ETF com exposição a private equity no exterior, PEVC11, começa a ser negociado na B3
Índice de referência reflete desempenho de companhias que investem em pequenas e médias empresas com potecial de crescimento e rentabilidade
A partir desta quarta-feira, 31, investidores contam com mais uma opção em ETF na B3 com exposição ao exterior. Começou a ser negociado o Investo BlueStar Top 10 US Listed Alternative Asset Managers ETF, fundo que vai acompanhar um índice com as 10 maiores gestoras de private equity do mundo, listadas na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse).
As renomadas gestoras, entre elas a Apollo Global Management, Brookfield Asset Mangement e Blackstone, têm como foco empresas que ainda contam com o capital fechado, mas apresentam potencial de crescimento e, portanto, perspectivas de lançarem seus papeis na bolsa de valores. Os fundos de private equity são ainda pouco acessíveis aos investidor pessoa física.
O índice, o BlueStar Top 10 US Listed Alternative Asset Managers Index, por sua vez, reflete o desempenho de companhias com, pelo menos, 75% dos ativos operacionais ou da receita provenientes de ativos alternativos como o private equitty e venture capital. Ou seja, companhias que investem em empresas de médio e pequeno porte, mas com alto potencial de rendimento e expansão.
O ETF será negociado com o nome Investo PEVC e o código PEVC11, nos pregões da B3. A gestão do fundo é da Investo Gestão de Recursos e administração estará a cargo do BTG Pactual.
Com o PEVC11, passam a existir 75 ETFs listados e negociados na Bolsa de Valores do Brasil.
O que é ETF?
Essa sigla é uma abreviação para Exchange Traded Funds — fundos negociados em bolsa, em tradução livre para o português.
O nome já é bastante intuitivo. Ao contrário de outros tipos de fundos de investimentos, as cotas de ETFs são negociadas na própria bolsa de valores. Isto é, juntamente com ações e fundos imobiliários.
O objetivo de um ETF é replicar um índice ou um segmento de mercado, permitindo ao investidor ter exposição a eles de forma passiva. Isto é, acompanhando o seu desempenho geral. Na prática, é uma forma de seguir uma "média" daquele mercado, de acordo com critérios específicos. É por isso que esse tipo de produto também é chamado de "fundo de índice".
Além disso, por ser uma estratégia mais simples, as taxas cobradas pela administração do fundo tendem a ser menores do que fundos que possuem gestão ativa.