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Economia

Indústria acumula perda de 3,4% em dois meses de quedas, afirma IBGE

A queda de 2,4% na produção industrial em março ante fevereiro fez o setor acumular uma perda de 3,4% em dois meses de recuos consecutivos, segundo…

Data de publicação:05/05/2021 às 11:47 -
Atualizado 4 anos atrás
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A queda de 2,4% na produção industrial em março ante fevereiro fez o setor acumular uma perda de 3,4% em dois meses de recuos consecutivos, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 5.

Foto: Envato
imagem de produção de uma indústria de siderurgia - Foto: Envato

Em nove meses de crescimento, de maio de 2020 a janeiro de 2021, a indústria tinha acumulado um ganho de 40,1%. Com as perdas recentes, a indústria opera atualmente no mesmo patamar de fevereiro de 2020, pré-pandemia. A produção ainda está 16,5% abaixo do patamar recorde alcançado em maio de 2011.

Atividades

O recuo de 2,4% na produção industrial em março ante fevereiro foi resultado de perdas em 15 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE. Entre as atividades, o destaque foi o tombo de 8,4% registrado pelo setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, terceiro resultado negativo consecutivo, período em que acumulou uma perda de 15,8%.

Outras contribuições negativas relevantes para a média da indústria foram as de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-14,1%), outros produtos químicos (-4,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,4%), couro, artigos para viagem e calçados (-11,2%), produtos de borracha e de material plástico (-4,5%), bebidas (-3,4%), móveis (-9,3%), produtos têxteis (-6,4%) e produtos de minerais não metálicos (-2,5%).

Na direção oposta, entre as 11 atividades com crescimento, os avanços mais importantes foram nas indústrias extrativas (5,5%), outros equipamentos de transporte (35,0%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%).

Revisões

O IBGE revisou o resultado da produção industrial em fevereiro ante janeiro, de -0,7% para -1,0%. A taxa de janeiro ante dezembro saiu de 0,4% para 0,3%. Na categoria de bens de capital, a taxa de fevereiro ante janeiro foi revista de -1,5% para -3,7%. O resultado de janeiro ante dezembro saiu de 4,6% para 4,8%.

Na categoria de bens intermediários, a taxa de fevereiro ante janeiro foi revista de 0,6% para 0,4%. O desempenho de janeiro ante dezembro passou de -1,0% para -0,9%. O resultado de bens de consumo duráveis em fevereiro ante janeiro foi revisado de -4,6% para -3,4%. A taxa de janeiro ante dezembro saiu de -1,0% para -1,6%. O desempenho dos bens de consumo semiduráveis e não duráveis em fevereiro ante janeiro passou de -0,3% para -0,2%. / com Agência Estado

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