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taxa de desemprego
Economia

IBGE: taxa de desemprego fica em 10,5% no trimestre encerrado em abril

Índice é o menor para o período desde 2015, quando atingiu 8,1%

Data de publicação:31/05/2022 às 12:03 -
Atualizado 2 anos atrás
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A taxa de desemprego ficou em 10,5% no trimestre encerrado em abril, a menor para o período desde 2015, quando foi de 8,1%.

Em relação ao trimestre anterior, a taxa caiu 0,7 ponto percentual e, no ano, 4,3 p.p. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira, 31, pelo IBGE.

taxa de desemprego
Taxa de desemprego bateu o menor número desde 2015 no trimestre encerrado em abril, segundo o IBGE - Foto: Fotos Públicas

De acordo com o instituto, o número de pessoas ocupadas, de 96,5 milhões, é o maior da série histórica, iniciada em 2012.

Reportou alta de 1,1% na comparação com o trimestre de novembro a janeiro e de 10,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Isso equivale a um aumento de 1,1 milhão de pessoas no trimestre e de nove milhões de ocupados no ano.

Recuo no número de desempregados no País

Já a população desocupada, estimada em 11,3 milhões de pessoas, recuou 5,8% frente ao trimestre anterior, o que representa 699 mil pessoas a menos. No ano, a queda foi de 25,3%, menos 3,8 milhões de pessoas desocupadas.

“Nesse trimestre, estamos diante da manutenção do processo de retração da taxa de desocupação, que vem ocorrendo desde o trimestre encerrado em julho de 2021, em função, principalmente, do avanço da população ocupada nos últimos trimestres”.

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE

A coordenadora complementa que os aumentos da ocupação se deram nos grupamentos de transporte, armazenagem e correio, administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais e outros serviços.

Sobe o número de empregados com carteira assinada

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 35,2 milhões de pessoas, subindo 2,0% (690 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 11,6% (acréscimo de 3,7 milhões de pessoas) na comparação anual.

“Nesse trimestre, mantem-se a trajetória de recuperação do emprego com carteira, com diversas atividades registrando expansão, principalmente no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e em informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”.

Adriana Beringuy, do IBGE

Ela destaca que, na série comparável, esse é o maior contingente com carteira desde o trimestre encerrado em abril de 2016 e a quarta expansão significativa consecutiva tanto no trimestre quanto no ano.

Rendimento cai 7,9% no ano

O rendimento real habitual foi apurado em R$ 2.569 no trimestre encerrado em abril, apresentando estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 7,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Beringuy explica que a expansão da formalidade não seu traduziu em crescimento do rendimento. “Embora tenha havido crescimento da formalidade, não foi observada expansão do rendimento médio real do emprego com carteira assinada no setor privado. Além disso, houve queda no rendimento do setor público”, afirma.

Já a massa de rendimento real habitual (R$ 242,9 bilhões) cresceu frente ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual.

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