Inflação de alimentos: açúcar, carne bovina e café são os vilões de 2021
Frutas tiveram as maiores quedas nos preços
Açúcar, maracujá, carne bovina e café em pó foram os vilões da inflação de alimentos em 2021, mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Os preços de alimentos só não subiram mais, no agregado, porque houve itens que ficaram mais baratos, com destaque para o arroz e diversas frutas.
As contas do Ibre/FGV foram feitas com base nas variações acumuladas em 12 meses até novembro do IPC-DI, componente do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) que mede os preços ao consumidor.
Em nota, o Ibre/FGV destacou que "boa parte da inflação que sofremos em 2021 é culpa do cenário climático que castigou a produção agrícola brasileira até meados de outubro". O impacto foi forte nas carnes, pois são a criação de animais é "altamente dependente do milho e da soja para compor sua alimentação".
"Mesmo agora com a melhoria no cenário climático, há alguma demora no repasse da queda pela cadeia, além de outros custos que ainda impactam esse mercado, como o diesel em virtude do preço dos fretes".
Ibre/FGV
Inflação de alimentos em 2021
Maiores altas
- Açúcar refinado subiu 53,05%
- Maracujá subiu 52,02%
- Filé mingnon subiu 39,07%
- Café em pó subiu 38,69%
- Alimentos preparados e congelados de carne bovina subiram 33,71%
- Pimentão subiu 31,68%
- Açúcar cristal subiu 31,25%
- Frango em pedaço subiu 28,68%
- Feijão-fradinho subiu 25,97%
Maiores baixas
- Limão caiu 18,50%
- Maçã caiu 16,30%
- Banana da terra caiu 11,05%
- Arroz caiu 8,27%
- Banana nanica caiu 4,17%
- Feijão mulatinho caiu 2,02%
- Uva caiu 1,84%
- Pernil suíno caiu 1,27%
- Sucos de fruta caíram 1,27%
- Fígado bovino caiu 0,37%
Com Agência Estado