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Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: acompanhe as movimentações da Bolsa e do dólar nesta terça-feira, 12 de julho

Bolsa recua puxada por desempenho negativo das commodities no exterior

Data de publicação:12/07/2022 às 10:49 -
Atualizado um ano atrás
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A Bolsa de Valores brasileira, a B3, opera em baixa nas primeiras horas do pregão desta terça-feira, 12. Às 12h05, o Ibovespa, principal índice acionário do País, registrava queda de 0,33%, aos 97.5891 pontos, puxado pela desvalorização das empresas exportadoras de commodities. No mesmo horário, o dólar apresentava variação positiva de 1,01%, cotado a R$ 5,43.

Mais cedo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou seu relatório mensal e apontou que as previsões para o próximo ano ainda são de alta na demanda pela commodity, mas a um ritmo menor que em 2022. Após a liberação do documento e com notícias de novas medidas de isolamento social na China para a contenção de novos surtos de covid-19, o petróleo e o minério de ferro recuam no exterior.

bolsa dividendos
Sede da B3, a Bolsa de Valores brasileira | Foto: B3/Divulgação

De acordo com a equipe de Research do BTG Pactual, no caso do minério de ferro, além das perspectivas da redução da atividade econômica na China como consequência da pandemia, o maior grupo siderúrgico daquele país anunciou mais cedo que a produção de aço superou a sua demanda pela commodity, levando a uma projeção de baixa na necessidade por minério.

Neste contexto de expectativas negativas para as commodities, a Vale e a Petrobras, empresas com maior peso na composição do Ibovespa, vivem mais um dia de baixas. Às 12h05, as companhias caíam 0,80% e 1,85%, respectivamente, puxando o índice para baixo. Outras empresas exportadoras também estão entre as maiores quedas do dia na Bolsa.

Cenário interno

No Brasil, o destaque das primeiras horas do dia ficou por conta da divulgação do volume de serviços em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, o indicador apresentou uma alta de 0,9% em relação a abril, surpreendendo positivamente os especialistas, que projetavam uma alta menos acentuada, de 0,2%.

"No curto prazo, o setor de Serviços encontra espaço para leituras positivas pelos efeitos dos estímulos governamentais, como a liberação de recursos do FGTS e o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, além da melhora no mercado de trabalho e do rendimento real. Por sua vez, no ano, ressaltamos que o quadro inflacionário e o endividamento das famílias em patamar elevado são possíveis elementos detratores."

BTG Pactual

Também na agenda do dia, está prevista a votação em segundo turno na Câmara dos Deputados da PEC dos Benefícios, como ficou conhecida a proposta do governo para conceder uma série de auxílios às vésperas das eleições. As estimativas são de que, caso aprovada, a medida custe mais de R$ 41 bilhões aos cofres públicos, o que eleva a percepção de risco fiscal do País e tem feito com que investidores se mostrem mais avessos aos riscos dos ativos brasileiros.

O dia na Bolsa

Maiores altas da Bolsa

EmpresaCódigoVariação
Magazine LuizaMGLU3+9,13%
Via VIIA3+6,44%
AmericanasAMER3+6,21%
Grupo NaturaNTCO3+5,87%
CognaCOGN3+3,45%
Fonte: B3 | Dados atualizados às 12h08

Maiores baixas da Bolsa

EmpresaCódigoVariação
3R PetroleumRRRP3-4,36%
SLC AgrícolaSLCE3-2,27%
PetrobrasPETR3-2,59%
B3B3SA3-1,95%
AmbevABEV3-2,06%
Fonte: B3 | Dados atualizados às 12h10

Mercados internacionais

Na véspera, as bolsas de Nova York começaram a semana em tom negativo, na expectativa para os últimos números do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que serão conhecidos na quarta-feira (13) e deverão ser "altamente elevados", segundo o governo americano. A inflação naquele país já é a maior em 40 anos.

A disparada da inflação vem forçando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) a elevar juros de forma agressiva, o que, por sua vez, tem alimentado temores de recessão. Neste contexto de incertezas, as bolsas asiáticas fecharam em baixa.

Além disso, a aversão a risco também cresce em meio a preocupações com a situação da covid-19 na China, com receios de que novos surtos levem à retomada de severas medidas de restrição, e antes da publicação de novos dados de inflação nos EUA.

Os principais índices acionários americanos, no entanto, operam no positivo nas primeiras horas do pregão, em um movimento de leve recuperação das forte perdas de ontem. Seguindo essas altas, as bolsas europeias inverteram o sinal e também sobem no fim do pregão no continente.

Desempenho das bolsas americanas

  • Dow Jones: alta de 0,44%
  • S&P 500: alta de 0,20%
  • Nasdaq 100: alta de 0,28%

Dados atualizados às 12h12

Desempenho das bolsas europeias

  • Stoxx 600 (Europa): alta de 0,29%
  • FTSE 100 (Inglaterra): alta de 0,28%
  • DAX (Alemanha): alta de 0,27%
  • CAC 40 (França): alta de 0,67%

Dados atualizados às 12h12

Fechamento das bolsas asiáticas

  • Xangai Composto (China): baixa de 0,97%
  • Shenzhen Composto (China): baixa de 1,45%
  • Hang Seng (Hong Kong): baixa de 1,32%
  • Nikkei (Japão): baixa de 1,77%
  • Kospi (Coréia do Sul): baixa de 0,96%
  • Taiex (Taiwan): baixa de 2,72%

Com Agência Estado

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Sobre o autor
Bruna Miato
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