Mercado ao vivo: acompanhe a Bolsa e o dólar nesta sexta-feira, 21
Confira as movimentações do mercado neste pregão
No último dia da semana, a Bolsa de Valores opera com bastante volatilidade, oscilando entre altas e baixas. Às 16h35 desta sexta-feira, 21, o Ibovespa registrava alta residual de 0,07% aos 109.173 pontos. Por um lado, as ações de empresas ligadas ao consumo doméstico, principalmente as varejistas empurravam o índice para cima, mas por outro, empresas ligadas a commodities devolvem parte de seguidas altas desta semana.
A cautela do exterior com a pressão inflacionária global e as perspectivas de elevação das taxas de juros americanas, o que aumenta o rendimento dos títulos públicos do país e retira investimentos de ativos de risco, pesa sobre o principal índice da Bolsa. Com essas expectativas, no mesmo período, o dólar operava com alta de 0,73%, vendido a R$ 54,6, após registrar o menor patamar desde 11 de novembro na véspera.
Sobe e desce na Bolsa
As maiores altas da Bolsa
Empresa | Código | Variação |
Via Varejo | VIIA3 | +6,41% |
JHSF | JHSF3 | +5,42% |
Magazine Luiza | MGLU3 | +4,36% |
Eztec | EZTC3 | +3,97% |
Minerva | BEEF3 | +3,69% |
As maiores baixas da Bolsa
Empresa | Código | Variação |
Méliuz | CASH3 | -3,12% |
PetroRio | PRIO3 | -3,10% |
Banco Pan | BPAN4 | -2,98% |
Rumo | RAIL3 | -2,86% |
IRB Brasil | IRBR3 | -2,84% |
Estados Unidos: balanços corporativos
Nos Estados Unidos, além da cautela com a possível elevação das taxas de juros, os investidores refletem também o início da temporada de divulgação dos balanços corporativos do quarto trimestre de 2021.
De acordo com Pietra Guerra, especialista em ações da Clear Corretora, um dos destaques do dia fica com a Netflix, que mostrou uma desaceleração do crescimento. Para ela, esses resultados "somados a essa expectativa de aumento de juros, contribui para uma deterioração do sentimento do investidor".
Desempenho das bolsas americanas
Os principais índices acionários dos EUA também operam com bastante volatilidade e sem direção única no pregão desta sexta. Às 13h36, eram registradas as seguintes variações:
- Dow Jones: alta de 0,27%
- S&P 500: baixa de 0,04%
- Nasdaq 100: baixa de 0,27%
- NYSE Composite: baixa de 0,92%
Bitcoin e outras criptomoedas em baixa
Na esteira de uma venda prolongada de criptomoedas nos mercados internacionais, o bitcoin vive um movimento de baixas expressivas e, no pregão desta sexta-feira, 21, já caiu abaixo do patamar dos US$ 38 mil, a menor cotação em cinco meses.
Às 13h38, a principal moeda digital do mundo já recuava 4,46%, negociada a US$ 38.850, marcando uma queda de três dias consecutivos. Outras criptomoedas também operam no vermelho, com os investidores repercutindo uma semana bastante volátil para os mercados globais.
- Ether: queda de 5,36%, cotada a US$ 2.839
- Solana: queda de 3,15%, cotada a US$ 124
- Cardano: queda de 3,67%, cotada a US$ 1,21
- Binance Coin: queda de 3,95%, cotada a US$ 424
- Litecoin: queda de 4,57%, cotada a US$ 124
Europa: dados do varejo decepcionam
As vendas no varejo do Reino Unido sofreram queda de 3,7% em dezembro ante novembro de 2021, em meio aos efeitos da disseminação da variante Ômicron do coronavírus, segundo dados publicados nesta sexta-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) do país.
O resultado ficou bem aquém da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam recuo mensal de 0,6% em dezembro. Na comparação anual, as vendas do setor varejista britânico caíram 0,9% em dezembro, contrariando projeção do mercado de alta de 3,4%.
Desempenho das bolsas europeias
Com a preocupação ainda muito forte com a inflação na Europa, nos Estados Unidos e no mundo no radar dos investidores, aumentando as perspectivas de que os Fed deve elevar a taxa de juros americana pelo menos três vezes em 2022, o que prejudica os ativos de risco, as bolsas do velho continente vivem um pregão de quedas expressivas.
Às 13h39, os principais índices acionário europeus registravam as seguintes variações:
- Stoxx 600 (índice pan-europeu): queda de 1,80%
- FTSE 100 (Inglaterra): queda de 1,20%
- DAX (Alemanha): queda de 1,91%
- FTSE MIB (Itália): queda de 1,84%
- CAC 40 (França): queda de 1,94%
- Ibex 35 (Espanha): queda de 1,35%
- PSI 20 (Portugal): queda de 1,58%
Na Ásia, marcado segue atento aos juros nos Estados Unidos
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa neste pregão, após mais uma rodada de perdas nos mercados de Nova York, que seguem pressionados pela perspectiva de aperto monetário nos EUA.
Desde a semana passada, as bolsas vêm acumulado perdas em meio a expectativas de que o Fed seja obrigado a elevar juros três ou mais vezes ao longo do ano, à medida que a inflação segue persistindo e a economia americana continua se recuperando dos choques da pandemia de covid-19. O Fed terá reunião de política monetária na próxima semana, mas as apostas são de que o primeiro aumento de juros virá em março.
Na China, o governo segue atento a eventuais irregularidades no gigantesco setor de tecnologia do país. Pequim convocou ou alertou operadoras de plataformas de entrega de carga e empresas de transporte por aplicativo após o registro de queixas por motoristas.
Fechamento das bolsas na Ásia
- Xangai Composto (China continental): queda de 0,91%
- Shenzhen Composto (China continental): queda de 1,32%
- Hang Seng (Hong Kong): ata de 0,05%
- Nikkei (Japão): queda de 0,90%
- Kospi (Coréia do Sul): queda de 0,99%
- Taiex (Taiwan): queda de 1,75%
Com Agência Estado