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Economia

Mercado sobe projeção de juros e inflação para 2023, segundo Boletim Focus

Selic esperada passou de 11,75% para 12,00% no fim de 2023 e IPCA, de 5,17% par 5,23%

Data de publicação:26/12/2022 às 13:15 -
Atualizado um ano atrás
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Com a emoção das expectativas de segurar no horizonte relevante do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o mercado financeiro elevou a projeção para a taxa Selic no fim de 2023 no Boletim Focus . A mediana subiu de 11,75% para 12,00%, contra 11,50% há um mês. Para 2024, por sua vez, a projeção registrada em 9,00%, de 8,25% há quatro semanas.

Considerando apenas as 70 respostas dos últimos cinco dias úteis, a mediana para o fim de 2023 também continuou subindo, de 12,00% para 12,25%.

Focus

No Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, o BC manteve pela terceira reunião consecutiva a taxa Selic em 13,75% ao ano. A autoridade monetária também reforçou o alerta fiscal, citando que há "elevada" incerteza sobre o futuro do arcabouço para as contas públicas.

Depois, na coletiva de imprensa do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o presidente do BC, Roberto Campos Neto, indicou que a autoridade monetária olharia o impacto nas expectativas de inflação da maior "sensibilidade fiscal" do mercado. No Boletim Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 26, as medianas para a inflação oficial de 2023 e 2024, anos na mira do Copom, subiram para 5,23%, acima do teto da meta (4,75%), e 3,60%, se afastando do alvo central (3,00%), respectivamente.

Para o fim de 2025, conforme o Boletim Focus, a mediana para a Selic no permaneceu em 8,00%, mesmo porcentual de quatro semanas antes.

IPCA sobe de 5,17% para 5,23%

Com o risco fiscal na mira, as expectativas de inflação para os próximos anos também voltaram a se deteriorar.

Em meio às preocupações com o aumento de gastos aprovado para 2023 e as dúvidas sobre a sustentabilidade fiscal, a projeção para o IPCA - índice de inflação oficial - de 2023 passou de 5,17% para 5,23%, contra 5,02% há um mês. Até então incólume às tratativas fiscais, a mediana para o indicador em 2024 também aumentou, de 3,50% para 3,60%, após oito semanas de estabilidade. Indicando desancoragem mais ampla, a projeção para o IPCA de 2025 avançou pela terceira semana seguida, agora de 3,10% para 3,20%, de 3,00% quatro semanas antes.

No caso de 2022, por sua vez, a estimativa para a alta do IPCA arrefeceu de 5,76% para 5,64%, de 5,91% há um mês. Considerando somente as 93 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 passou de 5,71% para 5,61%. Para 2023, subiu de 5,12% para 5,24%, considerando 92 atualizações no período.

As medianas do Focus para a inflação oficial em 2022 e 2023 estão bem acima do teto da meta referentes a esses horizontes (de 5,00% e 4,75%, nessa ordem), apontando para três anos de descumprimento do mandato principal do Banco Central. Para 2024 e 2025, os números indicados pelo Boletim Focus já estão acima do centro da meta, de 3,0% (margem de 1,50% a 4,50%).

Atualmente, o foco da política monetária está nos anos de 2023 e de 2024. Mas o BC tem dado ênfase ao horizonte de seis trimestres à frente, atualmente o segundo trimestre de 2024.

No Copom deste mês, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 6,0% em 2022, 5,0% em 2023 e 3,0% para 2024. O colegiado manteve a Selic em 13,75% ao ano pela terceira vez seguida.

Outros meses

Os economistas do mercado financeiro reduziram de forma relevante a projeção para a alta do índice de inflação oficial de dezembro no Boletim Focus. A mediana cedeu de 0,60% para 0,48%. Há um mês, era de 0,64%.

Para o IPCA de janeiro, a estimativa arrefeceu de 0,55% para 0,52%, contra 0,56% um mês antes. Já para fevereiro, a previsão para o indicador subiu de 0,66% para 0,69%. Era de 0,63% há quatro semanas.

A expectativa para a inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de 5,25% para 5,27%, mesmo porcentual esperado há um mês. / Agência Estado

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