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Mercado Financeiro

Ibovespa engata alta e busca recuperação um dia após decisão de Fachin sobre Lula

Contrariando a sinalização do mercado futuro, que indicava abertura em alta firme, o Índice Bovespa teve uma abertura fraca nesta terça-feira, 9, assumiu o sinal negativo,…

Data de publicação:09/03/2021 às 11:39 -
Atualizado um ano atrás
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Contrariando a sinalização do mercado futuro, que indicava abertura em alta firme, o Índice Bovespa teve uma abertura fraca nesta terça-feira, 9, assumiu o sinal negativo, porém engatou a primeira ao longo do dia. Às 14h07, o índice registrou alta de 1,11%.

A expectativa era de que o indicador encontrasse espaço para recuperar parte das perdas de quase 4% registradas na véspera, amparado pela queda dos juros dos títulos do Tesouro americano e a consequente melhora das bolsas no exterior.

No entanto, uma decisão na China, que restringiu a produção de um importante polo siderúrgico, o de Tangshan, como medida antipoluição, derrubou em 10% os contratos futuros de minério de ferro no pais asiático, batendo em cheio na Vale (VALE3), empresa exportada da commodity e que, na Bolsa, tem a ação mais representativa do Ibovespa, com 12% de participação.

Ao longo da manhã, as ações da empresa registraram queda de 1,9% e seguem em rota descendente. Às 14h09, atingiu baixa de 1,0%, sendo negociada a R$ 98,03. No mesmo período, o Ibovespa marcou 111.648,49 pontos, alta de 0,99%.

Dólar

Em paralelo, o dólar seguia em alta firme, na casa dos R$ 5,86 no mercado á vista, descolado da queda da moeda americana ante pares principais e moedas emergentes e ligadas a commodities.

Nas mesas de operação já se fala da moeda podendo chegar a R$ 6 no curto prazo, como uma reação dos investidores à decisão no Ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que anulou todas as condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da operação Lava Jato, tornando-o elegível para 2022.

Há também um receio do mercado dos impactos fiscais de uma possível onda ainda mais populista do presidente Jair Bolsonaro. "Os temores são de possível fatiamento da PEC Emergencial, já em negociação pelo presidente Jair Bolsonaro, que tende a adotar uma política econômica e fiscal mais populista para tentar conter a queda da sua popularidade em meio à piora da pandemia no País e para enfrentar eventualmente Lula nas eleições de 2022, caso o plenário do STF mantenha a decisão do ministro Edson Fachin de anular todas as condenações do ex-presidente pela Lava Jato", comentou o sócio-diretor da corretora NGO, Sidnei Nehme.

Para os especialistas, ainda é cedo para prever um cenário definitivo. Porém, é uma reação normal o mercado se antecipar para tentar se ajustar ao cenário. Por isso, a tendência é que ao longo do dia de hoje, a tendência de alta na moeda americana quanto queda na Bolsa ainda se mantenham.

Possível recuperação americana

Nesta manhã, os índices futuros das bolsas de Nova York mostraram tendência de alta, com a nova queda dos juros dos Treasuries de longo prazo. Os fundos Nasdaq subiram 1,1%, reduzindo perdas em relação à venda de ações de empresas de tecnologia, o que acabou corrigindo a rota do índice no território. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse ontem que o pacote de ajuda ao coronavírus de US$ 1,9 trilhão do presidente Joe Biden irá fornecer recursos suficientes para alimentar uma recuperação significativa da americana. Isso já serviu como um alento para o mercado externo.

Em direções opostas

O mercado financeiro na Ásia e na região do Pacífico fecharam o pregão nesta terça-feira sem traçarem o mesmo caminho. A maioria dos mercados emergentes registrou alta, acompanhando a recuperação dos fundos futuros após uma retração no Tesouro americano, depois de uma segunda-feira com alta nos índices. Já algumas moedas regionais conseguiram reverter suas perdas iniciais, já que o dólar desistiu de boa parte de seus ganhos.

Em Tóquio, o índice acionário Nikkei registrou alta de 0,99%, reflexo direto do enfraquecimento do iene, que mais cedo atingiu seu menor nível perante o dólar em nove meses.

O índice de referência da bolsa de Cingagura atingiu alta de 1%, enquanto Índia e Malásia subiram 0,5%.

Na Austrália, a Bolsa também seguiu no azul, com ganho de 0,47%.

Em baixa

Já na China, o cenário foi diferente. A Bolsa local fechou com fortes perdas pelo segundo dia consecutivo, em meio ao cenário de que Pequim poderá intervir para reduzir os estímulos, contendo o avanço de dívidas e prevenindo a formação de bolhas de ativos. Esse comportamento vem de encontro ao anúncio feito pelo governo chinês de obter um crescimento de 6% neste ano, meta que ficou abaixo do esperado pelos economistas.

Na Bolsa sul-coreana, as perdas acumuladas já somam quatro quedas em sequência, de até 2% até o final do dia, pressionadas por vendas de ações de empresas de tecnologia. / COM AGÊNCIA ESTADO

Sobre o autor
Julia Zillig
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