Vendas do varejo sobem 1,0% em março ante fevereiro, mostra IBGE
Na comparação com março de 2021, o desempenho do setor foi 4,0% maior
As vendas do varejo subiram 1,0% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado mensal veio perto do teto do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam desde uma queda de 0,2% a alta de 1,3%, com mediana positiva de 0,4%.
Na comparação com março de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,0% em março de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 0,5% a alta de 4,7%, com mediana positiva de 2,3%.
As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 1,3% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 1,9%.
Varejo ampliado
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,7% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. O número ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas , que projetavam desde um recuo de 4,1% a avanço de 1,1%, com mediana positiva de 0,1%.
Na comparação com março de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 4,5% em março de 2022. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 1,4% a expansão de 6,2%, com mediana positiva de 3,2%.
As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 1,1% no ano e aumento de 4,4% em 12 meses.
Acima do nível pré-pandemia
A melhora no desempenho do varejo na passagem de fevereiro para março fez o volume de vendas ficar 2,6% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas estão 1,7% acima do pré-pandemia.
Os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.
O segmento de artigos farmacêuticos estão 15,0% acima da fase pré-crise sanitária; material de construção, 12,7% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 8,8% acima; e supermercados, 2,7% acima.
Os veículos estão 5,6% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 13,9% abaixo; vestuário, 10,4% abaixo; combustíveis, 7,0% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 6,1% abaixo; e livros e papelaria, 32,1% abaixo. / com Agência Estado
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