Logo Mais Retorno

Siga nossas redes

  • Instagram Mais Retorno
  • Youtube Mais Retorno
  • Twitter Mais Retorno
  • Facebook Mais Retorno
  • Tiktok Mais Retorno
  • Linkedin Mais Retorno
Bolsa petróleo opep
Economia

Banco Mundial projeta preços em alta de energia e alimentos até 2024

Efeitos da guerra na Ucrânia na inflação deve perdurar pelos próximos dois anos

Data de publicação:26/04/2022 às 12:30 -
Atualizado 3 anos atrás
Compartilhe:

Os preços de energia e alimentos devem seguir elevados até o final de 2024, como resultado do choque decorrente da guerra na Ucrânia, alerta o Banco Mundial no relatório Cenário do Mercado de Commodity, divulgado nesta terça-feira, 26.

A instituição projeta que as cotações dos produtos energéticos saltarão 50,5% em 2022, antes de arrefecerem e recuarem 12,4% em 2023.

Banco Mundial
Foto: Envato

Já para os preços de commodities de alimentos, a expectativa é de um avanço de 22,9% este ano e uma queda de 10,4% no próximo. Apesar do recuo esperado, a tendência é de que os valores sigam altos até pelo menos 2024.

O vice-presidente da entidade para Crescimento, Finanças e Instituições Justas, Indermit Gill, avalia que o cenário representa o maior choque de commodities desde a década de 1970, agravado por restrições ao comércio de alimentos, combustíveis e fertilizantes.

"Esses desdobramentos começaram a levantar o espectro da estagflação. Os formuladores de políticas devem aproveitar todas as oportunidades para aumentar o crescimento econômico doméstico e evitar ações que prejudiquem a economia global",

Indermit Gill, vice-presidente da entidade para Crescimento, Finanças e Instituições Justas

Petróleo e metais

O Banco Mundial prevê ainda que o preço do petróleo Brent ficará em uma média de US$ 100 por barril este ano, no maior nível desde 2013, mas deve moderar a US$ 92 em 2023. Já a cotação do trigo deve disparar 40% em 2022 e atingir o maior valor nominal, o que deve impor pressão a economias desenvolvidas.

O banco estima que os preços do metais básicos subirão 22,2% este ano e cairão 8,3% no próximo, enquanto os de metais preciosos avançarão 3% em 2022 e recuarão 8,9% em 2023.

A entidade explica que o conflito no Leste Europeu diminuiu a possibilidade de substituição de commodities energéticas por outros combustíveis fósseis.

Ressalta ainda que o quadro provocou uma escalada dos custos de produção. Segundo o Banco, até o momento, a maior parte dos governos respondeu ao choque com cortes de impostos e subsídios, o que pode causar algum alívio no curto prazo, mas tende a aquecer a demanda e, dessa forma, manter os preços elevados.

A guerra também teve efeitos no fluxo comerciais que podem resultar em um ambiente de inflação alta mais duradouro, acrescenta o relatório. / com Agência Estado

Sobre o autor
Mais Retorno
A Mais Retorno é um portal completo sobre o mercado financeiro, com notícias diárias sobre tudo o que acontece na economia, nos investimentos e no mundo. Além de produzir colunas semanais, termos sobre o mercado e disponibilizar uma ferramenta exclusiva sobre os fundos de investimentos, com mais de 35 mil opções é possível realizar analises detalhadas através de índices, indicadores, rentabilidade histórica, composição do fundo, quantidade de cotistas e muito mais!