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Mercado Financeiro

Em dia de IPCA e Copom, Bolsa fecha em alta de 0,23%; dólar sobe 0,33%

Investidores seguiram na expectativa pelos dados da inflação nos EUA que serão divulgados nesta quarta-feira, 10

Data de publicação:09/08/2022 às 18:00 -
Atualizado 2 anos atrás
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Após trafegar uma parte da tarde em baixa, a Bolsa fechou o pregão desta terça-feira, 9, em alta leve de 0,23%, aos 108 mil pontos, e o dólar subiu 0,33%, cotado a R$ 5,13.

Em parte, o Ibovespa foi influenciado pela cautela do mercado internacional, com os investidores no aguardo dos dados do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos do mês de julho, que será divulgado nesta quarta-feira, 10.

Bolsa
IPCA de julho veio abaixo do esperado, porém a inflação de serviços segue persistente, o que impulsionou a Bolsa para baixo - Foto: Envato

De acordo com Wellington Filho, especialista em renda variável da Blue3, a apreensão está ligada ao temor de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) eleve mais a taxa básica de juros dos EUA, que já está vivendo um ambiente de recessão técnica, com dois trimestres de PIB negativo.

"Se a inflação, que já está em um patamar elevado, subir ainda mais, o Fed não tem alternativa a não ser elevar os juros, o que acaba impedindo que o PIB volte a crescer novamente".

Nos Estados Unidos, a apreensão tomou conta do mercado e as bolsas de Nova York encerraram a sessão no negativo.

Bolsas americanas/fechamento

  • S&P 500: -0,37% (411,35 pontos)
  • Dow Jones Industrial Average: -0,17% (32.776 pontos)
  • Nasdaq 100: -1,15% (13.008 pontos)

Brasil: ata do Copom e IPCA de julho abaixo do esperado

No ambiente doméstico, os investidores seguiram o dia repercutindo os dados do IPCA de julho, divulgados pela manhã pelo IBGE, e que apresentaram deflação de 0,68%, abaixo do esperado pelo mercado. Foi a maior queda da série histórica desde 1980.

Segundo Filho, da Blue3, a retração se deu principalmente por conta da queda dos preços da gasolina e da desoneração de impostos de itens como energia elétrica e combustíveis, que afetou o mercado como um todo.

No entanto, o especialista aponta que há uma preocupação por conta da inflação de serviços, que está acelerada e cujo resultado ajudou a puxar a Bolsa para baixo.

Ainda durante a manhã, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que resultou em uma alta de 0,50 ponto porcentual na Selic, elevando-a para 13,75%.

Com um tom menos duro, o documento ressaltou a postura do colegiado sobre a proximidade da finalização do ciclo de alta dos juros e deixou a porta aberta para uma elevação de menor magnitude na reunião de setembro.

De acordo com especialistas, a pergunta que agora deve ser respondida é quando a Selic deve começar a cair, o que, na visão da grande maioria, deve ocorrer em meados de 2023.

O dia na Bolsa

No âmbito das ações, a Bolsa conseguiu encerrar a sessão em leve alta puxada pela valorização das ações da Petrobras, que refletiram a proximidade da data de pagamento de dividendos da companhia - na próxima quinta-feira, 18. Os papeis ON e PN concluíram o dia em alta de 0,99% e 1,58%, respectivamente.

O período também foi positivo para as siderúrgicas e mineradoras, incluindo a Vale, que terminou o pregão em alta de 2,07%.

Os bancos também seguiram na mesma toada, embalados pelos resultados acima do previstos obtidos pelo Itaú no segundo trimestre de 2022, com lucro na casa dos R$ 7 bilhões e o volume de crédito expressivo.

Itaú, Bradesco e Santander fecharam a terça-feira em alta de 2,61%, 1,56% e 0,54%, na sequência.

Maiores altas

EmpresaTickerVariação
QualicorpQUAL3+3,45%
ItaúITUB4+2,61%
ItaúsaITSA4+1,86%
ValeVALE3+2,07%
UsiminasUSIM5+2,05%
+3,45%

Maiores baixas

EmpresaTickerVariação
CVCCVCB3-10,96%
Natura & Co.NTCO3-9,62%
MéliuzCASH3-8,96%
GolGOLL4-6,78%
MinervaBEEF3-5,97%
Fonte: B3

Bolsas europeias fecham sem direção única

As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta terça-feira, 9. Acionistas negociaram com cautela na véspera do resultado de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

O dado é amplamente monitorado pelos mercados devido ao reflexo na política monetária nos Estados Unidos, maior economia do mundo. De acordo com projeções do mercado, a expectativa é que o CPI tenha alta mensal de 0,2% e anual de 8,7%.

Mesmo assim, ações de energia garantiram alta, com avanço de mais de 2% da francesa Total Energies e de mais de 1% da BP e Shell em Londres.

O movimento se deu na esteira de ganhos do petróleo no mercado futuro, em meio a notícias de que a Rússia cortou o fornecimento de petróleo em um oleoduto para a Europa Central e Leste do continente.

Paralelamente, o grupo de energia britânico Centrica assinou um acordo preliminar para comprar gás natural liquefeito (GNL) da americana Delfin Midstream por 15 anos. / com Agência Estado

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (pan-europeu): -0,67% (435,98 pontos)
  • DAX (Frankfurt): -1,12% (13.534 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): +0,08% (7.488 pontos)
  • CAC 40 (Paris): -0,53% (6.490 pontos)

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