impossível copiar esse certificado, atribuído por meio de contratos inteligentes.

Talvez seja difícil entender a proposta quando pensamos no mundo físico, mas essa é mais uma das interessantes novidades que o mercado digital vem apresentando para a nossa humanidade.

Como funcionam os NFTs?

Para que tudo isso funcione, os NFTs utilizam a tecnologia blockchain, a mesma que possibilita as negociações do Bitcoin. Isso traz uma grande segurança para as informações, pois o sistema é descentralizado do sistema financeiro convencional.

Com base nisso, qualquer item autoral pode se converter em um NFT. Pode ser uma ilustração, uma coleção, uma música, entre outros tantos fatores. No entanto, criar uma peça e convertê-la em NFT não significa que ela terá um alto valor de mercado. Isso vai depender da demanda por parte dos outros usuários.

Portanto, apesar de ser algo inovador e tecnológico, os NFTs também acabam por ser influenciados por princípios básicos do mercado financeiro — como oferta e demanda. O grande diferencial está na sua exclusividade, algo que não é alcançado por outras classes de ativos — inclusive as criptomoedas.

Vale a pena investir no Metaverso ou em NFTs?

Como todo assunto "da moda", é comum que os investidores se interessem pelas temáticas que despertam maior curiosidade. É o caso tanto do Metaverso, como também dos NFTs. No entanto, será que vale a pena investir nesses ativos?

Tudo depende muito do seu perfil como investidor. Assim como outros ativos que pertencem ao mercado digital, afinal, ainda há uma grande volatilidade envolvida nos seus respectivos preços. E é preciso ter estômago para tolerar essas fortes variações de preço sem se desesperar.

Outro ponto importante é que há um forte potencial de valorização nesse mercado digital, mas também um maior risco associado. Desta forma, caso queira se expor às teses que compartilhamos neste artigo, recomendamos que utilize uma pequena parcela do seu capital — até mesmo como uma maneira de sentir o funcionamento do mercado.

Por fim, não deixe de acompanhar as principais notícias envolvendo Metaverso e NFTs. Como estão entre novidades do mercado digital, é bem provável que surjam novidades bem interessantes ao longo dos próximos meses.

Sobre o autor
Stéfano Bozza
Formado em Administração pela PUC-SP. Trabalhou em empresas do segmento financeiro (Itaú BBA) e varejo (BRMALLS) até 2016, quando iniciou a jornada de produção de conteúdo para a internet com foco em finanças.

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