Bolsa sobe 0,54% com Petrobras e exterior; dólar também fecha em alta de 0,56%
A alta de Petrobras foi decisiva para fechamento positivo do mercado
Depois de operar entre perdas e ganhos durante o dia, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, conseguiu encerrar o pregão no azul, com alta de 0,54%, aos 118.862 pontos. O dólar chegou a subir bem mais ao longo desta quinta-feira, mas terminou o dia com alta de 0,56%, cotado a R$ 4,741.
O que teve um peso importante na performance positiva do Ibovespa foram as ações de Petrobras com alta superior a 5%: as PETR4 subiram 5,19%; e as PETR3, 5,01%. O mercado parece ter se tranquilizado e aprovado a indicação de José Mauro Coelho para a presidência da estatal, especialmente por sua declarações de que defende a paridade internacional para os preços dos combustíveis.
Nem mesmo a queda do petróleo no mercado internacional estragou a festa para as ações da estatal que, afinal, caíram bem enquanto havia uma vácuo para saber quem assumiria a empresa. Foi um dia de recuperação para esses papeis. Lá fora, a Agência Internacional de Energia (IEA) anunciou a liberação de 120 milhões de barris de suas reservas estratégicas, o que levou a uma desvalorização do ouro preto.
As sinalizações de que o aperto monetário pode ser mais contundente nos Estados Unidos, com elevação de 0,50 pontos-base nos juros, e não de apenas 0,25 pontos, e da redução nos balanços do Federal Reserve vêm pesando nas bolsas internacionais. Mas depois de um dia morno, houve uma reação no final do dia também lá fora: Dow Jones fechou com alta de 0,25%; a S&P 500, de 0,43%. Já a Nasdaq caiu 0,28%.
Inflação e juros
Internamente, a informação de que deverá haver um refluxo nos preços da energia a partir de 16 de maio, com a adoção da bandeira verde, levou o mercado a revisar as projeções de inflação e, portanto dos juros, que caíram no mercado futuro. Movimento que contribuiu para uma reação no mercado de ações.
Entre os destaques do pregão da Bolsa, a maior alta foi a de Braskem, com valorização de 6,96%, com as notícias de que fundos estariam interessados na compra da fatia de petroquímica da empresa, hoje em poder de Petrobras e Novonor (antiga Odebrecht).
Além de Braskem e Petrobras, estiveram no pódium das 5 maiores altas Azul (AZUL4), 3,69% e Banco Santander (SANB11), 3,52%