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Bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quarta-feira, 26 de janeiro

Investidores digerem novos dados econômicos sobre a inflação do País e aguardam novidades do Fed nos EUA

Data de publicação:26/01/2022 às 11:19 -
Atualizado um ano atrás
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Após fechar o pregão em alta de 2,10% e alcançar os 110 mil pontos na véspera, a Bolsa abriu suas atividades nesta quarta-feira, 26, seguindo na mesma toada positiva, acompanhando o bom humor do mercado internacional e impulsionada pela alta da Petrobras, que sobe mais de 3%, movida pela valorização do petróleo lá fora.

Globalmente, os investidores aguardam as sinalizações do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), sobre os rumos de sua política monetária para 2022 e internamente, repercutem os dados prévios da inflação de janeiro, que apontam alta acima do esperado. Às 15h28, o Ibovespa avançava 1,60%, aos 111.995 pontos. Já o dólar caía 0,33%, cotado a R$ 5,417.

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta quarta-feira, 26 de janeiro
Mercado aguarda decisão do Fed sobre a política monetária dos Estados Unidos nesta quarta-feira - Foto: Envato

O maior ponto de atenção do mercado está na reunião do Fomc (Copom americano), que por volta das 16h (horário de Brasília), deve sinalizar novidades em sua política monetária por meio da ata do encontro e da coletiva de imprensa que acontece logo em seguida.

O mercado não está esperando uma elevação imediata dos juros nos Estados Unidos, porém, de acordo com Felipe Graciano, especialista em renda variável da Blue3, aposta na adoção de um tom mais duro, com um ciclo de aperto monetário com vários ajustes ao longo do ano.

“O consenso do mercado indica que os juros serão mantidos nessa reunião, porém um tom mais duro surgirá, indicando como será o aumento dos juros por lá”, reforça Graciano.

Soma-se ainda à elevação dos juros a expectativa de que o Fed anuncie uma aceleração do processo de redução de recompra de títulos, parte do programa de estímulos monetários adotados na crise da pandemia para estimular a economia, que despeja US$ 30 bilhões por mês no sistema financeiro americano.

A redução de compras estreitaria a liquidez, que seria um dos fatores de pressão sobre a inflação do país, que chegou ao nível mais elevado desde 1982.

Por lá ainda segue a todo vapor a temporada de balanços corporativos referentes aos resultados do quarto trimestre de 2021. Após a Microsoft – a primeira big tech a apresentar seus lucros acima do esperado – hoje é dia das gigantes Intel, AT&T, entre outras.

Principais índices/bolsas americanas

  • S&P 500: + 1,43%
  • Dow Jones:+ 0,86%
  • Nasdaq 100: + 2,55% (dados atualizados às 15h30)

Prévia da inflação de janeiro vem acima do esperado

No ambiente local, os investidores mantêm a atenção lá fora, mas também repercutem internamente dados econômicos do País divulgados durante a manhã, como a prévia da inflação de janeiro (IPCA-15), pelo IBGE.

Segundo o instituto, o IPCA-15 subiu 0,58% em janeiro, 0,20 ponto porcentual abaixo do indicador de dezembro de 2021. Apesar da desaceleração, o resultado veio acima da projeção dos analistas do mercado, que esperavam uma mediana positiva de 0,48%.

Nos últimos 12 meses, a variação do indicador foi de 10,20%, abaixo dos 10,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2021, a taxa foi de 0,78%. 

Para Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, houve surpresas com viés de alta em vários grupos pesquisados pelo IBGE.

“O preço do aluguel residencial foi subestimado por nós em 3 pontos base, seguido de artigos de residência e Transportes, 2 pontos base cada, e vestuários, 5 pontos base. Na contramão, tivemos um único foco de surpresa baixista, em alimentação no domicílio, superestimado em 5 pontos base”, aponta Sanchez.

Para o especialista da casa de análises, a perspectiva inflacionária é muito ruim, “tendo em vista que as pressões altistas tenderão a perdurar pelo menos na próxima divulgação e os alívios tendem a não serem consistentes, dadas às intempéries climáticas correntes”.

A Ativa subiu sua perspectiva para o IPCA cheio de janeiro de 0,44% para 0,57%.

Juros futuros

Os juros futuros curtos avançavam nesta quarta-feira, em reação ao IPCA-15 de janeiro. Já os juros médios e longos seguem em baixa, em sintonia com o dólar, em meio à espera do desfecho da reunião de política monetária do Fed.

Às 13h00, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 estava em 12,00%, de 11,90% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 exibia taxa de 11,02%, de 11,05%, e o para janeiro de 2027 exibia 11,05%, de 11,17% no ajuste anterior.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Petz (PETZ3)+ 11,62%
Méliuz (CASH3)+9,45%
Grupo Soma (SOMA3)+ 8,15%
Banco Inter (BIDI11)+ 7,34%
CVC (CVCB3)+ 7,28%
Fonte: B3

Maiores baixas

Tim (TIMS3)- 2,70%
Braskem (BRKM5)- 2,37%
JBS (JBSS3)- 2,35%
Telefônica (VIVT3)- 1,32%
Banco do Brasil (BBAS3)- 1,12%
Fonte: B3 (dados atualizados às 15h38)

Tensão geopolítica entre Ucrânia e Rússia mexe com o petróleo

Além do Fed, a tensão geopolítica entre a Rússia e a Ucrânia segue sendo acompanhada pelo mercado global com apreensão. A crise entre os dois países tem puxado o preço do petróleo para cima, com demanda aquecida por conta das incertezas com o fornecimento de gás natural produzido na Rússia, cujo fluxo segue para os países consumidores da Europa pelos gasodutos que atravessam a Ucrânia.

Às 15h39, o preço do barril do petróleo tipo Brent subia 1,98%, cotado a US$ 88,91 no mercado futuro.

Bolsas europeias fecham em alta

Confira como ficaram as principais praças financeiras da Europa nesta quarta-feira

  • Stoxx 600 (Europa): + 1,71% (467,42 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): + 2,22% (15.459 pontos)
  • DAX (Frankfurt): + 1,33% (7.469 pontos)
  • CAC 40 (Paris): + 2,11% (6.981 pontos)

Bolsas asiáticas fecham mistas

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com vários investidores se mantendo às margens dos negócios à espera da decisão de política monetária do Fed. Tensões geopolíticas envolvendo Ucrânia e Rússia também seguem no radar. / com Tom Morooka e Agência Estado

Fechamento/bolsas asiáticas

  • Nikkei (Japão): - 0,44% (27.011 pontos)
  • Kospi (Seul): - 0,41% (2.709 pontos)
  • Taiex (Taiwan): - 0,15% (17.674 pontos)
  • Hang Seng (Hong Kong): + 0,19% (24.289 pontos)
  • Xangai Composto (China continental): + 0,66% (3.455 pontos)
  • Shenzhen Composto (China continental): + 0,70% (2.329 pontos)
  • S&P/ASX 200 (Sydnei): fechada por conta de feriado nacional
Sobre o autor
Julia Zillig
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