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Taxa de administração

Autor:Equipe Mais Retorno
Data de publicação:17/05/2019 às 20:11 -
Atualizado 2 anos atrás
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O que é taxa de administração?

É chamada de taxa de administração a taxa cobrada pelas instituições financeiras como contrapartida pelos serviços disponibilizados na administração dos fundos de investimento. Ela é proporcional ao capital aplicado por cada investidor e varia de forma percentual e anual - isto é, pode ser cobrada como “0,5% a.a., 1% a.a., 3% a.a.” e daí por diante…

A taxa de administração é uma constante de todo investimento cuja gestão é terceirizada pelo investidor. Quando, ao invés de ele próprio administrar a maneira como o capital será investido (selecionando produtos financeiros de acordo com o ganho, risco e prazo esperado), o trabalho do profissional contratado deve ser remunerado.

Isso porque, mesmo grandes fundos de investimento possuem despesas operacionais e interesse lucrativo. Ou seja, o seu serviço não é oferecido de graça.

Sabendo que a taxa de administração pode afetar diretamente o rendimento obtido com uma aplicação, diversas companhias a utilizam também do ponto de vista estratégico. As formas mais comuns de se fazer isso é diminuindo a taxa (por vezes até eliminando-a, em alguns produtos) e garantindo que o custo-benefício oferecido ao cliente justifique a cobrança.

Como a taxa de administração é cobrada?

Como te contamos logo no primeiro parágrafo, a taxa de administração tem três características centrais:

  • É percentual;
  • É fixa;
  • É anual.

Isso significa que o valor exato da taxa de administração sempre dependerá do valor aplicado pelo investidor. Não há como cravar uma taxa geral de 100 reais ou semelhante.

Na prática, se a taxa é de 1% ano e você investe no fundo o equivalente a 100 mil reais, a taxa de administração será de 1 mil reais.

Esse exemplo, inclusive, nos leva para o próximo atributo das taxas de administração, que é anual.

Nesse caso, que é autoexplicativo, cabe apenas fazer uma ressalva: ainda que a taxa seja anual, a cobrança costuma ser mensal.

Uma vez ao mês o investidor será cobrado em valor equivalente a 1/12 da taxa cheia: se a taxa anual é de 100 reais, a cobrança corresponderá a 83,33 reais, por exemplo. 

Por fim, ela também é fixa, isto é, independe de qualquer fator externo e não pode ser alterada de acordo com o desempenho do fundo. 

Na prática, quer dizer que, independentemente de ter havido prejuízo de 50 mil reais, lucro de 10 reais ou ainda ganhos de 1 milhão, a porcentagem relativa à  taxa de administração segue a mesma.

Conhecer essas características, no entanto, é uma questão de aprofundar o seu conhecimento.

Isso porque, no dia a dia, não existe a necessidade de se calcular as distorções na rentabilidade bruta e líquida dos fundos, oriundas do débito dessa taxa - a rentabilidade divulgada é sempre líquida. 

Ademais, a taxa de administração é provisionada diariamente. Ou seja, todos os dias o administrador do fundo já calcula quanto seria o valor daquele dia e separa esse valor na contabilidade do fundo.

Ao final do mês, ele junta esses valores provisionados e, de fato, debita dos investidores para pagar os seus custos. A grande questão é que você, como investidor, nem nota essa movimentação, pois os custos saem de dentro do fundo e não há nenhum "débito em conta-corrente" explícito para você.

Para que serve a taxa de administração?

Se algum dia você já morou em condomínio, reconhece bem a figura do síndico: aquele sujeito para quem você liga se identificar uma rachadura na parede, uma tinta lascada no hall de entrada ou o barulho de crianças enlouquecidas. Em suma, é o encarregado de organizar a vida em condomínio e garantir que o valor recolhido todos os meses a título de taxa de condomínio seja aplicado em melhorias nas áreas comuns e na qualidade de vida dos moradores.

Os gestores e administradores dos fundos de investimento desempenham um papel muito semelhante. Enquanto consideram as necessidades de cada componente do “condomínio” (que no caso dos cotistas está diretamente ligada à rentabilidade e retorno dos títulos), eles cobram uma taxa de todos eles, de modo a financiar as aquisições que são suporte à atividade.

Entre as despesas envolvidas estão o pagamento dos profissionais de gestão, administração e custódia, além de arcar com as despesas comuns a todas as empresas, operacionais ou não-operacionais.

Ou, por um acaso, o seu síndico trabalha de graça?

Sobre o autor
Autor da Mais Retorno
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