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Mercado Financeiro

Bondholder: quem é esse investidor?

O investidor bondholder é aquele que compra títulos de dívida do Governo ou determinada empresa, numa espécie de empréstimo, acrescido de juros.

Data de publicação:21/03/2022 às 09:00 -
Atualizado 2 anos atrás
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Há duas formas de investir em uma determinada empresa: o investidor pode comprar ações de uma instituição e se tornar um acionista e a outra é tornar-se um bondholder.

crédito privado

Em linhas básicas, a expressão bondholder faz referência ao investidor que compra um título de dívida do Governo ou de uma determinada empresa, para que esse ativo possa se tornar um investimento muito rentável. O investidor que adota esse tipo de abordagem gera impacto no mercado financeiro.

Essas duas opções para investir podem garantir excelente oportunidade para ganhar dinheiro.

Quem é o bondholder?

O bondholder é o investidor, seja uma entidade ou pessoa, que detém títulos de dívidas (bonds) de uma instituição e até mesmo do governo, visando a remuneração. Essa remuneração pode ser recebida de forma periódica, enquanto durar o investimento ou até mesmo integralmente no vencimento do título.

Na essência, o investidor bondholder é alguém que empresta dinheiro de forma direta para uma instituição ou governo, sem os bancos mediarem. A partir daí, ele se tornar credor, com direito a receber de volta o valor emprestado, com juros e dentro de um prazo pré-estabelecido.

Há duas maneiras de se tornar um bondholder:

A primeira é adquirir um título de dívida no mercado primário, diretamente na empresa ou instituição governamental que emite no momento que ele se esteja disponível no mercado.

A segunda forma é comprar o título de dívida no mercado secundário, depois que o primeiro investidor tenha decidido vender antes do prazo de vencimento.

O investidor bondholder busca obter mais ganhos, a partir do pagamento das tarifas de juros sobre o valor oferecido inicialmente. Quando terminar o prazo da dívida, a empresa emissora vai devolver o valor emprestado, acrescido os juros.

Além disso, o investidor pode receber o pagamento de juros de forma gradual, por exemplo duas vezes por ano.

Características de um título de dívida

Os títulos de dívida têm características muito peculiares. No processo de compra, essas especificações devem estar presentes. São elas:

  • Emissor – é a empresa ou instituição governamental que emite o título e esteja admitindo a dívida.
  • Vencimento – É a data de pagamento, ou seja, a data que o emissor vai devolver o dinheiro que foi emprestado, acrescido de juros.
  • Valor – É número exato da dívida. A quantidade real que foi investida.
  • Taxa de Juros – É a tarifa que o emissor pretende pagar pelo investimento no título de dívida. Essa taxa pode ser pré, pós-fixada e até mesmo híbrida.

Principais investimentos escolhidos pelo Bondholder

Em geral, o bondholder foca nos investimentos de renda fixa, pois essa classe prevê que os titutlos emitidos apresentem condições de rendimento que sejam conhecidas de forma antecipada. Os principais investimentos escolhidos pelo Bondholder são:

  • Títulos públicos criados pelo Tesouro Nacional;
  • Debêntures;
  • CDBs – Certificados de depósitos bancários;
  • LFs – Letras Financeiras;
  • LCs – Letras de Câmbio;
  • CRIs – Certificados de Recebíveis Imobiliários;
  • CRAs – Certificados de Recebíveis do Agronegócio;
  • LCAs – Letras de crédito do agronegócio;
  • FIDC - fundo de investimento em direitos creditórios;
  • LCIs – Letras de crédito imobiliário.

Cada um desses títulos possui condições específicas de rentabilidade e prazos distintos, sejam elas prefixada, híbrida ou pós-fixada. A escolha vai depender do objetivo e perfil de cada bondholder.

A importância do bondholder no mercado financeiro

O bondholder tem um papel importante no mercado financeiro, pois os investimentos nas instituições e empresas que estão com dívidas vigentes, ajudam em suas recuperações. Com esse “empréstimo”, as empresas ou o Governo serão capazes de organizar suas obrigações e se recuperarem das dificuldades.

Com isso, os recursos movimentados servem de estímulo para o desenvolvimento comercial e economia. Dessa forma, o investidor bondholder acaba tendo um papel crucial para estimular o ambiente empresarial.

Vantagens de ser um bondholder

Há diversas vantagens em ser um investidor bondholder. As principais são:

  1. Estabilidade dos rendimentos recebidos;
  2. Proteção do FGC – Fundo Garantidor de Crédito;
  3. Possibilidade isenção de renda (IR) em alguns títulos de dívida com LCAs e LCIs;
  4. Prioridade no pagamento;
  5. Maior Segurança e baixo risco com título do Tesouro Nacional;
  6. Em caso de falência, os bondholders recebem o pagamento antes dos acionistas, caso tenha adquirido títulos com proteção do FGC.

Diferença entre Bondholder x Shareholder

Conforme visto acima, o bondholder é o investidor que detém bonds (títulos de dívida), ou seja, ele é o credor da empresa ou instituição. Ele apenas adquiriu títulos de dívidas, mas não interfere nas atividades da empresa emissora. Além disso, seu vínculo com a instituição finda com o vencimento da dívida.

Em contrapartida, o shareholder é o sócio da empresa, que adquiriu ações ordinárias da instituição e detém participação no capital e direito ao voto, dependendo da quantidade de ações adquiridas.

Riscos de ser um bondholder

Antes de mais nada, é importante entender por que determinada empresa ou instituição está emitindo títulos de dívida. Se os bonds são emitidos para financiar um projeto uma grande expansão é um sinal positivo. Mas se os bonds são emitidos para resolver outras dívidas, pode representar grandes problemas para o investidor.

Como se trata de um título de dívida, o investidor bondholder está exposto ao risco de inadimplência e de crédito diretamente. Entre outras palavras, caso a situação da empresa esteja muito mal, ela não poderá pagar os credores no tempo suficiente. Dessa forma, o investidor pode perder tudo que foi investido.

Há também outros riscos, dependendo da escolha do título como FICs e debêntures, pois eles não possuem a proteção do FGC, ou seja, em caso de falência do emissor, o investidor não será ressarcido.

Além disso, os títulos adquiridos estão sujeitos a outros tipos de riscos, tais como:

  • Inflação;
  • Taxa de juros;
  • Rebaixamento de rating;
  • Reinvestimento;
  • Liquidez.

Em resumo, o nível de risco para o investidor bondholder vai depender do tipo de título escolhido e da instituição que vai emiti-lo.

Portanto, essas especificações vão variar para cada título, se baseando nas mudanças econômicas macro e micro, período de vencimento e base na emissão ao longo de determinado período.

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