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Dolarização

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:22/04/2020 às 19:31 -
Atualizado 4 anos atrás
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O que é Dolarização?

A dolarização é uma política monetária que pode ser adotada por alguns países cujo objetivo é abrir mão da sua moeda local e trocá-la por um câmbio mais forte. O nome, não por acaso, é originado pelo dólar.

Esse processo tende a ser mais comum em países em desenvolvimento, adotando assim uma moeda mais forte com objetivo de fortalecimento econômico e combate à inflação.

De um modo geral, a dolarização acontece em momentos de crise, como uma medida governamental. Um exemplo relativamente recente do processo foi visto no Equador, país que atualmente tem o dólar como moeda local.

Apesar da nomenclatura, não há obrigatoriedade de que o uso da nova moeda seja o dólar. O foco é convertê-la em um câmbio fortalecido. Portanto, alguns países podem buscar pelo euro ou alguma opção de alta liquidez no mercado cambial. Normalmente, contudo, a moeda americana é a mais utilizada nessa política monetária.

Como funciona a dolarização na prática?

Existem, em suma, dois tipos de dolarização mais comuns ao redor do planeta: a oficial e a informal. Vamos explicar brevemente como funcionam a partir de agora.

Em primeiro lugar, a dolarização oficial é aquela em que um país abre mão por completo da sua moeda e torna o dólar como câmbio oficial. Foi exatamente o que aconteceu no Equador, conforme destacamos na introdução deste texto.

Em outros países, no entanto, podemos observar uma dolarização informal. Neste caso, a moeda original é mantida em circulação, mas o dólar (ou outro câmbio forte) passa a ser aceito como câmbio simultaneamente.

Supondo que isso acontecesse no Brasil, por exemplo, uma dolarização oficial significaria que não negociaríamos mais com o real, adotando apenas o dólar nas transações financeiras. Já no caso de uma dolarização informal, você poderia usar dessas duas moedas para aquisições.

Embora o nosso país tenha sofrido fortemente com inflação em um passado relativamente recente, a dolarização nunca foi usada como política monetária por aqui. Tampouco é uma pauta discutida no momento de produção deste texto.

Por que o dólar é usado como referência?

Se você já acompanha o mercado cambial, já deve ter percebido que as moedas oscilam seu valor assim como as ações de empresas. Isso significa que ela pode se valorizar ou desvalorizar ao longo do tempo.

O dólar é a moeda oficial da principal economia global: os Estados Unidos. Sendo assim, esse é um câmbio fortalecido, sendo comum que pessoas busquem por ele em momentos de crise, reduzindo consequentemente o seu risco.

Quais são as vantagens da dolarização?

Como talvez você já possa ter percebido, a primeira grande vantagem da dolarização é a proteção às oscilações cambiais. Por ser uma moeda forte e de alta liquidez, o dólar sofre menos com esse processo. Consequentemente, a proteção da economia acaba acontecendo também. Não por acaso, essa política monetária é especialmente adotada em períodos de crise, momentos em que a inflação tende a sair do controle.

Podemos mencionar ainda a integração econômica (ter um câmbio muito utilizado ao redor do planeta), algo que ajuda na redução de custos de conversão da moeda na mesma medida em que permite maior estabilidade para o planejamento de longo prazo.

E quais são as desvantagens da dolarização?

Apesar das inegáveis vantagens da dolarização, essa política monetária traz algumas consequências. Uma delas é a perda da autonomia financeira.

O processo é simples: uma vez que a moeda passa a ser o dólar, as decisões governamentais dos Estados Unidos influenciarão diretamente o país que adotar o mesmo câmbio. E, vale lembrar, os americanos não são exatamente conhecidos pela preocupação com os países dolarizados...

Há ainda o risco de não conseguir voltar atrás na decisão. A dolarização é um processo caro e, caso os governantes venham a mudar de ideia, enfrentarão uma enorme dificuldade para restabelecer uma moeda local.

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