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Economia

Dólar ou fundo cambial: o que vale a pena?

Data de publicação:19/06/2023 às 20:54 -
Atualizado um ano atrás
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No cenário econômico global, a volatilidade das moedas estrangeiras é uma forma de realidade que afeta tanto os investidores institucionais quanto os que buscam proteger seu patrimônio. No Brasil, você já deve ter visto ou ouvido falar do famoso dólar, não é?

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Afinal, a moeda norte-americana é uma das principais moedas utilizadas como referência para investimentos. Sem contar que o dólar está presente na maioria das transações financeiras e costuma ser a moeda base da economia de vários países, muito por conta do poder econômico dos Estados Unidos (EUA).

As principais formas de investir em dólar incluem os fundos cambiais, fundos que podem investir em ativos no exterior, BDRs, ações, mercado futuro, ETFs americanos e internacionais. Já investiu em algum?

Assim, nesse contexto, entre tantas opções, surge outra dúvida muito comum: é mais vantajoso investir diretamente em dólar ou por meio de um fundo cambial? São tantas opções que pode ficar um pouco confuso mesmo.

É exatamente sobre isso que vamos falar por aqui agora. Neste artigo, iremos explorar todos os aspectos que devem ser considerados na hora de escolher entre essas duas opções (fundo cambial ou diretamente dólar), levando em conta os principais fatores como rentabilidade, riscos e custos associados.

Primeiro ponto: atenção na rentabilidade

A rentabilidade é um aspecto crucial na análise de investimentos. Na verdade, é um aspecto que deve ser levado em consideração na hora de escolher onde aplicar o seu dinheiro.

É praticamente o quanto vai render o seu dinheiro ao todo, ou seja, quanto mais capital você aplicar, mais terá resultados com o retorno do investimento.

Quando se trata de investir em dólar, a valorização ou desvalorização da moeda norte-americano em relação à moeda nacional, no caso o real, é o fator determinante para o retorno do investimento.

Já no caso dos fundos cambiais, a rentabilidade está relacionada à performance do fundo em si, que pode ser influenciada tanto pela variação do dólar quanto por estratégias de gestão adotadas pelos gestores do fundo, que são pessoas especializadas para buscar as melhores oportunidades e estratégias dentro do mercado financeiro.

É importante destacar que o investimento direto em dólar, por meio de compra de papel moeda ou em uma conta de câmbio, não proporciona uma rentabilidade ativa. Isso porque o investidor não terá ganhos adicionais além da valorização do próprio dólar.

Por outro lado, os fundos cambiais podem utilizar diferentes táticas, como operações de derivativos, alavancagem e diversificação, buscando superar a simples valorização do dólar. É uma forma de ter mais oportunidades de ganhos.

Assim, a escolha entre investir diretamente em dólar ou em um fundo cambial dependerá do perfil do investidor e de suas expectativas de rentabilidade. Também existe a possibilidade de alocar nas duas opções e ter uma carteira diversificada, mas é bom ter um assessor ao seu lado para escolher a porcentagem ideal. Desta forma, evita que caia em grandes ciladas.

Segundo ponto: cuidado com os riscos

Outro fator fundamental a ser considerado é o nível de risco associado a cada opção de investimento. Você pode ser uma pessoa com aversão ao risco (perfil de investimento conservador), também pode ser alguém tolerante ao risco (perfil de investimento moderado) ou então, amante ao risco (perfil de investimento arrojado). 

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Portanto, quando se investe diretamente em dólar, o risco principal está ligado à volatilidade da moeda estrangeira. Por mais que a moeda norte-americana seja forte e mais estável, não quer dizer que seja intocável.

As oscilações cambiais podem ser acentuadas e rápidas, podendo gerar prejuízos significativos para o investidor em caso de desvalorização do dólar em relação ao real. Além disso, o risco de roubo ou extravio do papel moeda também deve ser levado em consideração.

No caso dos fundos cambiais, o risco está relacionado não apenas à volatilidade cambial, mas também aos riscos dos próprios fundos, como risco de crédito, liquidez e concentração de ativos.

Não se esqueça de analisar o histórico de desempenho do fundo, a qualificação dos gestores e a política de investimento adotada. Essas informações podem ser obtidas no prospecto do fundo e em relatórios periódicos disponibilizados pelas instituições financeiras ou bancos.

Terceiro ponto: valide qual é o custo

Além dos aspectos de rentabilidade e risco, os custos associados a cada opção também devem ser considerados. No caso do investimento direto em dólar, é necessário levar em conta os custos de compra da moeda estrangeira, como taxas de câmbio, impostos e tarifas bancárias.

Também coloque na conta que existem os custos relacionados à segurança e guarda do papel moeda, como a contratação de cofres ou serviços de custódia especializados. Isso caso você deseje deixar em um lugar apropriado. Esses custos podem variar de acordo com a instituição financeira escolhida e o volume de recursos investidos.

No caso dos fundos cambiais, os custos estão relacionados às taxas de administração e performance cobradas pelos gestores do fundo. A taxa de administração é uma taxa fixa que remunera a gestão e os custos operacionais do fundo, enquanto a taxa de performance é uma taxa variável que é cobrada quando o fundo supera determinado índice de referência.

Por isso é sempre bom e fundamental avaliar cuidadosamente essas taxas, pois elas podem impactar significativamente a rentabilidade líquida do investimento, ou seja, corroer o retorno.

Vale ressaltar que os custos não devem ser o único critério de escolha entre investir diretamente em dólar ou em um fundo cambial. É necessário considerar a relação entre custo e benefício, levando em conta a rentabilidade potencial e o nível de risco envolvido em cada opção. A combinação completa dos três fatores é o que importa e não há uma resposta padrão, e sim, o que encaixa mais com o investidor.

O último alerta é com a incidência no Imposto de Renda e taxação dos investimentos no exterior. Veja bem como isso entra em cada modalidade e pode corroer o retorno final.

O que vale mais a pena?

Deve estar pensando: e agora, o que eu faço? Devo investir em qual? Na decisão entre investir diretamente em dólar ou por meio de um fundo cambial, você precisa analisar diversos fatores, como os três que comentamos acima, rentabilidade, riscos e custos associados.

Investir diretamente em dólar pode ser mais adequado para investidores com maior conhecimento do mercado cambial e que buscam uma proteção direta contra a desvalorização do real. Muito se fala de dolarização da carteira e como isso abre o leque de opções para acumular capital.

Mas por outro lado, os fundos cambiais podem oferecer estratégias de gestão mais sofisticadas e diversificadas, buscando potencializar a rentabilidade por meio de outras operações, além da simples valorização do dólar.

Independentemente da escolha e estratégia que optar, não deixe de buscar informações detalhadas sobre as opções disponíveis, analisar o histórico de desempenho dos fundos e considerar o perfil de risco e os objetivos de investimento pessoais. Sempre tenha em mente o que quer fazer com o dinheiro e em quanto tempo, isso te dá um horizonte do quanto de capital precisa e para quando exatamente, evitando de resgatar antes do prazo estabelecido previamente.

Conte com um especialista financeiro ao seu lado

Além disso, é aconselhável buscar o auxílio de profissionais especializados, como consultores financeiros, para auxiliar na tomada de decisão e maximizar as chances de sucesso nos investimentos em dólar ou fundos cambiais.

Como o mercado financeiro é dinâmico e sujeito a mudanças, vale também acompanhar regularmente as notícias e análises econômicas para tomar decisões informadas e atualizadas, ajustando a estratégia de investimento conforme o necessário.

De uma forma mais resumida, como falamos anteriormente, não existe uma resposta única para a pergunta "dólar ou fundo cambial: o que vale mais a pena?". A escolha dependerá das circunstâncias individuais de cada investidor, no caso, você.

Pense nos seus objetivos e também em qual é o seu apetite por risco. A análise com atenção na rentabilidade, riscos e custos associados a cada opção é o que vai te ajudar a tomar uma boa decisão e que faça sentido na sua carteira de investimentos e estilo de vida. / TEXTO PRODUZIDO POR GABRIELA BULHÕES

Sobre o autor
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