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Mercado Financeiro

Bolsa cai 0,16% com medo de recessão global e fica abaixo de 100 mil pontos; dólar sobe 0,45%

Jerome Powell reconheceu que alta dos juros nos EUA pode provocar recessão na economia americana

Data de publicação:22/06/2022 às 18:13 -
Atualizado 2 anos atrás
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A Bolsa de Valores brasileira, a B3, fechou mais um pregão em queda, influenciada pelo mau humor das bolsas internacionais. O temor de uma recessão global está por trás do comportamento de todas elas. O Ibovespa fechou com queda de 0,16%, aos 99.522 pontos. O dólar reagiu com alta de 0,45%, a R$ 5,18.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em audiência em comitê do Senado dos Estados Unidos afirmou que será necessário elevar os juros para além do nível "neutro", que segundo ele no mais longo prazo seria de "cerca de 2,5%".

Bolsa
Bolsa cai com discurso do presidente do banco central americano, Jerome Powell, que admitiu possível recessão - Foto: Envato

Para Lucas Carvalho, especialista em renda variável da Blue3, a autoridade monetária americana "reforçou que deve continuar elevando os juros até que a inflação mostre estar voltando para a meta estabelecida pelo Fed, de 2%".

Powell avalia que os juros ainda estão "em nível baixo" nos EUA e o Fed pretende caminhar "mais para o neutro" e inclusive deixá-los em quadro "moderadamente restritivo". O objetivo maior é conter a inflação, mas sem impedir que a economia continue a crescer.

Carvalho ressalta que o presidente do Fed reconheceu a possibilidade de uma recessão norte-americana, mas que essa levação das taxas seria a solução para o problema da inflação.

Um discurso que pesou sobre o mercado de ações, tanto pela perspectiva de um endurecimento ainda maior na política monetária americana, com juros ainda mais altos, como pelo medo de que isso provoque uma recessão nos EUA e se espalhe em nível global.

"O mercado, que já vinha em um movimento de baixa, digeriu a notícia, mas segue em níveis que refletem os temores de um recessão americana", diz o especialista.

Esse mesmo receio de queda na atividade econômica no mundo está afetando também o setor de commodities. O crescimento menor dos países deve levar a uma queda na demanda por commodities. O petróleo tipo Brent apresentava queda de superior a 3,5% no mercado futuro, cotado a US$ 110.

Dois fatores preponderantes que levaram as bolsas a fechar no vermelho. Em Nova York, o mercado que vinha em alta, virou a chave: a Dow Jones caiu 0,15%; a S&P 500, 0,13%; e a Nasdaq, 0,15%.

Na Europa, o mesmo temor com a recessão continua pressionando bastante as bolsas. Além disso, os dados de inflação ao consumidor do Reino Unido aumentaram 0,7% em relação ao mês anterior, o que contribuiu para a queda dos principais índices; Londres fechou em baixa de -0,88%, Frankfurt -1,11%, Milão -1,36% e Madri -1,10%.

Queda das petroleiras

Aqui no País, entre as maiores quedas aparecem as petroleiras: 3R Petroleum fechou com queda de 6,68% e a PetroRio, de 6,42%. Entre as fortes quedas mais uma ligada a commodities, a CSN, com -4,6%. Petrobras caiu 0,30%, e Carvalho lembra que segue em discussão no governo uma alternativa para conter a alta no preço dos combustíveis.

Sobre o autor
Regina Pitoscia
Editora do Portal Mais Retorno.

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