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Economia

Inflação sobe para 5,44% e Selic fica em 5,75% para 2021, aponta Focus

Estimativa do IPCA sofre mais um ajuste para cima e supera o teto da meta da inflação para 2021

Data de publicação:07/06/2021 às 09:22 -
Atualizado 2 anos atrás
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As novas projeções dos economistas do mercado apontam para uma inflação mais alta em 2021, acima do teto da meta. Segundo dados do Boletim Focus divulgados nesta segunda-feira, 7, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do País, subiu para 5,44%. Na semana anterior, a expectativa era de 5,31%.

Foto: Jeff Belmonte
Expectativas sobre a inflação e PIB seguem sendo ajustadas para cima, segundo Focus - Foto: Jeff Belmonte

Para 2022, o IPCA também foi ajustado para cima. De 3,68%, na última semana, para 3,70%. E se manteve em 3.25% para o ano seguinte.

Já as estimativas do PIB em 2021 seguiram nova tendência de elevação, conforme vem sendo apontada pelos especialistas do mercado. Subiu de 3,96%, na última semana, para 4,36%, transitando na faixa esperada entre 4% e 5% entre os analistas.

Em 2022, de acordo com os economistas, o PIB também deve ser maior. Foi elevado para 2,31%, contra 2,25% na semana anterior. E ficou na faixa de 2,50% para 2023.

As projeções para a Selic, considerada a taxa de juros do País, para 2021 e próximos dois anos foram mantidas. Para 2021, ficou estável em 5,75% e em 6,50% para 2022 e 2023.

As expectativas dos economistas do mercado sobre o desempenho do câmbio se mantiveram no mesmo patamar da semana anterior. Para este ano, o dólar deve ficar em R$ 5.30, sendo o mesmo valor projetado para 2022, e R$ 5,20 para 2023.

5 dias

O IPCA de 5 dias úteis para 2021 também foi alterado. De 5,49%, na última semana, a estimativa foi puxada para 5,51%. Para o ano seguinte, o índice saiu de 3,66%, na última semana, para 3,70%, e ficou estável em 3,25% para 2023.

IGP-M mais alto

O IGP-M, considerado a inflação do aluguel, também deve ficar mais alto em 2021, de acordo com o Focus. A projeção para o índice aumentou de 18,52%, na última semana, para 18,81%. Para o ano seguinte, subiu de 4,35%, de acordo com o último boletim, para 4.50%. Em 2023, foi mantida em 4,00%.

Balança comercial e dívida líquida

Nesta edição do Focus, os economistas não fizeram ajustes na projeção da balança comercial para este ano, ficando em US$ 68 bilhões, mesmo montante apontado na última semana.

No entanto, puxaram para cima as estimativas para 2022: aumentou de US$ 60 bilhões, na última semana, para US$ 60,35 bilhões. E de US$ 57 bilhões para US$ 60 bilhões em 2023.

A participação da dívida líquida do setor público no PIB também deve ser maior para 2021, de acordo com o Focus. Foi elevada de 63,20%, no último boletim, para 62,48%. Para o ano seguinte e 2023, o montante foi revisado para baixo. De 65,65% caiu para 64,40% para 2022, e de 67,10% foi ajustada para 66,60%.

Sobre o autor
Julia Zillig
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