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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira, 16 de março

Investidores estão no aguardo das novas taxas de juros, tanto aqui quanto nos EUA, de olho na guerra e na queda do petróleo

Data de publicação:15/03/2022 às 11:13 -
Atualizado um ano atrás
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Após fechar em queda de mais de 1% no dia anterior, a Bolsa segue a mesma tônica negativa nesta terça-feira, 15. Por aqui, os investidores acompanham o início da reunião do Comitê de Política Econômica (Copom) do Banco Central, que terminará no dia seguinte com o anúncio da nova Selic.

A queda de mais de 6% no preço do barril do petróleo e o aguardo da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a nova taxa de juros do país, reforçam a cautela. Soma-se ainda o acompanhamento das atualizações da guerra na Ucrânia, cujo avanço para um cessar-fogo ainda parece distante, apesar da continuidade das negociações. Às 14h04, o Ibovespa recuava 0,63%, aos 109.234 pontos, e o dólar subia 0,49%, cotado a R$ 5,145.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta terça-feira, 16 de março
Mercado acompanha início da reunião do Copom, com duração de dois dias, com término nesta quarta-feira, 16, e anúncio da nova Selic - Foto: Reprodução

A forte baixa do Ibovespa também sofre influência da desvalorização das gigantes do setor de commodities, como Vale e Petrobras, cujos papéis desvalorizam quase 3% e 2%, respectivamente, no pregão, refletindo a queda do preço do minério de ferro e do petróleo lá fora.

Mercado aguarda com expectativa a nova Selic

O Banco Central já adiantou, na conclusão do encontro anterior, que deve optar por uma alta de menor magnitude na taxa de juros do País, de 1 ponto porcentual ante 1,5 p.p adotado anteriormente. Um ajuste de 1 ponto porcentual levaria a Selic para 11,75% ao ano.

De acordo com o último Boletim Focus, divulgado no dia anterior, os economistas do mercado revisaram suas projeções para a Selic em 2022, de 12,25% para 12,75% ao ano até dezembro, reflexo de eventos mais recentes.

A escalada das commodities, na esteira da guerra da Ucrânia, o IPCA de fevereiro, de 1,01%, bastante acima das expectativas e o recente reajuste cavalar dos combustíveis jogam pressão sobre o BC, segundo analistas.

Juros futuros

 O tombo de mais de 6% do petróleo puxa os juros futuros para baixo nesta terça-feira em mais de 10 pontos-base, após terem fechado em alta de ao redor de 30 pontos ontem na sessão regular. O mercado aguarda pelo leilão de NTN-B e LFT (a partir das 11 horas, de Brasília)

Por volta das 13h50, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 caía a 12,38%, de 12,44% na abertura. O DI para janeiro de 2025 recuava para 12,55%, de 12,59%. O DI para janeiro de 2023 caía a 13,18%, de 13,24%.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Cielo (CIEL3)+6,15%
Azul (AZUL4)+5,32%
Petz (PETZ3)+4,88%
JHSF (JHSF3)+3,72%
Natura & Co (NTCO3)+3,76%

Maiores baixas

Magazine Luiza (MGLU3)-9,01%
CSN Mineração (CMIN3)-3,64%
Usiminas (USIM5)-3,15%
Iguatemi (IGTI11)-2,53%
Vale (VALE3)-2,66%
Fonte: B3 (dados atualizados às 14h14)

Exterior

Wall Street: decisão do Fed e novos dados econômicos embalam as bolsas

Em Nova York, os principais índices no terreno positivo nesta terça-feira. Os investidores aguardam as novas diretrizes monetárias do Fed e repercutem novos dados econômicos do país.

Segundo pesquisa divulgada pela distrital de NY do Fed, o índice de atividade industrial Empire State, que mede as condições da manufatura no Estado de Nova York, caiu de 3,1 em fevereiro para -11,8 em março, atingindo o menor nível desde maio de 2020.

O resultado frustrou a expectativa dos analistas do mercado, que previam alta do indicador a 5,5 neste mês. O dado negativo também indica que a atividade manufatureira no estado americano diminuiu pela primeira vez desde os primeiros meses da pandemia de covid-19.

Bolsas americanas/principais índices

·       S&P 500: +1,47%

·       Dow Jones: +1,26%

·       Nasdaq 100: +2,22% (dados atualizados às 14h11)

Bolsas europeias fecham em queda

Na zona do euro, as bolsas fecharam em queda nesta terça-feira, com cautela reforçada por conta da guerra, do Fed e dos últimos dados econômicos divulgados ao longo do dia.

A produção industrial da zona do euro ficou estável em janeiro ante dezembro, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta terça-feira, pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado frustrou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,2% na produção.

Na comparação anual, a produção industrial do bloco sofreu queda de 1,3% em janeiro. Neste caso, a projeção do mercado era de recuo bem menor, de 0,3%.

O índice de expectativas econômicas da Alemanha sofreu drástica queda entre fevereiro e março, de 54,3 para -39,3 pontos, segundo pesquisa reportada pelo instituto alemão ZEW. O resultado deste mês ficou bem abaixo da estimativa do mercado, que previa recuo do indicador a 3 pontos. Já o índice de condições atuais medido pelo ZEW piorou de -8,1 para -21,4 pontos no mesmo período.

Fechamento/bolsas europeias

·       Stoxx 600 (Europa): - 0,28% (435,12 pontos)

·       DAX (Frankfurt): -0,09% (13.917 pontos)

·       FTSE 100 (Londres): -0,25% (7.125 pontos)

·       CAC 40 (Paris): -0,23% (6.355 pontos)

Bolsas asiáticas fecham em baixa

As bolsas asiáticas fecharam grande parte em baixa nesta terça-feira, com as praças da China e de Hong Kong se destacando nas baixas, em meio a preocupações de que novos surtos de covid-19 voltem a comprometer a atividade econômica chinesa.

Nos últimos dias, o governo chinês determinou o confinamento da cidade de Shenzhen, um polo financeiro e tecnológico de 17,5 milhões de habitantes, e adotou uma série de restrições em Xangai, diante do aumento de casos de covid-19.

A preocupação ganhou um peso ainda maior depois que o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) da China informou que a produção industrial do país subiu 7,5% nos meses de janeiro e fevereiro, acima do aumento de 4,3% apurado em dezembro. O resultado veio bem acima dos 3,5% projetado pelos especialistas do mercado.

Já as vendas do varejo cresceram 6,7% no período, superando a expectativa do mercado de 4,3% e o crescimento visto no último mês de 2021, de 1,7%.

Os resultados mostram recuperação da economia chinesa em ritmo além do esperado nos dois primeiros meses do ano, apesar da base alta de comparação interanual. Os dados de janeiro e fevereiro são apresentados em conjunto para evitar distorções provocadas pelos diferentes horários dos feriados do Ano Novo Lunar, quando há suspensão das operações comerciais na China. / com Tom Morooka e Agência Estado.

Bolsas asiáticas/fechamento

·       Hang Seng (Hong Kong): -5,72% (18.415 pontos)

·       Xangai Composto (China Continental): -4,95% (3.063 pontos)

·       Shenzhen Composto (China Continental): -4,56% (2.013 pontos)

·       Nikkei (Tóquio): +0,15% (25.346 pontos)

·       Kospi (Seul): -0,91% (2.621 pontos)

·       S&P/ASX 200 (Sydney): -0,73% (7.097 pontos)

Sobre o autor
Julia Zillig
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