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Inteligência Financeira: veja as melhores dicas para você investir melhor!

Sim, o dinheiro é capaz de financiar vários sonhos, inclusive os mais tecnológicos.

Data de publicação:10/05/2023 às 17:49 -
Atualizado um ano atrás
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Carros voadores, robôs ambulantes e viagens no tempo é o que as pessoas costumam pensar quando falamos de evolução. Há quem lembre também do próprio Tony Stark, o famoso Homem de Ferro, um dos heróis mais avançados tecnologicamente. Mas, e se te falarmos que a inteligência financeira pode ser o verdadeiro caminho para o sucesso? 

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foto reprodução

Sim, o dinheiro é capaz de financiar vários sonhos, inclusive os mais tecnológicos. 

Um dos campos que aperfeiçoou a sua forma de funcionar foi o mundo dos investimentos. Antes o que era feito com papel e caneta no banco, hoje é feito na palma da mão por um aplicativo. Temos até robôs que são capazes de gerenciar uma carteira de ativos. Muito futurístico, não?

Com tantas novidades tecnológicas e o próprio avanço da humanidade, a inteligência financeira veio para ficar. Nada mais é do que uma habilidade moldada para quem deseja investir de forma mais eficiente e segura.

Basicamente, consiste em ter conhecimentos sólidos sobre finanças pessoais e investimentos, além de desenvolver uma mentalidade inteligente e focada nesse tipo de assunto.

A inteligência financeira é capaz de evitar erros comuns que muitos investidores cometem e ainda aproveitar oportunidades disponíveis no mercado. Por isso, reunimos aqui as principais dicas para investir melhor com base nos conceitos e práticas da inteligência financeira.

1. Finanças pessoais é a base da inteligência financeira

Não é segredo para ninguém que para investir bem, é preciso ter educação financeira com uma base sólida de finanças pessoais. Isso quer dizer que é preciso saber controlar seus gastos, organizar as contas e ganhos em um orçamento equilibrado, evitar dívidas desnecessárias e claro, construir uma reserva de emergência.

São os passos básicos e essenciais para investir com segurança, sem correr o risco de perder parte considerável do dinheiro simplesmente por falta de planejamento. Até porque, para fazer qualquer aporte, o recomendado é ter disciplina e não deixar de cumprir as outras responsabilidades, como pagar as contas da casa e plano de saúde.

Para exemplificar a importância das finanças pessoais, um dos livros mais populares sobre isso é "Pai Rico, Pai Pobre", de Robert Kiyosaki. Já ouviu falar? Não sai da lista dos mais vendidos nas plataformas. Na obra, o autor descreve a história de dois pais, um rico e um pobre.

Enquanto o pai pobre é um funcionário público, que por mais que trabalhe duro a vida toda, nunca consegue acumular riqueza. O outro vive em um cenário bem diferente, o pai rico é um empreendedor e ensina os três princípios fundamentais para ter capital: investir em ativos que gerem renda passiva, controlar os gastos e ter uma mentalidade promissora.

A leitura é essencial para quem deseja incorporar um estilo de vida com inteligência financeira. Kiyosaki usa a história prática para pontuar sobre a importância de se saber o que está fazendo ao investir, escolhendo ativos rentáveis, como imóveis, ações e fundos de investimento. Também destaca o quão válido é ter uma visão empreendedora, buscando oportunidades de negócios e aprendendo a lidar com o risco.

2. Vieses comportamentais: como eles afetam nossas decisões de investimento?

Os vieses comportamentais são bastante populares, afinal, somos compostos por pensamentos intrínsecos que regem várias decisões. A parte ruim é que também é uma das principais causas de erros de investimento.

Se referem a tendências psicológicas que afetam nossas atitudes financeiras, muitas vezes de forma inconsciente ou emocionalmente. Confira abaixo alguns exemplos de vieses comportamentais:

  • Viés de confirmação: é a tendência de buscar informações que confirmem nossas crenças e assim, ignora informações que as contradigam;
  • Viés de ancoragem: é a tendência de se apegar a informações iniciais, mesmo que elas não sejam relevantes para a decisão atual ou estejam ultrapassadas;
  • Viés de aversão à perda: é a tendência de dar mais importância às perdas do que aos ganhos, levando a decisões mais conservadoras.

Para evitar que esses vieses comportamentais prejudiquem o seu bolso, é essencial ter uma visão objetiva e imparcial sobre os investimentos. Isso inclui buscar informações de fontes confiáveis, analisar os dados de forma crítica e estar preparado para mudar de opinião caso surjam novos fatos.

3. Efeitos do mercado e a tão temida volatilidade

O mercado financeiro é volátil e imprevisível, como possivelmente você já sabe. Então, não é nenhuma novidade que os preços das ações podem variar significativamente para cima ou para baixo. Aliás, não só as ações, mas outros investimentos em renda variável, fundos imobiliários, criptomoedas e BDRs, por exemplo.

Já os motivos que levam a isso são variados e nem sempre estão ligados com a empresa. O desespero de ter que lidar com imprevistos pode levar a um comportamento irracional dos investidores, os quais muitas vezes tomam decisões baseadas em emoções e não em fatos.

Para conseguir driblar a volatilidade do mercado financeiro, uma boa estratégia, que seja clara e consistente, faz toda a diferença. Ou seja, é preciso definir os objetivos dos investimentos de forma realista, optando por ativos de forma criteriosa. Nem tudo que acontecer pode, de fato, prejudicar. Às vezes é apenas um momento e basta ter paciência para agir.

Uma das formas de reduzir o risco dos investimentos é por meio da diversificação da carteira. Investir em diferentes tipos de ativos, como ações, fundos imobiliários, títulos públicos e privados faz com que os riscos sejam diluídos e as perdas em um ativo possam ser compensadas pelos ganhos em outros.

Isso porque ter inteligência financeira é como ter inteligência emocional: deve-se saber lidar com o que não se pode controlar.

4. Saiba escolher os melhores ativos para você

A verdade é que nem tudo é bom para todo mundo. Investir de forma inteligente implica escolher os melhores ativos para o seu portfólio, avaliando diversos fatores, como a rentabilidade, o risco, a liquidez e a própria diversificação que acabamos de falar.

Outro ponto crucial é estar por dentro dos diferentes tipos de ativos disponíveis no mercado, que se dividem principalmente em dois grupos: renda fixa e renda variável. Cada investimento possui a sua especificidade que deve ser alinhada com o objetivo final do investidor.

O que ajuda a escolher onde aplicar é a resposta de duas perguntas simples:

  • Qual a finalidade do dinheiro? Estou investindo por qual motivo?

Defina o que quer fazer com a quantia de capital que acumular e em quanto tempo. O dinheiro é para comprar a casa própria? Viajar com a família? Garantir uma boa aposentadoria?

  • Qual o meu perfil de investidor?

Isso é o que afunila quais os investimentos mais adequados de acordo com o nível de risco que aceita tolerar. O perfil pode ser conservador (passa longe da volatilidade), moderado (mescla a renda fixa e variável) ou arrojado (mais disposto a sofrer perdas).

Depois disso, fica bem mais prático considerar outros fatores como a rentabilidade, avaliando o potencial de ganhos de cada investimento e comparando com o risco envolvido. Assim como a liquidez, que possibilita o resgate na hora que precisar.

Opções de maior risco geralmente oferecem potencial de retorno mais alto, mas também têm maior probabilidade de perda. Por outro lado, ativos de menor risco geralmente oferecem retornos mais baixos, só que são menos suscetíveis a perdas significativas.

Até por isso que a diversificação também é uma aliada aqui. Além de ser uma forma de reduzir o risco dos investimentos, montar uma carteira com ativos que tenham características complementares pode potencializar os ganhos e fazer com que chegue a sua meta mais rapidamente.

Para definir a alocação de ativos de forma adequada para sua carteira de investimentos, considere a sua idade, horizonte de investimento, tolerância ao risco e objetivos financeiros. 

Por exemplo, um investidor jovem com um horizonte de investimento de longo prazo pode se beneficiar de uma diversificação mais agressiva, com maior exposição a ações e outros ativos de maior risco.

Enquanto um investidor mais velho - ou mais conservador - pode preferir uma alocação de ativos mais conservadora, com maior exposição a ativos de menor risco. No cenário que vivemos hoje, em que a inflação e a taxa Selic se encontram em patamares altos, se você for um investidor conservador, boas opções são títulos do Tesouro Direto indexados a esses dois indicadores.

5. Tudo tem um custo e com os investimentos não seria diferente

A famosa frase "não existe almoço grátis" se encaixa bem nos investimentos. Complementando as dicas anteriores, a última é sobre a importância de colocar na conta todos os custos envolvidos para investir.

São cobranças que corroem a rentabilidade final, da mesma forma como a inflação. Veja algumas:

  • Taxas de administração: que é cobrada pelo serviço de administração do seu investimento;
  • Taxa de custódia: que é cobrada pelo serviço de guarda do seu dinheiro;
  • Taxa de corretagem: que é cobrada pelo serviço de compra e venda de ações.
  • Comissões: que é uma proporção do seu rendimento cobrada pelo serviço de gestão do seu investimento.

Ademais, vale a pena escolher com cuidado qual instituição financeira vai investir e verificar quais são as taxas envolvidas, prezando por maior transparência em relação aos custos envolvidos e monitorando sempre.

Outro ponto é respeitar o prazo de vencimento, para não perder dinheiro na hora de resgatar ou ter que recorrer ao mercado secundário para negociar o ativo.

Se isso te deixa com muitas dúvidas, o que auxilia nessas horas é justamente buscar ajuda profissional. Um assessor financeiro qualificado pode ajudá-lo a avaliar suas opções de investimento, criar um plano financeiro personalizado e ainda monitorar seu progresso ao longo do tempo.

Mas e agora, por onde começar?

Se você deseja investir de forma inteligente e segura, deve estar se perguntando agora: por onde começar? Bom, não existe uma fórmula mágica e nem o passo a passo para seguir a risca.

Mas calma, não é o fim do mundo. Você pode começar se aprofundando mais sobre finanças pessoais e investimentos, evoluindo com o tempo. Aproveita e já faz um check-list das principais dicas que falamos aqui para investir de forma inteligente e desenvolver a sua própria inteligência financeira:

  • Definir objetivos de investimento que sejam realistas;
  • Ter uma estratégia clara e consistente;
  • Diversificar a carteira;
  • Escolher os melhores ativos para a sua carteira;
  • Avaliar o risco e a rentabilidade dos investimentos;
  • Estar preparado para lidar com a volatilidade do mercado;
  • Buscar constantemente educação financeira.

Recados importantes para deixar no bloco de notas

Lembre-se que mesmo que possa acumular capital no curto prazo, o investimento é uma atividade de longo prazo que requer paciência, disciplina e uma visão estratégica. É importante ter em mente que os resultados não são garantidos e que sempre existem riscos envolvidos.

E é aí que tudo isso entra, para resolver os problemas pelo caminho. Em resumo, a inteligência financeira é uma habilidade fundamental para investir de forma sagaz e alcançar os seus sonhos. Envolve não apenas a escolha dos melhores investimentos, mas também a consideração dos custos envolvidos, a alocação adequada de ativos e a gestão das finanças pessoais.

A inteligência financeira pode ser aprendida e desenvolvida ao longo do tempo, assim como qualquer outra aptidão. Inclusive, por mais que não seja necessário ser um especialista certificado no mercado financeiro para investir de forma inteligente, não dispense as dicas para ter uma base sólida de conhecimentos e habilidades financeiras.

Chegou a hora de dizer adeus aos sufocos, né? Ao seguir essas práticas e estratégias, você pode maximizar suas chances de sucesso no mercado financeiro e alcançar seus objetivos financeiros de longo prazo, ou seja, rumo ao futuro! 

Sobre o autor
Mais Retorno
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