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Bolsa
Mercado Financeiro

Mercado ao vivo: confira a Bolsa e o dólar nesta sexta-feira, 6 de maio

Investidores repercutem dados de emprego nos EUA, inflação, guerra na Ucrânia e lockdown na China

Data de publicação:06/05/2022 às 11:28 -
Atualizado um ano atrás
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Após cair quase 3% no pregão anterior, a Bolsa opera volátil nesta sexta-feira, 6, influenciada pela forte aversão ao risco do mercado internacional. Às 13h19, o Ibovespa subia levemente 0,07%, aos 105.380 pontos, e o dólar avançava 0,67%, cotado a R$ 5,050.

A busca por uma alta firme pela Bolsa é impulsionada pelo avanço de mais de 3% das ações da Petrobras, que refletem o balanço positivo da companhia e a alta do petróleo no exterior.

Bolsa
Mercado repercute os dados do payroll de abril, que vieram acima do esperado - Foto: Envato

Globalmente, o repercute os dados do payroll, relatório de geração de empregos dos Estados Unidos, divulgado durante a manhã, que apontou a criação de 428 mil vagas em abril, acima do consenso do mercado de 391 novos postos de trabalho.

No entanto, a taxa de desemprego, segundo informações divulgadas pelo Departamento do Trabalho do país, atingiu 3,60%, ante projeção de 3,50% dos analistas.

O número do payroll de abril diverge da leitura do relatório ADP do mesmo período, de 247 mil vagas. Segundo análise do BTG Pactual sobre o assunto, os dados reafirmam que o mercado de trabalho americano está “apertado”.

“O cenário desenhado é de um mercado de trabalho tão aquecido que começa a ser menos saudável, com a taxa de participação ainda abaixo do nível pré-pandemia e com mais vagas do que trabalhadores disponíveis”.

BTG Pactual, em análise sobre o payroll

O indicador soma-se a um pacote de assuntos que se mantém no radar dos investidores globais, como a inflação, medidas de isolamento social na China, guerra na Ucrânia, além dos juros em alta.

O mercado mostra preocupação sobre o fato de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) esteja nos estágios iniciais de um ciclo de aperto monetário bastante agressivo para combater a alta da inflação nos EUA, que persiste em meio à guerra russo-ucraniana.

Além disso, há dúvidas sobre a capacidade da autoridade monetária de ajustar sua política sem levar o país a uma recessão.

Bolsas americanas/principais índices

  • S&P 500: -0,58%
  • Dow Jones Industrial Average: -0,48%
  • Nasdaq 100: -0,52% (dados atualizados às 13h28)

Bolsas europeias/fechamento

  • Stoxx 600 (Europa): -1,90% (429,92 pontos)
  • DAX (Frankfurt): -1,64% (13.674 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): -1,54% (7.387 pontos)
  • CAC 40 (Paris): -1,73% (6.258 pontos)

Brasil: inflação e Petrobras no radar

No cenário interno, além de manter os acontecimentos globais na pauta de monitoramento, o mercado repercute os últimos dados da inflação do País publicados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) durante a manhã.

Segundo os dados da fundação, o Índice Geral de Preços (IGP-DI) subiu 0,41% em abril, ante alta de 2,37% em março. O resultado, que mostrou um arrefecimento do indicador, veio abaixo da estimativa da Bloomberg, que aguardava uma variação positiva de 0,68%.

A retração acontece em um momento no qual economistas revisam suas projeções para a inflação de 2022, na casa dos 10%. Se isso acontecer, será a primeira vez, desde o início do Plano Real, que o País terá inflação de dois dígitos por dois anos seguidos.

Já a Petrobras está nas atenções do mercado por conta da divulgação de seu balanço trimestral, cujo lucro líquido somou R$ 44,5 bilhões no primeiro trimestre, salto de 3.718% sobre o mesmo período de 2021. Além disso, anunciou o pagamento de dividendos na ordem de R$ 3,715 por ação neste ano.

Analistas têm mencionado que a defasagem entre os preços internacionais do petróleo e os praticados pela Petrobras pode levar a um reajuste dos combustíveis nas próximas semanas, caso o petróleo siga acelerando acima de US$ 100 o barril.

Nesta quinta-feira, 5, o presidente Jair Bolsonaro disse que a "Petrobras vai quebrar o País e causar convulsão nacional se subir os combustíveis" durante sua live semanal.

Sobe e desce da Bolsa

Maiores altas

Alpargatas (ALPA4)+5,62%
Cogna (COGN3)+4,68%
Lojas Renner (LREN3)+4,02%
Marfrig (MRFG3)+3,16%
Itaú (ITUB4)+1,85%

Maiores baixas

Petz (PETZ3)-9,10%
EcoRodovias (ECOR3)-5,11%
Carrefour (CRFB3)-4,53%
Locaweb (LWSA3)-4,40%
Totvs (TOTS3)-4,37%
Fonte: B3 (dados atualizados às 11h38)

Juros futuros

O viés é de alta para os juros futuros nesta sexta-feira. Às 9h10, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subia a 12,23%, de 12,19% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2025 subia para 12,38%, de 12,32%, e o para janeiro de 2023 subia para 13,265%, de 13,239%.

Mercado internacional: Ásia fecha em baixa

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em forte baixa nesta sexta-feira, seguindo o tombo que Wall Street sofreu na véspera em meio a releituras da postura de política monetária do Fed.

O índice Hang Seng liderou as perdas na Ásia, com queda de 3,81% em Hong Kong, a 20.001,96 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi voltou de um feriado com recuo de 1,23% em Seul, a 2.644,51 pontos, e o Taiex caiu 1,72% em Taiwan, a 16.408,20 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto teve baixa de 2,16%, a 3.001,56 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 1,71%, a 1.859,39 pontos.

A exceção foi o japonês Nikkei, que subiu 0,69% em Tóquio, a 27.003,56 pontos, na volta de três dias de feriados e ajudado por ações dos setores elétrico e petrolífero.

Na Oceania, a bolsa australiana também seguiu Wall Street, e o S&P/ASX 200 registrou queda de 2,16% em Sydney, a 7.205,60 pontos. / com Agência Estado

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Sobre o autor
Julia Zillig
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