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Swap Cambial

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:07/12/2020 às 19:37 -
Atualizado 3 anos atrás
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O que é swap cambial?

Pode-se entender o swap cambial como um contrato de troca de riscos entre credores e devedores, ajustado para uma data futura. Esse acordo deve observar, portanto, alguns critérios preestabelecidos. 

É comum em transações comerciais envolvendo moedas de diferentes países, commodities e taxas de juros. Possui uma estrutura semelhante a do contrato a termo, acordo de compra ou venda de ações com data e preço ajustados previamente. 

Para que serve o swap cambial?

O swap cambial permite que uma empresa faça empréstimos em moeda estrangeira a taxas de juros mais atrativas ​​do que se fizer essa transação em outro país. Em geral, esses contratos têm prazo de vencimento de até 10 anos. O Banco Mundial introduziu o swap cambial no seu portfólio em 1981, em um esforço para obter marcos alemães e francos suíços. 

É usado por empresas, bancos e outras instituições financeiras para diminuir os riscos que envolvem a compra e venda de ativos. 

Suponha, por exemplo, que a Embraer celebre contratos de exportação em dólares. No entanto, os custos de produção são pagos em reais. Já a empresa do ramo de exportação ImportUS recebe dos seus clientes em reais, mas compra produtos em dólares.

Pode-se concluir, portanto, que ambas empresas serão diretamente afetadas pela variação cambial, seja positiva ou negativamente.

Assim, para minimizar riscos, essas organizações precisam realizar uma operação swap que preveja que, caso ocorra uma variação cambial, nenhuma delas será exposta, o que significa que não sofrerão lucros nem prejuízos financeiros.

Como funciona essa operação?

Em uma operação de swap as partes negociam a troca de rentabilidade entre dois ativos financeiros e fixam a sua rentabilidade.

Suponha, por exemplo, que as empresas A e B negociaram um swap de ouro x Ibovespa. Assim, no vencimento do contrato se o ouro se valorizar menos que a variação Ibovespa acordada pelas partes, a empresa que vendeu ouro e comprou ações receberá a diferença. 

Caso o ouro renda mais que a variação do Ibovespa, a empresa que vendeu Ibovespa e comprou ouro receberá a diferença. 

Quais são os tipos de swaps?

Os tipos mais comuns de swaps são os seguintes:

Swap cambial com juros

Nesse contrato as partes ajustam indexadores associados a seus ativos  ou passivos. A taxa de juros é uma das variáveis. 

Por exemplo, swap taxa de DI × dólar: além de negociar a taxa de juros, as partes trocam lucros indexados ao DI por rendimentos indexados à variação cambial.

Swap de índices

Aqui, os fluxos são trocados: sendo um deles associado ao retorno de índices de preços e outro a um índice de ações. 

Por exemplo, swap Ibovespa × taxa de DI:nesse caso, o fluxo de caixa indexado ao Ibovespa é substituído, passando a ser indexado a variação DI. 

Swap de commodities

Contrato no qual duas empresas associam os rendimentos a cotação de uma commodity. 

Evolução do Swap

O swap cambial é um contrato financeiro que pode ser combinado com a emissão de títulos, assim o tomador do empréstimo não sofrerá prejuízos financeiros.

Surgiu em 1970, quando o término do padrão ouro (que determinava que o dinheiro em circulação deveria ter lastro em ouro) tornou algumas moedas voláteis, dificultando as transações entre diferentes países. Assim, o swap cambial garantiu o aumento do fluxo comercial ao indexar contratos com moedas mais fortes.

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