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Bolsa
Mercado Financeiro

Bolsa fecha a semana em alta de 1,88% pela segunda vez consecutiva; dólar cai 1,44%

Bolsa cai com cenário externo após três pregões em alta

Data de publicação:21/01/2022 às 18:47 -
Atualizado um ano atrás
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Em uma semana marcada pelo avanço da inflação global, preocupação com a elevação da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed), balanços trimestrais das empresas americanas e, aqui, expectativa sobre a aprovação do Orçamento 2022, pela segunda vez consecutiva neste ano, a Bolsa acumulou alta de 1,88%. Já o dólar apresentou queda de 1,44%

Nesta sexta-feira, 21, após um pregão volátil e em dia de vencimento de opções, a Bolsa fechou suas operações em baixa de 0,15%. O Ibovespa chegou a flertar com os 109 mil pontos, mas acabou ficando em 108.937. Já o dólar concluiu a sessão em alta de 0,72%, cotado a R$ 5,45.

Após pregão volátil, Bolsa fecha em queda embalada pela baixa das commodities e aversão ao risco no exterior
Pressão inflacionária global e expectativa sobre a elevação da taxa de juros americana empurraram o Ibovespa para baixo - Foto: Reprodução

O sobe e desce do principal índice da B3 foi embalado de um lado pela valorização das gigantes do setor varejista, que garantiram as altas. Na outra ponta, a devolução dos lucros das empresas de commodities empurrou o Ibovespa para baixo, devolvendo parte das altas seguidas da semana.

Além disso, o desempenho do mercado interno foi influenciado pela aversão ao risco do mercado internacional, com o aumento da pressão inflacionária nas principais economias do mundo e as perspectivas cada vez mais claras sobre a elevação da taxa de juros americana pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que deve ocorrer já no mês de março.

Estados Unidos: além da alta de juros, balanços decepcionam

Em Wall Street, as principais bolsas fecharam em queda acentuada, com esse conjunto de fatores tendo ainda um outro componente de peso, ligado à temporada de balanços corporativos do quarto trimestre de 2021. O resultados de algumas empresas, no entanto, vem apontando uma desaceleração do crescimento, como é o caso da Netflix, . Com isso, os BDRs da empresa na Bolsa derreteram 22,26%.

Somado ao quadro de aumento de juros, a frustração com esses resultados corporativos eleva ainda mais a deterioração do sentimento do investidor.

Fechamento/ principais índices bolsas americanas

  • S&P 500: - 1,89% (438,29 pontos)
  • Dow Jones: - 1,30% (34.265 pontos)
  • Nasdaq 100: - 2,75% (14.438 pontos)

No Brasil, investidores aguardam a aprovação do Orçamento 2022

Ao longo do dia, o mercado ficou na expectativa de notícias sobre a aprovação do Orçamento 2022 pelo presidente Jair Bolsonaro – hoje é o último dia para sancionar o texto. Segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, Bolsonaro fará isso ainda nesta sexta-feira.

A peça orçamentária deste ano foi aprovada em dezembro no Congresso, mas ainda há impasse em torno de um reajuste salarial a servidores públicos prometido pelo presidente, além do valor do fundo eleitoral.

Ao ser questionado sobre o fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões incluído no Orçamento, Mourão disse que a decisão de vetar ou não a matéria ainda está em análise. "Isso é uma decisão dele lá. Está sendo trabalhado pelo pessoal da assessoria jurídica, junto com o pessoal da economia. A linha de ação que for apresentada o presidente vai aceitar ou não", afirmou.

Maiores altas e baixas da Bolsa nesta sexta-feira

Maiores altas

JHSF (JHSF3)+ 6,38%
Natura (NTCO3) + 4,55%
Hapvida (HAPV3)+ 4,20%
Magazine Luiza (MGLU3)+ 3,91%
Eztec (EZTC3) + 3,77%
Fonte: B3

Maiores baixas

IRB Brasil (IRBR3)- 5,11%
Usiminas (USIM5)- 4,16%
Gerdau (GGBR4)- 4,12%
Gerdau Metalurgia (GOAU4)- 3,53%
Klabin (KLBN11)- 3,44%
Fonte: B3

Europa: mercado fecha em forte queda

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira, em meio à desvalorização das ações do setor de tecnologia, penalizadas por perspectivas de aperto monetário. O recuo do petróleo, tensões geopolíticas e dados econômicos negativos também ajudaram a azedar o clima.

Os retornos em alta dos Treasuries tendem a pesar sobre as ações em geral, mas as de tecnologia são as mais afetadas, porque são mais dependentes de crescimento futuro. O tombo da Netflix em Nova York nesta sexta, após balanço corporativo, apenas contribuiu para piorar o cenário, que teve repercussões do outro lado do Atlântico.

Para a gestora de fundos multiativos da Invesco, Georgina Taylor, o quadro nas mesas de operações é agravado ainda pelo aprofundamento das tensões geopolíticas entre Rússia e Ocidente, em meio a temores de que Moscou pretende invadir a Ucrânia. "O risco geopolítico desempenha um papel importante", explica, acrescentando que o ambiente pode ter efeito na inflação.

Na zona do euro, o índice de confiança do consumidor caiu de -8,4 em dezembro a -8,5 em janeiro, segundo dados preliminares da Comissão Europeia. O resultado veio melhor que a projeção do mercado, que era de recuo a -9,0. A surpresa positiva no dado, no entanto, teve influência limitada nos negócios europeus.

Fechamento/bolsas europeias

  • Stoxx 600 (índice pan-europeu): -1,84% (474.4 pontos)
  • FTSE 100 (Inglaterra): -1,20% (7.494 pontos)
  • DAX (Alemanha): - 1,94% (15.603 pontos)
  • CAC 40 (França): - 1,75% (7.068 pontos)
Sobre o autor
Julia Zillig
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