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inflação
Economia

IGP-M sobe 1,74% em março e soma 14,77% em 12 meses, segundo FGV

Resultado mensal ficou acima das estimativas do mercado, cuja mediana era de alta de 1,32%

Data de publicação:30/03/2022 às 09:19 -
Atualizado 2 anos atrás
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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 1,74% em março, ante alta de 1,83% em fevereiro, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou acima da estimativas do mercado, cuja mediana era de 1,32%.

A inflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M desacelerou de 16,12% para 14,77%, acima da mediana do levantamento, de 14,25% (projeções de 13,39% a 15,33%). No ano de 2022, o indicador acumula alta de 5,49%.

IGP-M sobe 1,74% em março, ante 1,83% em fevereiro, afirma FGV
Gasolina foi um dos itens que elevou o o IPC-M, índice que integra o IGP-M, segundo a FGV - Foto: José Cruz/Agência Brasil

A desaceleração do IGP-M de março foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que subiu 2,07%, ante 2,36% em fevereiro. O índice de preços no atacado acumula variação de 16,55% em 12 meses.

Preços ao consumidor e construção

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por outro lado, acelerou de 0,33% para 0,86% na margem, com inflação acumulada de 9,19% em 12 meses.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) também avançou na margem, de 0,48% para 0,73%, conforme já divulgado pela FGV. O indicador acumula alta de 11,63% em 12 meses.

Alta em sete das oito classes de despesas do IPC-M

Sete das oito classes de despesa componentes do IPC-M registraram avanço em março. A principal contribuição foi de Transportes (0,26% para 1,15%), com destaque para gasolina (-0,89% para 1,36%).

Também apresentaram aceleração em suas taxas de variação os grupos Alimentação (1,08% para 1,73%), Habitação (0,13% para 0,75%), Educação, Leitura e Recreação (-0,10% para 0,44%), Vestuário (0,20% para 0,91%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,05% para 0,17%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,26%).

Influências individuais

Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram para o avanço do IPC-M em março foram gasolina (-0,89% para 1,36%), licenciamento - IPVA (3,83% para 3,91%) e tomate (-2,53% para 13,89%). Aluguel residencial (1,10% para 1,44%) e cenoura (57,42% para 37,83%) completam a lista.

Por outro lado, as principais influências individuais de baixa foram etanol (-3,78% para -3,58%), plano e seguro de saúde (-0,49% para -0,49%) e desodorante (0,69% para -2,16%), seguidos por banana-prata (2,33% para -3,21%) e frango em pedaços (-2,54% para -0,62%).

Produtor amplo

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) industrial desacelerou a 1,59% no IGP-M de março, de 1,63% em fevereiro, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPA-M agropecuário também desacelerou no período, de 4,18% para 3,22%.

Com o resultado, o IPA-M industrial acumula alta de 5,84% no ano e de 14,72% nos 12 meses encerrados em março. Os preços ao produtor agropecuário acumulam alta de 9,44% em 2022 e de 21,16% em 12 meses.

Nas aberturas por estágios de processamento, a FGV apurou aceleração dos Bens Finais (1,21% para 2,75%), puxada pelo aumento dos preços de alimentos processados (-0,08% para 2,49%). O grupo de Bens Intermediários também avançou, de 1,50% para 2,06%, devido à alta de combustíveis e lubrificantes para a produção (5,40% para 8,02%).

As matérias-primas brutas, em contrapartida, arrefeceram de 4,16% em fevereiro para 1,53% em março, puxadas pelo alívio do minério de ferro (5,49% para -1,21%), milho em grão (7,92% para 2,48%) e café em grão (2,26% para -6,65%).

Os bens finais acumulam alta de 4,77% em 2022 e de 17,49% nos 12 meses encerrados em março. Os bens intermediários sobem 4,68% no ano e 26,91% em 12 meses. As matérias-primas brutas avançam 10,99% no ano e 7,22% no acumulado de 12 meses./ com Agência Estado

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