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Economia

Dólar dispara para R$ 5,63 e Bolsa fecha em alta em dia de indefinições na Saúde

Com uma pauta dominada pela possível troca do ministro da Saúde, o general do exército Eduardo Pazuelo, a Bolsa operou nesta segunda-feira, 15, entre perdas e…

Data de publicação:15/03/2021 às 09:48 -
Atualizado 3 anos atrás
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Com uma pauta dominada pela possível troca do ministro da Saúde, o general do exército Eduardo Pazuelo, a Bolsa operou nesta segunda-feira, 15, entre perdas e ganhos, com o final do pregão em alta de 0,60%, aos 114.851 pontos. Na máxima, o índice chegou a subir 0,65%, aos 114.903 pontos e, na mínima, recuou 0,46%, aos 113.635 pontos.

No fim das contas, o viés positivo acabou marcado por forte influencia do exterior e algumas boas notícias internas, como foi a promulgação da PEC Emergencial no Congresso. Por ser uma PEC, o texto não depende de sanção do Executivo e passa a valer assim que promulgado pelo Congresso.

Outro ponto positivo foi a sinalização do presidente da Câmara, Arthur Lira, dada para a presidente da CCJ dar tramitação à admissibilidade da reforma administrativa ainda nesta semana.

Mercado financeiro nesta segunda-feira 15.03
Mercado financeiro amanhece com expectativa sobre as decisões da semana

Dólar disparou 1,44%

O dólar comercial, por sua vez, disparou no pregão desta segunda e fechou em forte alta de 1,44%, cotado a R$ 5,639. E isso mesmo após novas atuações do Banco Central.

O BC atuou com um leilão no mercado à vista de US$ 1,06 bilhão e mais dois de swap cambial. No primeiro, foram vendidos 10 mil contratos (US$ 500 milhões) e, no segundo, mais 16 mil contratos em rolagem do vencimento de maio.

Juros de curto prazo subiram

No mundo dos juros futuros, os contratos de curto prazo subiram, na expectativa da reunião do Copom que começa amanhã, 16. Na quarta-feira, 17, os técnicos do BC vão anunciar a nova meta para a taxa Selic para os próximos 45 dias.

A expectativa é de alta, há quem diga de 25 pontos base, outros 50 pontos base e, nesta segunda, já havia quem falasse em 75 pontos base. Boa parte do mercado, contudo, aposta em uma elevação da Selic para 2,50% ao ano, com um comunicado que deixe a porta aberta para novas altas.

Bolsas de NY fecharam em alta

Em Nova York, Dow Jones avançou 0,53%, S&P 500 subiu 0,64% e Nasdaq registrou alta de 1,05%.

Os investidores do mercado norte-americano aguardam a decisão do Federal Reserve (Fed) na quarta-feira sobre a taxa de juros, ao passo que assistem um mercado de renda fixa agitado, com os rendimento dos títulos de tesouro, os Treasuries, com vencimento de 10 anos, ainda entregando prêmios de 1,6% ao ano.

Focus projeta inflação ascendente

O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, com as expectativas do mercado sobre a economia, mostrou alterações importantes nas projeções medianas dos economistas.

Nele, a Selic projetada para o final do ano chegou a 4,50% -- na semana passada, estava em 4%. O mercado enxerga no horizonte uma expansão relevantes da inflação. As projeções para o IPCA, índice de inflação oficial do governo, subiu de 3,98% pra 4,60%.

Como foi na semana passada

Na semana passada, o mercado financeiro encerrou a semana mais calmo, após a agitação que marcou a largada. Um fechamento que combinou com um dia de volume menor de negócios e baixa volatilidade na sexta-feira.

A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, fechou o pregão de sexta com queda de 0,72%, em 114.160,39 pontos. Os investidores aproveitaram o dia para vender ações e embolsar lucros. Ganhos obtidos com a alta acumulada de 3,95%, entre segunda-feira, dia da forte queda, e quinta.

O dólar fechou a semana em alta na sexta-feira de 0,305%, a R$ 5,559, cenário que, segundo analistas, pode levar o Banco Central a agir para conter essa alta.

Procura-se um ministro da Saúde

No ápice da pandemia, o governo brasileiro busca agora o quarto ministro da Saúde. Pressionado pela explosão de mortes e internações por conta da Covid-19, além de problemas com a campanha de vacinação, o presidente Jair Bolsonaro decidiu trocar novamente o comando da pasta ocupada por Eduardo Pazuello.

A cardiologista Ludhmila Hajjar amanheceu o dia como uma das candidatas mais fortes para o cargo, mas segundo a colunista da Folha, Mônica Bergamo, ela recusou o convite.

Em queda na Ásia

As bolsas asiáticas fecharam sem um rumo definido nesta segunda-feira, com a luz jogada em cima do desempenho no vermelho do mercado chinês, após os reflexos do anúncio da meta conservadora de crescimento, que aumentaram os temores de aperto da política monetária para conter as fortes valorizações. Além disso, há a expectativa quanto ao anúncio do banco central americano sobre os rumos da economia americana.

Na China continental, os mercados fecharam em queda. O Xangai Composto teve baixa de 0,96%, a 3.419,95 pontos, e o Shenzhen Composto sofreu baixa mais acentuada, de 2,13%, a 2.172,94 pontos.

No Japão, o índice acionário japonês Nikkei concluiu o dia com alta de 0,17% em Tóquio, a 29.766,97 pontos, e o Hang Seng avançou 0,33% em Hong Kong, a 28.833,76 pontos. Já na Coréia do Sul, o Kospi recuou 0,28% em Seul, a 3.045,71 pontos.

Na Oceania, a bolsa da Austrália obteve leve alta, em parte por ganhos nos setores de energia, saúde e financeiro. O S&P/ASX 200 avançou 0,09% em Sydney, a 6.773,00 pontos. /COM AGÊNCIA ESTADO

Sobre o autor
Renato Jakitas
Editor-chefe do Portal Mais Retorno.

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