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Mercado Financeiro

Guerra preocupa o mercado diante de dificuldades nas negociações diplomáticas

Inlfação e juros também são monitprados pelos investidores

Data de publicação:08/03/2022 às 00:30 -
Atualizado 2 anos atrás
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As incertezas com o rumo da guerra na Ucrânia e com os efeitos do conflito sobre a economia global, especialmente sobre a inflação e os juros, tendem a continuar ditando o humor do mercado financeiro nesta terça-feira, 8.

O agravamento de expectativas, diante dos sinais de falta de progresso nas negociações diplomáticas em busca de um cessar-fogo, passou a pesar com mais força sobre os mercados na véspera. No entanto, os mercados estão em ritmo de recuperação das perdas da véspera, com os futuros americanos e as bolsas asiáticas operando no positivo.

Mercado
Efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia sobre o mundo segue sendo a principal preocupação do mercado - Foto: Envato

Futuros/bolsas americanas

  • S&P 500: +0,24%
  • Dow Jones: +0,09%
  • Nasdaq 100: +0,06% (dados atualizados às 7h38)

Bolsas europeias/principais índices

  • Stoxx 600 (Europa): 0,00%
  • DAX (Frankfurt): +0,24%
  • FTSE 100 (Londres): -0,28%
  • CAC 40 (Paris): +0,91% (dados atualizados às 7h43)

Guerra entre Rússia e Ucrânia: corredores humanitários

Na véspera, a Rússia abriu corredores humanitários para que as pessoas possam ser retiradas de Kiev, capital ucraniana e de outras quatro cidades do país: Cherhihiv, Kharkiv, Mariupol e Sumi, segundo a agência de notícias Interfax, citando o Ministério da Defesa russo nesta terça-feira.

Cenário interno: preocupação com a inflação

A preocupação com o cenário internacional não dispensa, no entanto, a atenção de investidores e gestores com fatos domésticos. Principalmente os associados à inflação.

Nesta terça-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga a inflação de fevereiro calculada pelo Índice Geral de Preços (IGP-DI). É um índice que reflete a variação de preços no atacado e sofre forte influência das cotações do dólar.

Embora o dólar venha de seguidas baixas, mais acentuadas neste ano, esse movimento não autoriza previsões mais otimistas em relação ao comportamento do índice, de acordo com especialistas.

O motivo está na forte valorização dos preços das commodities, do petróleo ao minério, passando por alimentos, como consequência da guerra no Leste Europeu.  Ainda que parte da alta não seja repassada aos preços ao consumidor, uma pressão nos custos do atacado costuma ter efeitos nocivos nos preços cobrados no varejo.

Mercado também está de olho na Selic

Os índices de inflação como o IGP-DI e o IPCA de fevereiro, que será divulgado pelo IBGE na próxima sexta-feira, serão conhecidos na semana que antecede a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O encontro do colegiado do Banco Central (BC) que decide a nova calibragem da Selic será nos dias 15 e 16 de março.

O BC já adiantou que pode reduzir o ritmo de ajuste da Selic, para menos de 1,50 ponto porcentual que vem sendo adotado nas últimas reuniões, mas a alta dos preços das commodities, principalmente do petróleo, e seus impacto sobre a inflação preocupa os analistas.

O barril de petróleo do tipo Brent chegou a se aproximar de US$ 140 nesta segunda-feira, diante dos rumores do risco de embargo ao petróleo russo como parte de mais uma rodada de sanções contra a Rússia, mas fechou em nível mais baixo, cotado por US$ 123,20.

No fim de semana, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, revelou que Washington vem discutindo com aliados europeus a possibilidade de banir a importação de petróleo e de gás natural russos, em mais uma sanção pela invasão da Ucrânia.

Os EUA, no entanto, podem tomar a iniciativa por conta própria, sem participação da Europa, segundo a Reuters. No dia anterior, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse se opor ao corte de compras de energia da Rússia.

Bolsas asiáticas fecham em baixa

Os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta terça-feira, enquanto investidores ponderam as consequências de possíveis sanções mais severas do Ocidente contra a Rússia, em meio aos ataques na Ucrânia. / com Júlia Zillig e Agência Estado

Bolsas asiáticas/fechamento

  • Xangai Composto (China continental): -2,35% (3.293 pontos)
  • Shenzhen Composto (China continental): -2,89% (2.139 pontos)
  • Nikkei (Tóquio): - 1,71% (24.790 pontos)
  • Hang Seng (Hong Kong): -1,39% (20.765 pontos)
  • Kospi (Seul): -1,09% (2.622 pontos)
  • Taiex (Taiwan): -2,06% (16.825 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydney): -0,83% (6.980 pontos)
Sobre o autor
Tom Morooka
Colaborador do Portal Mais Retorno.

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