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Bolsa
Mercado Financeiro

Bolsa fecha em leve alta de 0,24%, aos 113 mil pontos, com Ibc-Br e varejo

B3 seguiu o ritmo das bolsas americanas e investidores repercutiram dados fracos da economia chinesa

Data de publicação:15/08/2022 às 17:51 -
Atualizado 2 anos atrás
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A Bolsa fechou o pregão desta segunda-feira, 15, em leve alta de 0,24%, aos 113 mil pontos, e o dólar subiu 0,35%, cotado a R$ 5,09.

O bom humor do Ibovespa acompanhou o comportamento positivo dos principais índices das bolsas de Nova York, que também concluíram o dia no positivo.

Bolsa
Alta do Ibc-Br de julho acima do esperado impulsionou o desempenho positivo da Bolsa nesta segunda-feira, 15 - Foto: Envato

Internamente, o desempenho positivo da B3, segundo Leticia Sanches, especialista em renda variável da Blue3, foi influenciado pela divulgação do Índice de Atividade Econômica (Ibc-Br) do Banco Central, que subiu 0,69% em julho, superando as expectativas de 0,25% projetadas pelo mercado e quebrando a sequência de duas quedas nos meses anteriores.

Dados da China surpreenderam negativamente o mercado

A semana teve início com a China surpreendendo negativamente o mercado, de acordo com Leticia, com dados econômicos abaixo do esperado.

A produção industrial subiu 3,8% em julho na comparação anual, abaixo da expectativa dos analistas de 4,6%. As vendas do varejo também aumentaram 4,6% no período, porcentagem também inferior ao projetado pelos especialistas.

"A economia chinesa, que vinha mostrando bons sinais de recuperação econômica após os impactos de medidas de contenção à covid-19, viu essa sequência ser interrompida. Os indicativos da demanda interna mais fraca aumenta a desconfiança do mercado sobre o ritmo do crescimento chinês".

Leticia Sanches, da Blue3

Analista-chefe da CMC Markets, Michael Hewson afirma que "a maior surpresa é por que alguém ainda se surpreende com isso", dada a relutância da China em relaxar sua política contra a covid-19, que provavelmente pesará ainda mais no crescimento econômico à medida que nos aproximamos dos meses de inverno.

"À medida que o clima fica mais frio, é improvável que as taxas de infecção diminuam, o que significa que a atividade econômica provavelmente permanecerá moderada e a demanda do consumidor permanecerá fraca".

Michael Hewson, da CMC Markets

"Essa falta de confiança decorre dessa política do governo chinês, bem como de um setor imobiliário onde os compradores estão retendo pagamentos de hipotecas de propriedades inacabadas. Esse pessimismo sobre a economia chinesa, à medida que avançamos no segundo semestre do ano, está se manifestando na fraqueza no atacado nos preços das commodities, principalmente o cobre, que está pesando sobre empresas como Antofagasta e Rio Tinto", completa.

O ANZ considera que os números mais recentes indicam "estagnação" na retomada econômica da China. Ainda segundo o banco australiano, o corte de juros anunciado nesta segunda pelo PBoC sugere que o Conselho de Estado, o gabinete da China, está "preocupado com o crescente desemprego entre os jovens".

Nesse cenário, o TD Securities resolveu reduzir sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2022, de 3,8% a 2,9%.

Segundo o banco de investimentos, a mudança reflete leituras fracas de indicadores divulgadas na noite do domingo, que fecharam uma "série de dados fracos" da economia chinesa.

Como consequência, as commodities como petróleo e minério de ferro recuaram forte nesta segunda-feira - em baixa de cerca de 3% e 6%, na sequência - já que a China é o maior importador do primeiro produto e maior consumidor do segundo.

O dia na Bolsa

A desvalorização das commodities renderam reflexos para as ações de empresas de siderurgia da Bolsa, como Vale, Gerdau, Usiminas e CSN, que fecharam o dia em baixa de 2,13%, 1,15%, 2,21% e 4,55%, respectivamente. Esse movimento acabou limitando uma alta mais forte do Ibovespa.

Na outra ponta, as ações do varejo empurraram a Bolsa para cima, com altas expressivas de varejistas como Via, Americanas e Magazine Luiza. / com Agência Estado

Maiores altas

EmpresaTickerVariação
AmericanasAMER3+17,82%
ViaVIIA3+14,78%
MéliuzCASH3+14,18%
Magazine LuizaMGLU3+12,29%
CVCCVCB3+9,79%

Maiores baixas

EmpresaTickerVariação
Irb BrasilIRBR3-9,09%
BraskemBRKM5-4,81%
CSNCSNA3-4,55%
3R PetroleumRRRP3-3,88%
SLC AgrícolaSLCE3-3,37%
Fonte: B3

Fechamento do mercado internacional

Bolsas americanas

  • S&P 500: +0,41% (428,87 pontos)
  • Dow Jones Industrial Average: +0,45% (33.912 pontos)
  • Nasdaq 100: +0,75% (13.667 pontos)

Bolsas europeias

  • Stoxx 600 (pan-europeu): +0,34% (442,36 pontos)
  • DAX (Frankfurt): +0,15% (13.816 pontos)
  • FTSE 100 (Londres): +0,11% (7.509 pontos)
  • CAC 40 (Paris): +0,25% (6.569 pontos)

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