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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quinta-feira, 16 de dezembro

Investidores acompanham as decisões econômicas dos BCs europeus

Data de publicação:16/12/2021 às 11:14 -
Atualizado um ano atrás
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Seguindo o bom humor dos mercados internacionais, a B3 começou suas operações nesta quinta-feira, 16, com os investidores atentos ao cenário monetário externo. Eles repercutem as decisões de política monetária dos BCs das principais economias do mundo, incluindo o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE), que estão às voltas com o avanço da inflação.

Localmente, o mercado está atento à inflação e absorve também as projeções do IPCA para o período entre 2021 e 2023 divulgadas no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do Banco Central, que seguem inalteradas em relação aos números publicados anteriormente, porém, aponta persistência no médio e longo prazo. Às 15h31, o Ibovespa subia 0,87%, aos 108.363 pontos. O dólar caía 0,68%, cotado a R$ 5,669.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quinta-feira, 16 de dezembro
Investidores acompanham desdobramentos da política monetária internacional e refletem sobre as projeções da inflação local divulgadas pelo BC durante a manhã desta quinta-feira, 16 -Foto: Envato

O dia favorável para as commodities no mercado lá fora reflete nas altas de gigantes do setor como Petrobras e Vale , o que ajuda a dar impulso para o Ibovespa. Às 15h20, as ações da petroleira subiam 1,64%, impulsionadas pela notícia sobre a aprovação da venda de 100% de suas ações preferenciais que detém na Braskem por meio de follow-on, em conjunto com a Novonor e a NSP Investimentos, ambas em recuperação judicial. Já as ações da Vale valorizavam 3,31% no mesmo período.

Após o Fed anunciar que irá dobrar o volume de recursos que deixará de injetar no sistema financeiro via recompra de títulos - de US$ 15 bilhões para US$ 30 bilhões - e também a manutenção da taxa de juros do país (os Fed funds) próxima a zero neste momento - hoje foi a vez do Banco Central Europeu (BCE) divulgar seus direcionamentos de política monetária.

A autoridade monetária europeia decidiu dar início à redução gradual do ritmo de compra de ativos a partir do próximo trimestre, finalizando essa movimentação até março de 2022. Em relação à taxa básica de juros, o BCE seguiu a mesma trilha do Fed e manteve-a nos níveis atuais.

De acordo com o BCE, a partir de outubro de 2022, as compras de ativos líquidos do Programa de Compra de ativos (APP, na sigla em inglês) se manterá a um ritmo mensal de 20 bilhões de euros por mês, "durante o tempo necessário para reforçar o impacto acomodatício das taxas de política".

Já o Banco da Inglaterra (BoE) optou por aumentar a taxa básica de juros do país em 15 pontos-base - de 0,10% para 0,25% - com o objetivo de conter a recente escalada da inflação no Reino Unido. A decisão marca a primeira elevação da taxa desde crise econômica provocada pelo coronavírus em março de 2020.

A equipe de especialistas da instituição cortou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) britânico de 1% a 0,5% no quarto trimestre ante o anterior, citando a emergência da variante ômicron do coronavírus. Na visão do BoE, a cepa deve pesar sobre a atividade no curto prazo, mas o impacto na inflação ainda é incerto.

Inflação persistente no Brasil

A inflação também é tema de atenção no cenário local. Durante a manhã, o Banco Central divulgou o Relatório de Inflação (RTI), no qual manteve suas projeções para o IPCA nos anos de 2021 e 2022, sinalizadas no último boletim Focus e na ata do último comunicado da reunião do Copom.

Segundo a autoridade monetária, porém, o indicador segue persistente em continuar subindo, com 41% de chance de o IPCA furar o teto da meta – de 5% - em 2022.  

O mercado segue atento aos comentários sobre o tema que devem ser feitos pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, e pelo diretor de política econômica Fabio Kanczuk, em coletiva realizada a partir das 11h.

Cenário fiscal: PEC dos Precatórios e Refis para PMEs

No cenário fiscal, a Câmara deve promulgar nesta quinta-feira a parte final da PEC dos Precatórios, no qual os trechos alterados pelo Senado foram aprovados na véspera em dois turnos pelos deputados. Além disso, a Casa também irá votar hoje o projeto de parcelamento de dívidas e micro e pequenas empresas.

Juros futuros

As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam com instabilidade nesta quinta-feira. Após uma abertura em queda, os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) passaram a exibir alta das taxas.

Profissionais do mercado atribuem o ajuste a uma virada nos juros dos títulos americanos, que poderá ter impacto também no câmbio.

Por volta das 12h20, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2023 tinha taxa de 11,62%, ante 11,48% da abertura. O DI para janeiro de 2025 projetava taxa de 10,61%, ante 10,45%. E o vencimento de janeiro de 2027 estava em 10,48%, ante 10,31%.

Sobe e desce da Bolsa

As maiores altas

Americanas (AMER3)+ 8,83
Qualicorp (QUAL3)+ 8,81
Lojas Americanas (LAME4)+ 8,40
Notre Dame Intermédica (GNDI3)+ 5,13%
CSN (CSNA3)+ 3,66%

As maiores baixas

Méliuz (CASH3)- 7,87%
Via (VIIA3)- 5,00%
Banco Inter (BIDI4)- 4,51%
Banco Inter (BID11)- 4,15%
Totvs (TOTS3)- 3,87%
Fonte: B3 (dados atualizados às 13h32)

Exterior

Nova York

Nos Estados Unidos, as bolsas americanas operando mistas, com os investidores analisando as informações do Fed na véspera.

Na visão da estrategista de investimentos globais da Commonwealth Financial Network, Anu Gaggar, os mercados tiveram um "respiro de alívio" no dia anterior. "É como se a incerteza tivesse sido dissipada", explica.

No entanto, pode levar mais tempo para que os efeitos dessas medidas sejam perceptíveis, especialmente por conta dos riscos econômicos que a variante ômicron parece capaz de produzir.

Na véspera, o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que conter a inflação é agora a chave para sustentar a economia.

Mas essa não é uma tarefa fácil, de acordo com Filipe Teixeira, sócio da Wisir Research, uma vez que outras interrupções da vida cotidiana causadas pela ômicron podem interferir novamente em toda a cadeia de suprimentos, causando também problemas de mão de obra, elevando os custos e causando um novo processo inflacionário.

Bolsas americanas - principais índices

  • S&P 500: - 0,08%
  • Dow Jones: + 0,45%
  • Nasdaq 100: - 1,63% (dados atualizados às 13h43)

Europa

Na zona do euro, os mercados fecharam em alta com as decisões monetárias do BCE e do Banco da Inglaterra, na busca por frear a velocidade de avanço da inflação.

A autoridade monetária europeia decidiu por começar o tapering (retirada de estímulos) a partir do próximo trimestre.

"A acomodação monetária ainda é necessária para que a inflação se estabilize na meta de inflação de 2% no médio prazo. Tendo em conta a atual incerteza, o Conselho do BCE necessita de manter a flexibilidade na condução da política monetária"

BCE em comunicado oficial

De acordo com o BCE, a partir de outubro de 2022, as compras de ativos líquidos do Programa de Compra de ativos (APP, do inglês) se manterá a um ritmo mensal de 20 bilhões de euros por mês, "durante o tempo necessário para reforçar o impacto acomodatício das taxas de política".

No front do vírus, a ômicron continua sua propagação global. Uma autoridade europeia disse que a variante provavelmente será a cepa dominante já em janeiro.

Em dados econômicos, o destaque do dia é o índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro, que recuou de 55,4 em novembro a 53,4 na leitura preliminar de dezembro, atingindo mínima em nove meses, segundo a IHS Markit. Analistas projetavam um recuo a 54,5.

Segundo a IHS Markit, o desempenho reflete o aumento no número de casos de covid-19 na Europa, que se sobrepôs ao alívio em gargalos nas cadeias produtivas.

"Olhando para o futuro, a variante ômicron aprofunda riscos negativos para as perspectivas de crescimento, à medida que avançamos em 2022".

Chris Williamson, economista da IHS Markit

Além disso, a Eurostat divulgou os dados de exportações e importações do continente. De acordo com a agência oficial de estatísticas da União Europeia, as exportações avançaram 2,4% em outubro ante setembro. O resultado marca a retomada do crescimento dos embarques, após queda pontual no mês anterior.

As importações da região subiram 4,3% na mesma base comparativa. Sobre outubro de 2020, o aumento das exportações foi de 7,3%, enquanto as importações se elevaram 24,1%, ainda de acordo com o órgão estatístico.

Com os indicadores, o superávit comercial ajustado na zona do euro somou 2,4 bilhões de euros em outubro, uma queda em relação ao saldo positivo de 6,1 bilhões de euros registrado em setembro.

No Reino Unido, o PMI composto do Reino Unido recuou de 57,6 em novembro 53,2 na leitura preliminar de dezembro, segundo o IHS Markit.  Analistas projetavam queda a 56,3.

Bolsas da Europa - principais praças financeiras/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): + 1,23%
  • FTSE 100 (Londres): + 1,25%
  • DAX (Frankfurt): +1,03%
  • CAC 40 (Paris): +1,12%
  • PSI 20 (Lisboa): + 0,34%
  • Ibex 35 (Madrid): + 1,27%

Ásia

As bolsas da Ásia fecharam em alta firme nesta quinta-feira, seguindo a reação a positiva em Wall Street à decisão de política monetária do Fed. O cenário empurrou ao segundo plano as preocupações relacionadas à variante ômicron no continente e à crise de liquidez no mercado imobiliário chinês.

Ontem, a Câmara dos Representantes japonesa aprovou um orçamento suplementar que prevê mais de US$ 300 bilhões em estímulos econômicos.

Com isso, a queda no índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do país, informada pela IHS Makit e Jibun Bank hoje, acabou ignorada por investidores. As atenções de operadores agora, se voltam para a decisão monetária do Banco do Japão, nesta sexta-feira, 17.

Na Coreia do Sul, autoridades sul-coreanas adotaram novas restrições à mobilidade para conter a nova cepa. Decidiram proibir aglomerações de cinco pessoas ou mais, depois que o país registrou recorde diário no número de casos de covid-19.

Na China, o papel da Evergrande subiu 3,23%, recuperando-se das perdas recentes, após notícia de que credores processaram a incorporadora chinesa após a empresa entrar em default.

Na Oceania, o Estado mais populoso da Austrália, New South Wales reportou 1.742 casos de covid-19 hoje, segundo dia consecutivo com recorde diário. / com Tom Morooka e Agência Estado

Fechamento/ principais bolsas asiáticas

  • Nikkei (Tóquio): + 2,13% (29.066 pontos)
  • Kospi (Seul): + 0,57% (3.006 pontos)
  • Taiex (Taiwan): + 0,71% (17.785 pontos)
  • Hang Seng (Hong Kong): + 0,23% (23.475 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydnei): - 0,43% (7.295 pontos)
Sobre o autor
Julia Zillig
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